Fala da Presidência durante a 188ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Registro do recebimento de carta do senador Pedro Simon referente à devolução de saldo de sua cota de passagem.

Autor
Renan Calheiros (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AL)
Nome completo: José Renan Vasconcelos Calheiros
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
SENADO.:
  • Registro do recebimento de carta do senador Pedro Simon referente à devolução de saldo de sua cota de passagem.
Publicação
Publicação no DSF de 18/12/2014 - Página 505
Assunto
Outros > SENADO.
Indexação
  • REGISTRO, RECEBIMENTO, CARTA, AUTORIA, PEDRO SIMON, SENADOR, ASSUNTO, DEVOLUÇÃO, SALDO, COTA, PASSAGEM, ENFASE, REDUÇÃO, DESPESA, SENADO, VERBA, INDENIZAÇÃO, CORREIO, HORA EXTRA.

O SR. PRESIDENTE (Renan Calheiros. Bloco Maioria/PMDB - AL) - Nós agradecemos muito mesmo, de

público, quero mais uma vez dizer isso ao Senador Jorge Viana, que, como 1º Vice-Presidente do Senado Federal,

foi fundamental para que nós chegássemos a esses resultados.

Quero, para deixar registrado nos Anais, dizer que nós recebemos hoje do Senador Pedro Simon uma

carta em que o S. Exª faz questão de registrar a devolução de R$1.473.749,60 de saldo de sua cota de passagem.

É evidente que todos os Senadores estão participando com a devolução dos seus saldos e foi exatamente

por isso que nós tivemos, nesse item de passagens, uma involução muito grande. Nós gastamos, em 2010, R$16

milhões - as medidas foram tomadas pelo Presidente José Sarney -; em 2011, nós gastamos R$11 milhões; em

2012, R$7 milhões; em 2013, R$5 milhões e, em 2014, apenas R$2,839 milhões.

Nós tivemos, também, com relação à verba indenizatória uma queda muito grande - muito grande.

Com relação à conta de correio - outra conta importante do Senado Federal, por que já chegamos a pagar

R$16milhões -, tivemos uma redução para R$2,593 milhões.

Horas extraordinárias: nós já chegamos a pagar, aqui no Senado, por horas extraordinárias, R$63 milhões;

hoje, estamos pagando R$4,9 milhões.

Assim, todos os itens da Casa, nessa economia de R$530 milhões, sobretudo nesse processo de transparência.

Foram grandes e pequenas modificações, todas muito difíceis. Todas dificílimas. Uma das mais difíceis

foi permitir que servidores que ocupam cargo em comissão pudessem ser chefes de gabinete. Foi a primeira

e foi muito difícil.

E depois tivemos a mais difícil de todas, que foi colocar os salários dos servidores do Senado Federal no

teto constitucional, porque uma liminar do Supremo obrigou que nós citássemos, um a um, todos os servidores

- quase mil - que estavam além do teto. E nós tivemos que citar um a um, cumprindo a liminar, e colocar a

folha do Senado dentro da Constituição.

Então, foram pequenas medidas e grandes medidas, com as mesmas dificuldades.

Senador José Sarney.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/12/2014 - Página 505