Pela ordem durante a 22ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Pesar pelo falecimento do Deputado Federal e ex-Presidente do PSDB, Sérgio Guerra.

Autor
Paulo Paim (PT - Partido dos Trabalhadores/RS)
Nome completo: Paulo Renato Paim
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Pesar pelo falecimento do Deputado Federal e ex-Presidente do PSDB, Sérgio Guerra.
Publicação
Publicação no DSF de 07/03/2014 - Página 6
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, VOTO DE PESAR, MORTE, SERGIO GUERRA, EX SENADOR, EX-DEPUTADO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), ESTADO DE PERNAMBUCO (PE), ELOGIO, VIDA PUBLICA.

            O SR. PAULO PAIM (Bloco Apoio Governo/PT - RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Senador Jorge Viana, eu tive a satisfação de conviver, durante alguns anos, aqui neste plenário, com o Senador Sérgio Guerra. Por isso, eu já dedicaria, quando subisse hoje à tribuna, uma fala sobre esse homem público. Portanto, Sr. Presidente, deixo aqui registrada minha total solidariedade, minhas condolências aos familiares, amigos e colegas do ex-Senador Sérgio Guerra, que faleceu hoje pela manhã no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde tratava uma doença grave desde o início de fevereiro.

            Sérgio Guerra foi um dos maiores líderes do PSDB (eu que estou dizendo isso). Homem de diálogo, de firmes convicções e de cumprir acordos. Aqui, quando eu dialogava com ele, Senador Alvaro Dias, ele me dizia: “Paim, com isso eu concordo, conte com meu apoio; com isso eu não concordo.” Isso eu respeito muito na política: o cumprimento dos acordos.

            A política brasileira, com certeza, perdeu um homem público de enorme valor. Atualmente, Deputado por Pernambuco; foi Presidente do PSDB, como aqui foi dito já pelo Senador Alvaro Dias (não vou repetir), mas reitero aqui meu sincero pesar pelo falecimento do ex-Senador Sérgio Guerra.

            Senador Alvaro Dias, permita que eu diga que eu peguei a nota do PSDB, que diz que Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito Deputado Estadual.

            Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo mandato à Assembleia Legislativa.

            Em 1989, ocupou os cargos de Secretário Estadual de Indústria Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo de Miguel Arraes.

            Foi eleito Deputado Federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998.

            Reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato do nosso querido Miguel Arraes.

            Em 1999, deixou o PSB e entrou no PSDB, Partido que presidiu e onde ficou até a sua morte. Participou do primeiro governo do nosso colega, aqui, Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.

            Guerra tornou-se Senador da República, por Pernambuco, em 2002, com 1.675.779 votos. Na eleição à Presidência da República, em 2006, coordenou a campanha do governador Geraldo Alckmin.

            Em 23 de novembro de 2007, Sérgio foi eleito presidente do PSDB, substituindo Tasso Jereissati. Ocupou o posto até 18 de maio de 2013.

            Na sua gestão, modernizou todo o processo de comunicação do PSDB.

            Enfim, eu cito alguns detalhes que vão na mesma linha do que falou o Senador Alvaro Dias.

            Ele foi um homem que incrementou o diálogo com todos os setores da sociedade - jovens, sindicalistas.

            Enfim, termino dizendo somente isso, Sr. Presidente, palavras minhas: Sérgio Guerra foi, foi para o alto, como muitos já foram e para onde todos nós iremos, para o mundo da eternidade, mas seus ideais, seus pensamentos, com certeza, ficam para a reflexão de todos nós.

            Solidariedade total à família, aos amigos, enfim, ao Brasil, que perdeu um grande homem público.

            Era isso, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/03/2014 - Página 6