Pela ordem durante a 38ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Apoio instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as denúncias contra a administração da Petrobrás e defesa do impeachment de Dilma Rousseff.

Autor
Mário Couto (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Mário Couto Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
POLITICA ENERGETICA, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), PRESIDENTE DA REPUBLICA, IMPEACHMENT.:
  • Apoio instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as denúncias contra a administração da Petrobrás e defesa do impeachment de Dilma Rousseff.
Publicação
Publicação no DSF de 27/03/2014 - Página 264
Assunto
Outros > POLITICA ENERGETICA, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), PRESIDENTE DA REPUBLICA, IMPEACHMENT.
Indexação
  • APOIO, REQUERIMENTO, INSTALAÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), OBJETIVO, INVESTIGAÇÃO, DENUNCIA, ADMINISTRAÇÃO, PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), DEFESA, IMPEACHMENT, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA.

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco Minoria/PSDB - PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é interessante como Senadores e Senadoras do Governo ficam enfurecidos e enfurecidas com a oposição, quando a oposição, Sr. Presidente, tem a obrigação moral de questionar o Governo. Ou querem acabar com a oposição brasileira? Temos, constitucionalmente, o dever de fiscalizar o Governo Federal. Por muito tempo nos tiraram e por muito tempo a ditadura da Presidenta Dilma vem fazendo com que este Senado seja cada vez mais submisso a ela.

            Ora, a Senadora falou do tempo da Petrobras de Fernando Henrique Cardoso. É muito diferente, Brasil - aqueles que me assistem. Hoje, a Petrobras está falida. Quem faliu a Petrobras? Foi a roubalheira do Governo do PT!

            Esta é a grande realidade, que não pode ser negada. E a realidade dói! A realidade dói!

            Roubaram a Petrobras! Acabaram a Petrobras!

            Presidente, eu não vou demorar, porque há oradores e eu já falei hoje. Já estou descendo, Presidente.

            Mas eu estou indo além. Eu assinei a CPI, mas estou apresentando o impeachment da Presidenta Dilma. É meu dever e minha obrigação. É o que manda a Constituição brasileira em seu art. 51 e em seu art. 85. É o que manda a Lei nº 1.787, no seu art. 14... Lei nº 1.078, perdão, em seu art. 14. É o que diz a lei.

            Nós, como Senadores, ou qualquer pessoa pode apresentar impeachment contra a Presidenta. E eu estarei apresentando impeachment contra a Presidenta.

            Sr. Presidente, ao descer desta tribuna, quero lhe confessar que nunca tinha visto tão grande cinismo. Como é que uma Presidenta da Petrobras diz que não conhecia e que ela foi enganada? Se ela declara isso, ela é burra; ela é burra e deve ser presa. Porque, qual é o administrador público que não tem conhecimento daquilo que se passa dentro de uma empresa do tamanho da Petrobras, da responsabilidade da maior empresa brasileira? Era a maior. Era uma das maiores do mundo, e o PT acabou. Como é que a própria Presidenta do Brasil, a Presidenta Dilma, diz que assinou um documento, mas que não sabia o que tinha dentro do documento? Aí cabe o meu dever, Presidente - e já desço -, cabe o meu dever de pedir o impeachment da Presidenta. Doa a quem doer! Custe o que custar! Mesmo que seja arquivado por aqueles que se ajoelham ao pé da Presidenta e que não olham para o povo e para o seu País!

            Eu tenho o dever de dizer aos meus filhos, Senadora - já vou descer, Senadora; já vou descer, Senador Pedro -, tenho o dever de dizer aos meus filhos, no futuro, que, como Senador da República, cumpri com a minha responsabilidade e pedi o impeachment da Presidenta da República...

(Interrupção do som.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco Minoria/PSDB - PA) - Já vou descer. Só quero um minuto, Sr. Presidente.

             Tenho o dever, Senador Pedro Taques, de ver que os arts. 51 e 85 da Constituição me dão esse direito, que a Lei nº 1.079, de 1950, me dá esse direito. É um crime o que ela cometeu. Pior, Senador Pedro Taques: ela declarou o crime, Senador, crime de improbidade! Ela declarou que cometeu o crime, Senador! Depois, veio a Diretora declarando, também, que cometeu o crime! E nós...

(Interrupção do som.)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco Minoria/PSDB - PA) - Eu queria falar até os 5 minutos, mas, em respeito à Senadora, vou descer.

            E nós, Senador, temos de ouvir a seguinte frase: “Ah, estão fazendo isso porque é campanha eleitoral.” Ora, Senador, isso é brincadeira. Quando pegam um político ladrão, sabe o que é que o político diz, Presidente? Sabe, Pedro Taques, quando algemam um político ladrão, quando pegam um político ladrão, sabe o que é que eles dizem? “Ah, não, isso aí é perseguição política”. É ou não é verdade? É a primeira frase do corrupto ladrão, é esta: “Isso é perseguição política.” É o que estão dizendo agora. “Ah, estamos em época de eleição. É perseguição política.” Envergonham-me aqueles que falam isso. Envergonham o Brasil.

            Ao descer desta tribuna, brasileiros e brasileiras, paraenses: o PT veio...

(Interrupção do som)

            O SR. MÁRIO COUTO (Bloco Minoria/PSDB - PA) - Última frase.

            O PT veio para esta Pátria não para praticar corrupção, veio para roubar o Brasil. Acabaram com a Petrobras!

            Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 27/03/2014 - Página 264