O SR. EUNÍCIO OLIVEIRA (Bloco Maioria/PMDB - CE. Sem revisão do orador.) - Presidente, vai falar aqui quem procura agir ao invés de fazer discurso e não fazer na prática.

            A emenda que destina, a partir de janeiro de 2014, R$3,9 bilhões a mais para a saúde pública por ano, dinheiro novo para a saúde pública do Brasil, é de autoria do Senador Eunício Oliveira, primeiro signatário, e incorporada ao relatório pelo ilustre Líder Senador Eduardo Braga, com a assinatura e anuência de vários outros Senadores.

            Sr. Presidente, nós temos que votar. Ouvi aqui tantos discursos exaltados para votarmos o voto aberto, que é um sentimento das ruas, mas não é diferente o sentimento das ruas no sentido de melhorar a saúde pública do Brasil. Seria uma temeridade, uma irresponsabilidade nós não votarmos esta matéria que vai destinar, mediante a emenda do Senador Eunício Oliveira, R$3,9 bilhões de dinheiro novo à saúde pública do Brasil. E, na contrapartida do Governo, a Presidente Dilma se compromete a destinar outros R$4 bilhões. São quase R$8 bilhões de dinheiro novo para a saúde pública do Brasil.

            Então, discurso fácil eu não aceito. Os que defendiam que a gente tem que votar o voto aberto não querem fazê-lo amanhã, como propôs V. Exª. Se nós deixarmos esta matéria para amanhã, vamos sair daqui às 10 horas da noite e não vamos votar o chamado voto aberto.

            Portanto, o encaminhamento do PMDB, por intermédio deste Líder, é para que a gente faça agora, como foi combinado no início da sessão - e eu não acerto para não cumprir -, a votação do segundo turno, como propôs V. Exª e acatou a maioria dos Líderes desta Casa.