O SR. RUBEN FIGUEIRÓ (Bloco Minoria/PSDB - MS. Sem revisão do orador.) - Muito grato a V. Exª.

            Sr. Presidente, minha presença neste instante é para homenagear a memória de um homem simples e cordial que tive a oportunidade de conhecer e por quem guardo respeito e muitas saudades. Trata-se do jornalista Marciano Lopes, que faleceu no dia 8 de julho, aos 74 anos, em Campo Grande, capital do meu Estado, Mato Grosso do Sul, em decorrência de Acidente Vascular Cerebral.

            Iniciou-se como jornalista do extinto Jornal do Comércio, aliás, jornal pioneiro da imprensa na capital do meu Estado. Após deixar o periódico, fundou o semanário O Repórter, onde atuou até a sua morte.

            O Repórter, Sr. Presidente, era uma espécie de tabloide de elaboração artesanal e de circulação praticamente gratuita, no qual ele fazia quase tudo: era redator, revisor e editor. O que mais me agradava era que a linha editorial do periódico não era ferina nem de elogios fáceis; era justa.

            Era o Marciano uma pessoa agradável e, na simplicidade dele, conseguia a simpatia de todos. Sua personalidade se destacava pela afabilidade. Conheci-o quando estava iniciando a minha carreira política, enquanto Deputado, nos anos 70, e sempre vi nele o mesmo porte.

            Pelas características de sua própria vida e pelo respeito que ele tinha de todos os seus colegas de imprensa e de homens públicos com quem conviveu, entre os quais me incluo, a morte dele está certamente sendo sentida no coração de todos os seus conterrâneos sul-mato-grossenses.

            Que fique registrado, Sr. Presidente, nos Anais desta Casa, esses meus sentimentos pela sua ausência eterna e a minha solidariedade à sua família.

            Muito grato a V. Exª pela oportunidade.