DISCURSO ENCAMINHADO À PUBLICAÇÃO

NA FORMA DO DISPOSTO NO ART. 203 DO

REGIMENTO INTERNO DO SENADO FEDERAL,

PRIMEIRO SUBSIDIÁRIODO REGIMENTO COMUM.

O SR. EUNÍCIO OLIVEIRA (Bloco Maioria/PMDB -CE. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, senhoras e senhores, o Brasil, na década de 1950, sob a Constituição Federal de 1946, reintegrava-se à democracia.

     As liberdades públicas recuperadas, a disputa política sem restrições e a potencialidade econômica de um país agrário que mirava à indústria sinalizavam para uma nova época, uma outra etapa da vida republicana.

     A industrialização não era mera aspiração, mas um verdadeiro e estrito mandamento.

Lideranças políticas, empresários, intelectuais e largas parcelas da população percebiam a necessidade que o Brasil tinha em superar seu - até então - sempre constrangido desenvolvimento.

     O país precisava, com rapidez, superar o caráter eminentemente rural.

     É justamente nesses anos 50 que a comunicação social, até então apoiada basicamente em jornais e emissoras de rádio, também dá os seus primeiros passos rumo à modernidade tecnológica do mundo desenvolvido.

     É dentro desse singular cenário de transformações que entra no ar, às 8 da noite do dia 27 de setembro de 1953, nossa homenageada desta manhã, a TV Record, canal 7, de São Paulo.

     A introdução da televisão, inicialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, representaria um impacto extraordinário na vida do País, explicitada ao longo das décadas seguintes.

     Idealizada por Paulo Machado de Carvalho, a Record consagrou-se como a pioneira, a partir de uma programação voltada para a música, o esporte e o entretenimento.

     Com o correr do tempo, a Record ampliou sua programação, contemplando as preferências de uma audiência nacional diversificada e plural, ávida por novas informações.

     De forma gradual, a emissora ganhava afiliadas nos Estados da Federação, enquanto o jornalismo conquistava espaço, para então firmar-se como o carro-chefe da Rede Record de Televisão.

     Na atualidade, a Record abriga quase uma dezena de programas de corte eminentemente jornalístico.

     Atenta à evolução da sociedade, hoje a emissora atende a sua enorme e qualificada audiência com vários outros gêneros, como humor, telenovelas, seriados e programas de variedades.

     Para isso, mantém em seus quadros alguns dos melhores profissionais do mercado brasileiro, entre jornalistas, apresentadores, humoristas, atores e atrizes, cinegrafistas, técnicos, produtores e diretores.

     Tudo isso aliado à qualidade técnica impecável e com o melhor do que dispõe a tecnologia contemporânea. Ao oferecer qualidade, a Record evidencia o cuidado, a atenção e o respeito que dedica à sua audiência e aos seus anunciantes.

     Em perfeita sintonia com a dinâmica da vida contemporânea, além dos canais tradicionais, a Record leva suas mensagens às redes sociais, podendo igualmente ser acessada via Internet por todos os modelos de dispositivos móveis.

     Devo ainda destacar, Sr. Presidente, a importante ação da Rede Record, em favor do Brasil e de sua gente, em mais de 150 países de todo o planeta.

     Com sinal repetido nos cinco continentes, a Record tornou-se um formidável vetor de divulgação do nosso cotidiano para milhões de brasileiros que vivem em outros países, mas também para estrangeiros que pelo Brasil se interessam.

     Nesta linha, a Record, além de levar ao mundo notícias e informações acerca do cotidiano do Brasil, age como um relevante e promissor canal de difusão da imensa riqueza cultural de nosso País.

     Ao concluir, apresento meus cumprimentos ao eminente Bispo Edir Macedo e ao Presidente Luiz Cláudio Costa. Quero ainda congratular-me com os demais dirigentes e todos os funcionários da Rede Record, no Brasil e no exterior, pela passagem deste 60º aniversário.

     Que esta data seja o prenúncio de novas e importantes iniciativas em benefício do Brasil.

     Parabéns, Rede Record!

Muito obrigado.