O SR. PAULO PAIM (Bloco Apoio Governo/PT - RS. Sem revisão do orador.) - Senador Renan Calheiros, de forma muito rápida, primeiro, cumprimentar V. Exª que, quando apresentou o seu programa como candidato à presidência da Casa, disse, efetivamente, que ia reduzir gastos, e assim está fazendo.

            Em segundo lugar, dizer que tenho dialogado muito com V. Exª, que tem nos recebido em toda oportunidade em que o procuramos para dialogar principalmente sobre questões que envolvem os movimentos sociais. Nessa questão específica, V. Exª ainda me disse que teria uma reunião da Mesa. Eu não sou membro da Mesa, mas V. Exª, de forma muito transparente, disse: “Passa lá, Paim, e acompanha a exposição do secretário do setor.” Nós queremos o melhor para a Casa e, naturalmente, para os profissionais que levam o nosso trabalho a todo o Brasil. Por isso, Senador Renan Calheiros, quando me falaram que haveria um corte de 40% dos funcionários, eu fiquei assustado. Depois, disseram-me que eram 30%, baixando depois para 20%. Na reunião, de que tive a satisfação de participar, V. Exª disse que a redução de gastos é de 15% no contrato. Isso fez com que eu ficasse, digamos, mais aliviado. Falei bastante com o Senador Jorge Viana. Lembro-me de que lá eu usei uma frase, no único momento em que falei, e a repeti aqui no plenário: para aqueles que não trabalham, que se faça uma lista, que se busque, se tiver que afastar, aqueles que efetivamente estão com desvio de função e não estão trabalhando, na linha de preservar aqueles que, efetivamente, estão sempre aqui à disposição de todos nós. Sei que é esse também o seu entendimento. Sei que vai haver muito diálogo na busca de uma solução que preserve principalmente, como foi colocado por todos os Senadores aqui, o trabalho. O trabalho, para mim, é vida. Cheguei a dizer numa oportunidade que, para mim, trabalho é lazer, que não consigo entender alguém que não trabalhe, pois ele é desprovido do lazer. O trabalho, para mim, é tão fundamental nas nossas vidas que se complementa com o lazer.

            Era isso, Sr. Presidente.