Pronunciamento de Renan Calheiros em 17/12/2014
Fala da Presidência durante a 188ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal
Registro do recebimento de carta do senador Pedro Simon referente à devolução de saldo de sua cota de passagem.
- Autor
- Renan Calheiros (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AL)
- Nome completo: José Renan Vasconcelos Calheiros
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Fala da Presidência
- Resumo por assunto
-
SENADO.:
- Registro do recebimento de carta do senador Pedro Simon referente à devolução de saldo de sua cota de passagem.
- Publicação
- Publicação no DSF de 18/12/2014 - Página 505
- Assunto
- Outros > SENADO.
- Indexação
-
- REGISTRO, RECEBIMENTO, CARTA, AUTORIA, PEDRO SIMON, SENADOR, ASSUNTO, DEVOLUÇÃO, SALDO, COTA, PASSAGEM, ENFASE, REDUÇÃO, DESPESA, SENADO, VERBA, INDENIZAÇÃO, CORREIO, HORA EXTRA.
O SR. PRESIDENTE (Renan Calheiros. Bloco Maioria/PMDB - AL) - Nós agradecemos muito mesmo, de
público, quero mais uma vez dizer isso ao Senador Jorge Viana, que, como 1º Vice-Presidente do Senado Federal,
foi fundamental para que nós chegássemos a esses resultados.
Quero, para deixar registrado nos Anais, dizer que nós recebemos hoje do Senador Pedro Simon uma
carta em que o S. Exª faz questão de registrar a devolução de R$1.473.749,60 de saldo de sua cota de passagem.
É evidente que todos os Senadores estão participando com a devolução dos seus saldos e foi exatamente
por isso que nós tivemos, nesse item de passagens, uma involução muito grande. Nós gastamos, em 2010, R$16
milhões - as medidas foram tomadas pelo Presidente José Sarney -; em 2011, nós gastamos R$11 milhões; em
2012, R$7 milhões; em 2013, R$5 milhões e, em 2014, apenas R$2,839 milhões.
Nós tivemos, também, com relação à verba indenizatória uma queda muito grande - muito grande.
Com relação à conta de correio - outra conta importante do Senado Federal, por que já chegamos a pagar
R$16milhões -, tivemos uma redução para R$2,593 milhões.
Horas extraordinárias: nós já chegamos a pagar, aqui no Senado, por horas extraordinárias, R$63 milhões;
hoje, estamos pagando R$4,9 milhões.
Assim, todos os itens da Casa, nessa economia de R$530 milhões, sobretudo nesse processo de transparência.
Foram grandes e pequenas modificações, todas muito difíceis. Todas dificílimas. Uma das mais difíceis
foi permitir que servidores que ocupam cargo em comissão pudessem ser chefes de gabinete. Foi a primeira
e foi muito difícil.
E depois tivemos a mais difícil de todas, que foi colocar os salários dos servidores do Senado Federal no
teto constitucional, porque uma liminar do Supremo obrigou que nós citássemos, um a um, todos os servidores
- quase mil - que estavam além do teto. E nós tivemos que citar um a um, cumprindo a liminar, e colocar a
folha do Senado dentro da Constituição.
Então, foram pequenas medidas e grandes medidas, com as mesmas dificuldades.
Senador José Sarney.