O SR. MARCELO CRIVELLA - Sr. Presidente, que prazer enorme voltar a esta Casa! Muito obrigado por me permitir extravasar um pouquinho da minha emoção.

            Quero saudar o Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal, o Deputado Henrique Eduardo Alves, da Câmara dos Deputados, agradecer as suas palavras, pedindo perdão aqui pela chateação. Quero saudar também o meu companheiro Eduardo Lopes, um caso de suplente que é muito melhor do que o titular. Quero saudar também o incansável Deputado Federal Mauro Benevides, sem o qual esta PEC não estaria hoje sendo promulgada, pela respeitabilidade que ele tem na Câmara dos Deputados, pelos seus dois mandatos imaculados no Senado Federal, pela sua carreira brilhante na Câmara dos Deputados, ele, que foi Presidente da República do nosso País, uma autoridade, um vulto da vida pública, conseguiu mobilizar, na Comissão Especial, nomeado pelo Presidente Henrique Eduardo Alves como seu Relator, seus companheiros para aprovarem essa matéria. Quero saudar também o Sr. Senador Eunício Oliveira, que representa aqui o bravo PMDB; saudar também o Presidente do meu partido, Marcos Antônio Pereira - muito obrigado, Presidente, por estar conosco; saudar também o Dr. Márcio, que representa aqui a TV Record, que está conosco; saudar o Sr. Henrique Batista e Silva, Presidente do Conselho Federal de Medicina; e também um grande Líder do meu Estado, Deputado Simão Sessim, com diversos mandatos, um imbatível Deputado da Baixada Fluminense, que nos honra muito com a sua presença - muito obrigado por ter vindo. Quero agradecer, também, à Bancada do PRB, que está aqui, meus companheiros - muito obrigado por vocês terem vindo, fico muito feliz. Quero agradecer também aos Srs. Senadores que também comparecem aqui; agradecer a presença da minha esposa e do gabinete, em especial, o Secretário-Executivo, Sr. Átila, companheiros que vieram do Rio de Janeiro, meus companheiro da educação física, Ernani, a todos os senhores - muito obrigado pela presença.

            Agradeço a minha esposa querida e digo, Senador Renan, que, quando tomei posse no Ministério da Pesca, tive que dizer que eu estava tomando posse para aprender, porque eu não sabia botar minhoca no anzol. Contudo, tenho uma vantagem que nenhum Ministro da Pesca tem: sou o único Ministro da Pesca casado com uma sereia - e já há muitos anos. Está ali a minha companheira querida. (Palmas.)

            Bom, eu quero ser muito breve.

            Primeiro, enalteço a figura de um Parlamentar por vezes controverso por suas posições, mas que é, eu diria, um vulto de sinceridade, de honestidade e de bravura na nossa Casa, que é o Deputado Bolsonaro. Quando eu, nas minhas orações, pedi a Deus que pudesse ser útil de alguma forma ao povo, à nossa gente sofrida e valente, sobretudo na área da saúde, um dia ele me aparece, portador das questões militares: “Crivella, nós podemos ajudar. Nós podemos fazer isso.” E, na sua imensa generosidade, Bolsonaro não é um cara de ficar na frente do proscênio, na ribalta. Ele vem para a frente do palco quando é chamado por uma questão que lhe incendeia a alma e o coração. Depois, ele volta para o fundo do palco, com a modéstia que caracteriza o homem da farda. Os homens da farda são assim. Eu tive a honra de servir ao Exército durante oito anos, uma honra que carrego na minha biografia.

            Pois bem, nós, então, começamos essa luta, e Deus nos ajudou, Bolsonaro. Deus nos ajudou, porque encontramos companheiros que, também devotados à causa do povo, ajudaram-nos, como esses brilhantes, essa constelação, sem a qual não teríamos dado um passo.

            Chegou à Câmara dos Deputados e sempre pregou com a bravura de um infante, de um paraquedista à porta de uma aeronave, que salta para cumprir uma missão.

            Pois bem, hoje, nós temos a alegria de vê-la promulgada pelos Presidentes da Câmara e do Senado. Serão médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, todo o quadro de saúde das Forças Armadas, com alta especialização e, mais do que tudo, com o espírito devotado de servir ao nosso povo, o que caracteriza a gente da farda brasileira. E não é de hoje, não é de hoje que nós construímos este País. Nossas instituições têm defeitos, mas nossos antepassados, nossos homens da farda lutaram muito, passaram dificuldades enormes, mas nos legaram uma herança da qual todos nós nos orgulhamos.

            Então, esse quadro de saúde - também os policiais militares e bombeiros da ativa e da reserva, por isonomia, vão ser alcançados -, eles vão levar para os hospitais nas áreas das fronteiras aquela atmosfera, aquele espírito de companheirismo, de urbanidade, de dedicação ao povo. Isso, tenho esperança, Bolsonaro, vai contagiar, vai contagiar, e vamos prestar um serviço bom para o nosso povo, um serviço melhor, mais atencioso. Vamos cuidar daqueles que, no leito de dor, não sabem se estarão vivos amanhã, cuja família chora ao redor da cama, desesperada para saber: “Meu Deus, será que estou fazendo o melhor pelo meu pai? Será que estou fazendo o melhor para a minha mãe? O que posso fazer para salvar meu filho?” Então, ali, terão também o braço forte e a mão amiga de oficiais, de sargentos, de suboficiais, de praças das três Forças e das Forças auxiliares.

            Só posso agradecer a Deus e aos meus companheiros. Espero ter prestado as homenagens que devo a todos vocês. Eu as fiz publicamente, para que fiquem registradas na gratidão do povo brasileiro não a mim, mas a esses que citei, que foram, realmente, os autores dessa obra.

            Muito obrigado. (Palmas.)