O SR. CRISTOVAM BUARQUE (Bloco Apoio Governo/PDT - DF. Sem revisão do orador.) - Quero me somar à preocupação do Senador Paim. É inadmissível que esta Casa, com os recursos que ela custa ao Erário público, com nossos salários, com nossos custos, nossos funcionários do quadro, tenhamos servidores, como o ascensorista que, nesta manhã, para vir para cá, teve que pedir dinheiro emprestado para comprar passagem de ônibus. É inadmissível! É inadmissível! Eu diria mais: é uma imoralidade da parte da empresa, e com essa imoralidade estamos sendo coniventes. 

            Por isso o Senador Paim trouxe o assunto, e não podemos deixar passar um dia, dois que sejam, sem que isso seja resolvido. Essa empresa tem que pagar, ou o Senado tem que assumir. O que não se pode fazer é deixar pessoas trabalhando na Casa do povo, onde temos nossos bons salários, nosso serviço de saúde, e essas pessoas que trabalham aqui, sem as quais não podemos agir corretamente, até porque não haveria limpeza, ficam sem dinheiro para o transporte, sem vale-alimentação e com salário atrasado.

            O SR. PAULO PAIM (Bloco Apoio Governo/PT - RS) - Presidente, o Senador Aloysio me socorre aqui, ele que já foi Ministro da Justiça, no sentido de que isso é apropriação indébita. É caso de polícia, porque eles arrecadaram o dinheiro, receberam-no da Casa e ficaram com o dinheiro dos funcionários.

            Esse é o apelo que faço a V. Exª.