Discurso durante a 221ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Condolências pela morte do ex-governador do Estado de Sergipe Marcelo Déda.

Autor
Wellington Dias (PT - Partido dos Trabalhadores/PI)
Nome completo: José Wellington Barroso de Araujo Dias
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Condolências pela morte do ex-governador do Estado de Sergipe Marcelo Déda.
Publicação
Publicação no DSF de 04/12/2013 - Página 90026
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • REGISTRO, PRESENÇA, CERIMONIA, DESPEDIDA, MORTE, HOMENAGEM POSTUMA, CARREIRA, VIDA PUBLICA, EX GOVERNADOR, ESTADO DE SERGIPE (SE).

            O SR. WELLINGTON DIAS (Bloco Apoio Governo/PT - PI. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, primeiro convidando os Senadores a comparecer. Nós estamos em votação nominal.

            Mas queria, Sr. Presidente, registrar aqui dois fatos, um verdadeiramente muito triste.

            Ontem eu estive com outras lideranças, Senador Jorge Viana, em Aracaju, onde, na presença de familiares, na Casa do povo, no Palácio do Governo, celebramos o momento de despedida de um grande brasileiro, Marcelo Déda, Governador do Estado de Sergipe. Ali presentes a Presidenta da República, Dilma Rousseff, o ex-Presidente Lula, também um grande companheiro e amigo, sua esposa, filhos, filhas, a presença dos seus familiares e amigos, do Governador que toma posse no seu lugar, Jackson Barreto, a presença, enfim, de várias lideranças aqui do Senado, os Senadores por Sergipe, Valadares e Amorim, que estiveram ali presentes, Parlamentares federais, estaduais, enfim.

            Sr. Presidente, quero dizer o quanto é triste para todos nós ver uma pessoa com a idade de Marcelo Déda, praticamente 53 anos de idade, ter a sua vida ceifada, alguém que tem uma história neste País, na democracia, na Constituinte. Foi Vereador, Deputado Estadual, Prefeito de Aracaju, Governador.

            Ali pudemos ver, nos depoimentos, alguém que tem essa vida pública, e deixa para a sua família, de patrimônio, o apartamento onde mora e um veículo. Alguém que, até na hora de morrer, Sr. Presidente, preparou, conversou com a família, conversou com as lideranças políticas, chegou mesmo a demonstrar como queria a celebração, a presença do povo. Ele decidiu que queria ser cremado, que queria que as cinzas fossem jogadas no horto florestal. O Senador Jorge conheceu lá, em frente ao seu apartamento, algumas árvores que ele mesmo plantou. Ou seja, uma pessoa que, até na hora da morte, é grande. E alguém que, como cristão... Ontem, dois bispos davam o testemunho de quem acompanhou a sua trajetória nessa fase final.

            Eu tive o privilégio de estar com ele. E ali houve um momento de muita emoção, Sr. Presidente, muita emoção do povo, de quem teve o privilégio de conviver com Marcelo Déda. Eu quero dizer ao povo sergipano que todos nós, brasileiros - eu sou do Piauí, o Senador Suplicy. de São Paulo -, líderes de todos os lugares do Brasil, recebemos com muita tristeza essa perda. Essa perda que não tem como se calcular, para todo o Brasil, pela importância desse líder.

            Eu quero ainda, Sr. Presidente, dizer que o Senador Walter Pinheiro, que inclusive acompanha esses projetos em que estamos trabalhando, na área do vale transporte, aliás, da meia passagem, pediu que eu registrasse todo o seu apoio e empenho, mas, como um baiano, hoje está participando dessa cerimônia no seu Estado, em relação ao Marcelo Déda.

            Eu queria fazer esse registro e também justificar a posição dele e nossa favorável a esse projeto.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/12/2013 - Página 90026