Pronunciamento de Randolfe Rodrigues em 12/11/2013
Discurso durante a 201ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Referente à PEC nº 22 A/2000.
- Autor
- Randolfe Rodrigues (PSOL - Partido Socialismo e Liberdade/AP)
- Nome completo: Randolph Frederich Rodrigues Alves
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
Outros:
- Referente à PEC nº 22 A/2000.
- Publicação
- Publicação no DSF de 13/11/2013 - Página 81274
- Assunto
- Outros
O SR. RANDOLFE RODRIGUES (Bloco Apoio Governo/PSOL - AP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o encaminhamento é no mesmo sentido. Queremos, no mínimo... Houve, aqui, uma clara ação de esvaziamento do plenário. No mínimo, tem que haver uma avaliação dos resultados do que ocorreu aqui no plenário. Ocorreu um movimento de esvaziamento do plenário para que essa Proposta de Emenda à Constituição de financiamento da saúde não fosse aprovada.
Alguém tem que pagar o preço político por isso. Alguém tem que ser responsabilizado claramente por isso.
A SRª LÍDICE DA MATA (Bloco Apoio Governo/PSB - BA) - Pela ordem.
O SR. RANDOLFE RODRIGUES (Bloco Apoio Governo/PSOL - AP. Sem revisão do orador.) - Isso tem que ser dito claramente. Cada um tem a dor e a delícia de ser o que é e a dor e a delícia de pagar o preço político pelas posições que assume, sejam quais forem essas posições. Então, quem assumiu a posição política de votar contra o financiamento da saúde tem que assumir o preço político de votar assim. (Palmas.)
Quem assumiu o preço político de esvaziar o plenário nesta votação deve assumir. A minha posição política, Sr. Presidente, neste momento, é de que não há mais condição política, no dia de hoje, de continuar a votação no plenário para o que quer que seja, seja o segundo turno da PEC do orçamento impositivo, seja a emenda constitucional do voto aberto.
O encaminhamento que faço, se assim concordarem os demais colegas de Oposição, é para que, a partir de agora, nós entremos em regime de obstrução e não votemos mais nada. É o mínimo que podemos fazer para não concordarmos com isso, para pelo menos repudiarmos a manobra e o procedimento de esvaziamento do plenário, visando impedir a votação contrária ao financiamento da saúde.