Discurso durante a 48ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Registro da canonização do Padre José de Anchieta; e outro assunto.

Autor
Eduardo Suplicy (PT - Partido dos Trabalhadores/SP)
Nome completo: Eduardo Matarazzo Suplicy
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM, IGREJA CATOLICA. HOMENAGEM.:
  • Registro da canonização do Padre José de Anchieta; e outro assunto.
Publicação
Publicação no DSF de 08/04/2014 - Página 75
Assunto
Outros > HOMENAGEM, IGREJA CATOLICA. HOMENAGEM.
Indexação
  • VOTO DE APLAUSO, PAPA, CONFERENCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL (CNBB), MOTIVO, CONCESSÃO, TITULO, IGREJA CATOLICA, JOSE DE ANCHIETA, SACERDOTE, ELOGIO, VIDA PUBLICA.
  • HOMENAGEM POSTUMA, VOTO DE PESAR, MORTE, JOSE WILKER, ELOGIO, VIDA PUBLICA.

            O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco Apoio Governo/PT - SP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Prezado Senador Ruben Figueiró, quero hoje prestar duas homenagens: uma, à canonização, decidida pelo Papa Francisco, do Padre José de Anchieta. Inclusive, venho requerer, nos termos do art. 222 do Regimento Interno, voto de aplauso a Sua Santidade o Papa Francisco, à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e à Arquidiocese de São Paulo, pela canonização, no último dia 3, do Padre José de Anchieta, como terceiro santo que desenvolveu seu ministério no Brasil.

            O Papa Francisco proclamou Santo o "Apóstolo do Brasil", por meio da assinatura de um decreto, na última quinta-feira, 3 de abril, em Roma.

            Na manhã desse domingo, dia 6, milhares de fiéis lotaram a Catedral Metropolitana de São Paulo - a Catedral da Sé - na missa solene, comovente, em Ação de Graças pela Canonização de São José de Anchieta. A cerimônia foi presidida pelo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, concelebrada por Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito, pelos Bispos Auxiliares e por um numeroso clero presente na Catedral.

            Antes da missa, houve uma bonita cerimônia no pátio do colégio, onde foi feita também uma homenagem justamente ali, na capela fundada por São José de Anchieta, e que se tornou o lugar onde foi fundada a metrópole de São Paulo. Hoje, a terceira maior do mundo.

            Dom Odilo, em sua homilia, observou que todos são encorajados a imitar o exemplo de São José de Anchieta e a crer que a santidade não está fora do alcance, a qual, em última análise, expressa-se na profunda sintonia e comunhão com Deus.

Peçamos a Deus que nos dê a graça de olhar para São José de Anchieta e aprender dele as lições que ele nos ensina para os nossos dias e ter nele um companheiro, alguém que está ao nosso lado também como um intercessor que olha para as nossas necessidades e as apresenta a Deus.

            Mieczyslaw Smyda, provincial da Província Centro-Leste do Brasil, da Companhia de Jesus, falou sobre a vida e a obra de Anchieta, destacando os 44 anos de sua dedicação na missão evangelizadora dos Jesuítas no Brasil:

A convivência com os pobres, o diálogo evangelizador e a catequese foram grandes marcas desse nosso Apóstolo do Brasil. Ele aprendeu a servir aos diferentes e mais necessitados não pela imposição, mas pela atração e convencimento. Como vela, que se consome para irradiar a luz, calor e vida, assim se esvaziou a vida desse nosso Santo, em nossas terras.

            Estavam lá também o Governador Geraldo Alckmin, que destacou o quanto Padre José de Anchieta constitui-se numa pessoa de um valor extraordinário e de reconhecimento tão grande por todos os paulistanos, paulistas e brasileiros.

            No próximo dia 24, anunciaram Dom Cláudio Hummes e Dom Odilo Scherer, às 18 horas, horário de Roma, o Papa Francisco presidirá missa em ação de graças pela canonização de Anchieta, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma. O Padre José de Anchieta, um dos fundadores da cidade de São Paulo, será o terceiro santo brasileiro. Ele se junta a Madre Paulina, canonizada pelo Papa João Paulo II, em 2002, e a Frei Galvão, proclamado Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, em 2007, pelo Papa Bento XVI.

            É importante que nós, agora - brasileiros e, sobretudo, nós, paulistanos e paulistas, e também os capixabas -, tenhamos no Padre José de Anchieta um santo assim considerado, principalmente por sua dedicação. Ainda que de saúde frágil, veio ao Brasil aos 19 anos de idade, primeiro a Salvador, depois a São Paulo, esteve no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, e fundou cidades na região, como Iperuí, Itanhaém, Cananeia e outras. E ali escreveu seus poemas.

            Ele percorria, com frequência, as praias e ia até o planalto, ao local onde acabou fundando a cidade de São Paulo, no local onde fica o Pátio do Colégio, ao tempo em que o Estado de São Paulo tinha apenas cento e oitenta e poucas pessoas.

            E por ele ser um desbravador e ter justamente percorrido o caminho da serra no trajeto entre São Paulo e o litoral paulista, exatamente por isso, à época em que o Governador Adhemar de Barros inaugurou a via que liga São Paulo a Santos e ao litoral, foi dado o nome de Via Anchieta a uma das mais conhecidas estradas de rodagem do Brasil, que tem um significado especial não só para todos nós que moramos no Estado de São Paulo, mas para brasileiros de todos os Estados.

            Desde os seus 19 anos, ao aportar no Brasil, José de Anchieta, resolveu conviver com os índios, com tal dedicação e amor a eles que aprendeu o Tupi-Guarani. Mais do que isso: através dos cantos e das formas de brincar, do teatro, etc., ele resolveu também escrever o primeiro dicionário e gramática Tupi-Guarani, prezado Senador Ruben Figueiró. Quer dizer, é uma pessoa de extraordinário talento e dedicação.

            Quando houve guerra entre os índios e os franceses e portugueses, ele se colocou, inclusive, como refém voluntário para promover o entendimento e a paz. Era um homem dedicado à educação e uma pessoa que soube promover a boa convivência entre os povos indígenas originários do Brasil e os visitantes que aqui chegaram, portugueses e pessoas de outras nacionalidades.

            Com esse espírito de quem quer realmente promover a paz e por seu exemplo e dedicação ao longo de toda a sua vida é que, secundando a beatificação do Padre Anchieta, que já havia sido beatificado pelo Papa Bento XVI, agora, logo no seu segundo ano de mandato, o Papa Francisco, conhecedor do trabalho dos Jesuítas, em especial do Padre Anchieta, no Brasil, lhe confere essa canonização.

            Quero aqui saudar, cumprimentar Dom Odilo Scherer, Dom Cláudio Hummes, a Reitora da PUC, o Presidente do Tribunal de Justiça, o Deputado Gabriel Chalita e tantas autoridades que ali estiveram presentes. Cumprimento Agnaldo Rayol, que, ao cantar a Ave Maria, o fez de maneira tão bela que comoveu a todos os presentes na cerimônia de homenagem à canonização do Santo Padre José de Anchieta.

            Quero também, Presidente Ruben Figueiró, hoje prestar uma homenagem ao extraordinário ator brasileiro José Wilker de Almeida, falecido no último sábado, aos 67 anos, vítima de infarto do miocárdio, e apresentar as condolências à sua companheira, Cláudia Montenegro, às filhas Isabel, Mariana e Madá, e também ao corpo de atores e de atrizes que, de maneira tão emocionada, prestaram seus depoimentos, os mais belos, pelas emissoras de rádio e de televisão desde o último sábado.

            Assim, requeiro inserção em Ata de pesar pelo falecimento de José Wilker de Almeida.

            A dramaturgia brasileira está de luto; perdeu um de seus filhos mais talentosos, admirados e queridos: o ator, diretor, narrador, apresentador e crítico de cinema José Wilker. Durante quase 50 anos de carreira, ele trabalhou em mais de 30 novelas e 70 filmes, além de minisséries e programas de TV.

            Nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, em 20 de agosto de 1947. A mãe, Raimunda, era dona de casa, e o pai, Severino, caixeiro. Ainda criança, mudou-se com a família para o Recife, onde estudou teatro e dirigiu espetáculos pelo sertão. Em especial, jovem, ali em Recife, estudando teatro, foi um dos protagonistas do Novo Teatro, que procurava escolher as peças exatamente levando em conta em que medida poderiam ser levados ao conhecimento do público os problemas sociais e como superá-los. Essa foi uma de suas qualidades.

            Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1967, aos 19 anos, para estudar Sociologia na PUC-RJ. Porém, logo abandonou o curso para se dedicar exclusivamente ao teatro.

            Como muitos dos nossos grandes atores, José Wilker nunca passou por uma escola de teatro para exercer o ofício. A formação artística do menino de Juazeiro do Norte, no Ceará, começou aos oito anos de idade, dia após dia, como ele contou em entrevista à Globo News em 2012 - abre aspas -:

Ouvi muito rádio, era a janela para o mundo que tinha. Fui muito ao circo, vi muito palhaço... Junto com isso aconteceu uma coisa para mim quase acidental, mas formadora, que foi participar de um movimento de teatro que se fundava em Recife, cuja função era ilustrar o método de alfabetização do Paulo Freire.

            Ora, Paulo Freire, levando em conta a situação dos oprimidos, procurou fazer com que as pessoas fossem alfabetizadas debatendo os problemas do seu dia a dia. E, justamente, José Wilker achou importante que o teatro pudesse complementar essa ação educadora.

            A carreira de José Wilker foi marcada por personagens célebres. O primeiro protagonista de sucesso foi Mundinho Falcão, em Gabriela, adaptação do romance de Jorge Amado, um marco na história da teledramaturgia brasileira. Essa novela tem sido reproduzida e também foi para o cinema, para deleite de todos nós que tanto apreciamos o trabalho notável: Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado.

            Em 1985, viveu Roque Santeiro, personagem central da trama escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva, uma das novelas de maior sucesso da televisão.

            Outro personagem carismático foi Giovanni Improtta, de Senhora do Destino, onde interpretou um ex-bicheiro e lançou bordões repetidos em todo o País.

            Ele atuou em mais de 40 filmes. Um dos destaques foi a interpretação de Vadinho, em Dona Flor e seus Dois Maridos. Em Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues, viveu Lorde Cigano, artista que cruzou o Brasil em uma caravana, fazendo espetáculos mambembes.

            A última participação como ator de novelas e de extraordinário sucesso foi, em 2013, em Amor à Vida, de Walcyr Carrasco, na qual interpretou o médico Herbert.

            José Wilker fazia e entendia de arte.

            Amigos e colegas de trabalho de José Wilker comentaram a perda do ator. Todos foram unânimes em destacar o talento dele, sua alegria de viver, o dom natural para a arte. Consideraram uma perda irreparável e que sem ele a dramaturgia fica mais pobre.

            E assim como sua filha escreveu em rede social, agora só resta muito amor e saudade; saudade do homem, do ator, do pai, do diretor, do crítico, dos seus personagens e do seu exemplo de vida, que fica para todos nós.

            Sr. Presidente, Ruben Figueiró, hoje, o cineasta Cacá Diegues, justamente o diretor de Bye Bye Brasil, Deus é Brasileiro e Xica da Silva, entre outros filmes, escreve um depoimento sobre o cinéfilo ator e diretor que amava o cinema de forma diversa e indistinta.

            Aqui leio as palavras de Cacá Diegues, numa homenagem tão bela a José Wilker:

Conheci José Wilker num set de filmagem, e a ele voltamos juntos em pouco menos da metade de meus filmes. Em 1975, eu já estava no final da primeira semana de filmagem de “Xica da Silva”, quando recebi recado do ator que deveria fazer o Conde Valladares dizendo que não ia mais participar do filme por causa de outros compromissos.

A primeira pessoa em que pensei para substituí-lo foi Wilker, que eu já havia visto e admirado em palcos de teatro e cenas na televisão.

A meu pedido, nosso produtor Jarbas Barbosa o procurou nos camarins do Teatro Ipanema, e três dias depois ele estava conosco em Diamantina (MG), participando de sua primeira cena na produção, um banquete selvagem na companhia de Zezé Motta.

Atendendo a meu angustiante apelo, sem nunca ter me visto antes, deixava temporariamente o mesmo Teatro Ipanema em que acabo de vê-lo pela última vez, deitado no mesmo palco em que tanto brilhou ao longo de sua carreira.

Fizemos seis filmes juntos. Eu e Renata Magalhães ainda produzimos seu único filme como Diretor, “Giovanni Improtta”, lançado no ano passado. Em todos esses trabalhos, nunca o vi queixar-se de doença, sentir-se mal, reclamar do corpo. Ele era sempre uma locomotiva arrastando o elenco com seu ânimo e sua inteligência.

Não é que estivesse sempre bem-humorado. Como todo sábio, ele também tinha seus momentos de fastio e desgosto. E não vacilava em expô-los a quem quer que estivesse à sua frente, fosse qual fosse a hierarquia ou protocolo presumido.

Minha longa amizade com ele foi construída em torno de nosso amor comum pelo cinema, que ele cultivava na companhia dos cerca de 4.000 títulos que estava sempre a assistir no porão bem arrumado da sua casa.

Quando fazíamos filmes juntos, enquanto estávamos trabalhando, citávamos um ao outro conceitos, cenas e autores de grandes mestres. Ou não.

Wilker tinha pelo cinema esse amor diverso e indistinto característico de grandes cinéfilos como Henri Langlois, o fundador da memória cinematográfica - ele sabia da qualidade de um clássico diante de uma chanchada, mas não distinguia a importância de ver e gostar dos dois.

Wilker fez teatro, cinema e televisão desde o início de sua carreira até sua morte. Sei de jovens produtores e diretores que contaram com ele, em papéis grandes ou pequenos, praticamente sem remuneração, apenas para ajudar os que estavam começando ou dar uma força aos veteranos em dificuldades.

Assim como os jovens fazem seu serviço militar, ele não parou nunca de fazer seu “serviço artístico”, com amor pelo cinema brasileiro e pelo próprio Brasil, um dos faróis de sua existência.

Filho de caixeiro-viajante e dona de casa, Wilker veio do Nordeste. Primeiro de Fortaleza, onde nasceu; depois de Recife, onde passou a maior parte de sua juventude. Como todo nordestino sensível, ele foi capaz de observar com emoção a miséria à sua volta e se dedicar, desde sempre, a combatê-la politicamente.

Além de tarefas no Movimento Popular de Cultura do Recife, como ativista e membro de seu corpo de alfabetizadores, Wilker escolhia os filmes e peças que fazia à luz de suas ideias. Ele precisava acreditar na qualidade do que ia fazer, mas não vacilava em se juntar ao projeto que lhe falasse ao coração e à mente, voltado ao progresso social do país.

O grande artista foi embora, mas sua obra está aí para sempre, a serviço nosso e de nossos filhos, netos, assim por diante.

O que ele fez e deixou para nós será sempre imortal. Como no poema de Rimbaud, José Wilker é um oceano azul no horizonte do que se encontra a eternidade.

            Meus queridos visitantes, de que Estado são? (Pausa.)

            Santa Catarina.

            Senador Ruben Figueiró, vamos dar as boas-vindas a essas senhoras e senhores que, certamente, também são admiradores de José Wilker.

            Não sei se escutaram também a minha homenagem ao Padre José de Anchieta, que foi canonizado no dia 3 pelo Papa Francisco.

            Mas quero fazer um agradecimento pessoal e especial ao José Wilker. Era 1985 e, pela primeira vez, depois de 20 e poucos anos, São Paulo e outras capitais poderiam, novamente, ter eleições diretas para prefeito. Fomos candidatos a Prefeito de São Paulo o ex-Presidente Jânio Quadros, o posteriormente Presidente Fernando Henrique Cardoso e eu fui candidato pelo PT, havia ainda Francisco Rossi e outros candidatos. Jânio Quadros teve 37%; Fernando Henrique Cardoso, 34%; e eu tive quase 20%.

            Ainda nesses dias, eu estava me lembrando que diversos atores, como Lélia Abramo, Antônio Fagundes e tantos outros, resolveram prestar depoimentos a meu favor. Dentre eles, José Wilker.

            Ele falou aproximadamente coisas como as seguintes, prezado Senador Ruben Figueiró: olhem, eu vim lá do Ceará, onde, muitas vezes, vi alguns políticos que ofereciam dentaduras e diversos outros bens, para que conseguissem angariar votos nas eleições. E ainda nesta eleição, lá em Pernambuco, vieram pedir a mim que eu desse depoimentos sobre certos políticos de partidos, mas que também estavam com procedimentos tais como aqueles que eu, de maneira alguma, aprovo. Mas eu gostaria de transmitir a vocês todos, aqui em São Paulo, que, se quiserem um candidato que vai defender o interesse público e não vai ter procedimentos tais como aqueles, que realmente leve a política com muita integridade, seriedade e com os melhores valores no sentido de se alcançar justiça em nosso País, então... Aí ele próprio recomendou o meu nome - Eduardo Matarazzo Suplicy - para candidato a prefeito. Não ganhei a eleição, mas o fato de ter pessoas como José Wilker recomendando meu nome trouxe a mim um grande ânimo para continuar a luta pelos ideais que aqui transmito a cada momento.

            Quero apenas, para concluir, dizer que poucos artistas tiveram tantas declarações tão belas, e quem quiser pode acessar os sites relativos a José Wilker e vão verificar os depoimentos tão bonitos de pessoas como Beth Faria, Cacá Diegues, Tony Ramos, Andréa Beltrão, Marieta Severo, Paulo Betti, Gilberto Braga, Aderbal Freire Filho, pessoas como aquelas que interagiram com ele em todos os palcos, Beth Goulart, Paulo Goulart, Renée de Vielmond, Mônica Torres, sua filha Isabel e todos aqueles que com ele conviveram, como Milton Gonçalves, Stênio Garcia, Maitê Proença, Marcelo Serrado, Vera Holtz, dentre outros tantos.

            Que bom que tenhamos como um exemplo, um espelho, sobretudo para aqueles que amam o teatro e o cinema, pessoas que honraram tão bem a sua profissão e que serão sempre exemplo para todos nós como o de José Wilker!

            Muito obrigado, Presidente Ruben Figueiró.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/04/2014 - Página 75