Discurso durante a 201ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Referente à PEC nº 22 A/2000.

Autor
Flexa Ribeiro (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Fernando de Souza Flexa Ribeiro
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Outros:
  • Referente à PEC nº 22 A/2000.
Publicação
Publicação no DSF de 13/11/2013 - Página 81265

            O SR. FLEXA RIBEIRO (Bloco Minoria/PSDB - PA. Sem revisão do orador.) - Presidente, eu tinha me inscrito para encaminhar a votação. Mas como já iniciamos a votação, eu fico observando aqui como é que os Senadores da Base do Governo podem votar contra a população, porque a população se mostrou na emenda que encaminhou, Saúde +10. O +10 da receita bruta corresponde aos 18% da receita líquida que o Senador Cícero Lucena destaca hoje.

            Então, não é possível que este Governo, que só vai aplicar - isso é importante, Senador Renan- um ano, o Governo do PT só vai aplicar um ano o Orçamento para a saúde, em 2014, porque em 2015 já será outro governo, e tenho certeza de que não será do PT, porque o povo não esquece ao que está assistindo hoje aqui, a Base do Governo fazendo pressão para não se colocarem mais recursos para a saúde.

            E não adianta dizer, como o Senador Humberto Costa, que tiraram a CPMF. Votamos, sim, pela extinção da CPMF, porque não era mais necessária, porque o Governo fazia conta de chegar. Tirava o dinheiro, os 10 bilhões da CPMF do Orçamento para a saúde e colocava em outro lugar. Como está fazendo agora.

            E é bom, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, que se veja que se o Governo tivesse interesse em colocar mais recurso na saúde, Senador Renan, ele não pegaria os 50% das emendas individuais do orçamento impositivo e colocaria na saúde, retirando da saúde os 3 bilhões que as emendas representam. Ou seja, é uma conta de soma zero. Não adianta colocar as emendas dos Parlamentares para a saúde e tirar dos recursos da saúde o mesmo valor.

            Então, este é o Governo que gosta de enganar o povo, mas o povo não se engana para sempre; tenho certeza de que vai se lembrar disso nas eleições do ano que vem.

            Voto “sim”, por 18% para a saúde.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/11/2013 - Página 81265