O SR. MAGNO MALTA (Bloco União e Força/PR - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - V. Exª está fazendo comigo aquilo que eu faria com V. Exª. Aliás, a Bíblia diz: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também.“ Por isso, agradeço a V. Exª por me dar a oportunidade de fazer este registro.

            Faço o registro de que, hoje, saiu uma pesquisa no meu Estado, o Espírito Santo, que é a capa do jornal A Gazeta:“População do Espírito Santo, 85%, quer redução da maioridade penal. E aí segue a pesquisa: 71% contra a legalização da maconha; 70% contra o aborto; 85% a favor da redução da maioridade penal; e 70% a favor da família tradicional, nos moldes de Deus.

            Alerto - nós estamos num processo de Presidência da República - que o debate da família, da redução da maioridade penal e do aborto virá para o processo eleitoral. Digo isso porque viajei neste País durante 90 dias, quando busquei, Senador Paim, legenda para ser candidato, que me foi negada pelo meu partido sem explicação. Mas, sem problema! Eu vou cruzar este País ao lado do Pastor Everaldo, discutindo essas bandeiras. E alerto o meu Estado, que é a segunda violência do País, que candidatos a governadores e a presidente que não tiverem coragem de entrar no debate da redução da maioridade penal, que não tiverem coragem de entrar no debate da vida, tratando desde o aborto à famigerada Lei da Palmada, que afronta de forma irresponsável a família deste País, vai pagar um preço duro.

            Por isso, quero parabenizar o jornal A Gazeta por ter feito a pesquisa.

            E registro, ao final deste meu um minuto, Sr. Presidente, que a Copa das Copas encerrou.

            Eu estava no Mineirão, quando houve o famigerado ou o fatídico 7 a 1, e vi uma torcida com um misto de euforia, tristeza e dor e que, a cada dois minutos, ficava de pé e fazia elogios à Presidente da República. Sabe por quê? Porque o efeito do anestésico Copa acabava ali, e aquilo que o inconsciente havia armazenado - sem ser psicólogo - veio à tona.

            A Copa das Copas não. Essa é a Copa de Pasadena, essa é a Copa da Lei da Palmada, essa é a Copa do Mensalão. Isso tudo veio à mente dos torcedores que elogiavam a Presidente dentro do estádio, de dois em dois minutos, como fizeram também no encerramento da Copa.