A SRª KÁTIA ABREU (Bloco Maioria/PSD - TO. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, eu gostaria aqui de requerer, nos termos do art. 222 do Regimento Interno do Senado Federal, inserção em ata de voto de aplauso ao Sr. Eduardo Gomes, que é o leiloeiro conhecido como Eduardo Gomes Leiloeiro, pecuarista, engenheiro civil, pela idealização e realização do Leilão Pecuária Solidária, evento bienal que arrecada doações, Sr. Presidente, para diversas entidades e projetos sociais que cuidam de pessoas com deficiência, de pessoas carentes e de baixa renda.

            Essa é uma demonstração do quanto a agropecuária brasileira é solidária. No primeiro leilão, que ocorreu em Gurupi, ainda em 2011, arrecadaram-se R$450 mil, divididos entre cinco entidades do nosso Estado. Já em 2012, no segundo leilão, que aconteceu em Palmas, foram entregues a dez projetos sociais quase R$450 mil. Agora, na semana passada, em Paraíso do Tocantins, a terceira edição do leilão Pecuária Solidária arrecadou R$595 mil!

            São deficientes físicos, são deficientes mentais, são pessoas com deficiência nutricional. São várias entidades beneficiadas com esses recursos provenientes do Leilão Pecuária Solidária. Todo o rebanho é doado pelos produtores rurais.

            O leiloeiro Eduardo Gomes é quem tem a capacidade de articulação em todo o Estado do Tocantins e a credibilidade para arrebanhar todos esses produtos, essas matrizes, bezerros, bois e até caminhonetes zero quilômetro, conseguidas nas concessionárias, para que possamos fazer o Leilão Pecuária Solidária, que é um exemplo para o Brasil, transmitido pelo Canal do Boi. E nos enche de orgulho haver pessoas dessa natureza no nosso Estado.

            Conheço Eduardo Gomes há mais de 20 anos - o seu caráter, a sua integridade e, principalmente, a sua solidariedade em ajudar as pessoas. E ele é quem promove, e ele é quem faz o leilão, pessoalmente, no nosso Estado, e é esperado, a cada dois anos, com muita ansiedade. Ex-governadores, governadores do Estado participam desse grande evento, exemplo de solidariedade e de fé cristã.

            E eu gostaria, então, que o Senado Federal pudesse registrar em ata essa atitude tão solidária e tão humana de uma pessoa que a faz de forma abnegada - não é candidato, não é político -, apenas por gosto pessoal e para demonstrar ao País que os pecuaristas brasileiros são humanos e gostam de ajudar ao próximo.

            O SR. MAGNO MALTA (Bloco União e Força/PR - ES) - Pela ordem, Sr. Presidente.

            A SRª KÁTIA ABREU (Bloco Maioria/PSD - TO) - Também registro, Sr. Presidente, os dez anos aqui da transferência de renda. Faço também o reconhecimento ao Presidente Fernando Henrique Cardoso, que iniciou os programas como Bolsa Escola e Bolsa Alimentação, e não conseguiu fazer a união das duas bolsas por divergência de dois ministros. Mas, no próximo governo, então, o ex-Presidente Lula unificou essas duas bolsas, fez o Bolsa Família e ampliou o atendimento às pessoas. E a Presidente Dilma, como mulher, como mãe, como avó, continua, também, com o mesmo programa.

            Aquilo que veio e que vem solucionar problemas são programas que vieram para ficar. Usar essas articulações de que o Bolsa Família um dia poderá acabar, isso não é verdadeiro. Ele é aprovado em lei no Congresso Nacional. E nós teremos essa situação, esse instrumento para que nós possamos substituir a ausência do Estado - uma responsabilidade que é nossa; uma responsabilidade que é da classe política do País. Se essas pessoas precisam de Bolsa Família é porque os políticos do País falharam em algum lugar.

            Então, até que essas falhas possam ser minimizadas e que as pessoas tenham seu emprego digno, tenham escola para suas crianças, tenham saúde a altura, o Bolsa Família é da maior importância para suprir até mesmo uma refeição diária para muitas famílias deste País.

            Muito obrigada, Sr. Presidente.