Discurso durante a 217ª Sessão Especial, no Senado Federal

Encerramento da sessão especial do Senado Federal destinada à comemoração do centenário de fundação da Universidade Federal de Itajubá/MG - Unifei.

Autor
Delcídio do Amaral (PT - Partido dos Trabalhadores/MS)
Nome completo: Delcídio do Amaral Gomez
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM, ENSINO SUPERIOR.:
  • Encerramento da sessão especial do Senado Federal destinada à comemoração do centenário de fundação da Universidade Federal de Itajubá/MG - Unifei.
Publicação
Publicação no DSF de 30/11/2013 - Página 89061
Assunto
Outros > HOMENAGEM, ENSINO SUPERIOR.
Indexação
  • ENCERRAMENTO, SESSÃO ESPECIAL, SENADO, COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, CENTENARIO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBA (UNIFEI), MUNICIPIO, ITAJUBA (MG), ESTADO DE MINAS GERAIS (MG).

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SECRETARIA DE TAQUIGRAFIA E REDAÇÃO DE DEBATES LEGISLATIVOS

   29/11/2013

            O SR. PRESIDENTE (Delcídio do Amaral. Bloco Apoio Governo/ PT-MS) - Muito obrigado, Reitor Dagoberto.

            Fico muito feliz por estar aqui com todos vocês. Aprendi muito, Reitor, com grandes mestres que tive, engenheiros e engenheiras... Estou vendo a Izabela, que é engenheira, que está aqui conosco. Aprendi muito em Itajubá. Quando o Luiz Gonzaga me falou dessa cerimônia, eu, imediatamente, topei, porque, se existe uma instituição de ensino superior de engenharia que é emblemática para a engenharia nacional, não tenho dúvida alguma de que é Itajubá. Não tenho dúvida alguma. Sem medo de ser feliz. Não tenho dúvida alguma.

            Estou Senador, mas sou engenheiro e corri muito trecho na vida. Graças à engenharia, pude conhecer bem o Brasil, não o Brasil de livro, não, mas o Brasil real, como dizem, o Brasil profundo, um Brasil que muitos brasileiros e brasileiras talvez não conheçam. E conheci trabalhando, trabalhando como engenheiro, como outros grandes companheiros meus e companheiras que estão aqui presentes.

            Em todos os lugares, Reitor, por onde andamos, sempre um respeito incomparável aos engenheiros de Itajubá. Em todos eles! E eu, pessoalmente, que convivi com vários engenheiros de Itajubá, não vi nenhum “nó cego”, não vi nenhum camarada ruim de serviço; muito pelo contrário, uns mais brilhantes, outros menos, mas todos eles excelentes profissionais. Todos! Todos! Sem exceção. Pode até ter sido coincidência, Reitor, mas foi muita coincidência ao longo de toda a minha vida como engenheiro. Foi muita coincidência. Conheci engenheiros de Itajubá neste Brasilzão inteiro. Aliás, acho que foi o Afonso que falou aqui que há engenheiros de Itajubá no Nordeste, no Norte, no Sul do Brasil, no Sudeste, no Centro-Oeste. Você citou a Planel aqui... Há engenheiros de Itajubá em todos os lugares e todos que eu conheci absolutamente bem-formados e competentes, que dão conta do recado. E não apenas quando está tudo bem, viu, Reitor? Eu convivi com engenheiro de Itajubá quando o trem estava feio, quando o negócio estava brabo. Nem nós acreditávamos que conseguiríamos chegar aonde estava planejado. Mas chegamos, graças, principalmente, a essa referência que Itajubá sempre representou para todos nós engenheiros do Brasil.

            Portanto, eu quero, cumprida a finalidade desta sessão, mais do que nunca, desejar a todos, a todos aqueles que fizeram Itajubá, a todos aqueles que já partiram, a todos aqueles que continuam carregando essa bandeira importante da Universidade Federal de Itajubá... Eu quero mais do que nunca registrar aqui esta justa homenagem, justa homenagem a uma escola que tem... A história da engenharia no Brasil se confunde com a história da Universidade de Itajubá.

            Para mim, é uma honra, como engenheiro, presidir esta sessão. E eu quero desejar, meu caro Reitor, na sua pessoa, que Deus continue abençoando e iluminando a Universidade Federal de Itajubá, com seus professores, com sua equipe administrativa, com seus alunos, com suas alunas e com as famílias da nossa querida cidade de Itajubá, que também é uma cidade referência para todos nós, pelo seu povo trabalhador, progressista, hospitaleiro.

            O povo mineiro é absolutamente especial; um, povo, que cingiu sua história com uma maneira de ser absolutamente brasileira - uma cultura brasileira, uma história brasileira - e que, assim, carrega, acima de tudo, os nossos momentos difíceis e, especialmente, as vitórias que obtivemos na construção de um grande Brasil, um Brasil mineiro.

            Meu bisavô era mineiro: Antônio Avelino do Amaral Neto. Foi lá para Corumbá levando uma boiada. Um mineiro que foi para o meu Estado e não voltou; ficou lá. Mais um mineiro pelo mundo.

            Mas, acima de tudo, o povo mineiro serviu e serve de referência para todos nós e que nos ajudou a construir um grande Brasil, aliás, que vai nos ajudar a construir um grande Brasil. A gente tem uma grande caminhada. E, se Deus quiser, meu caro Reitor Dagoberto, finalmente, a caminhada dos engenheiros, entre eles os engenheiros de Itajubá.

            Parabéns pelos cem anos dessa profícua atividade da Universidade Federal de Itajubá!

            Que Deus abençoe e ilumine os caminhos de vocês, que, sem dúvida alguma, serão lindos, porque lastreados num grande passado!

            A vocês o meu muito obrigado.

 

            O SR. PRESIDENTE (Delcídio do Amaral. Bloco Apoio Governo/ PT-MS) - A sessão está encerrada.

            (Palmas.)

(Levanta-se a sessão às 17 horas e 16 minutos.)


                        

             V:\SLEG\SSTAQ\SF\NOTAS\2013\20131129SE.doc 2:43



Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/11/2013 - Página 89061