Pela Liderança durante a 31ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Satisfação com os benefícios que irão decorrer do leilão de concessão da Ponte Rio-Niterói, ocorrido hoje, a exemplo da redução do valor do pedágio.

Autor
Marcelo Crivella (PRB - REPUBLICANOS/RJ)
Nome completo: Marcelo Bezerra Crivella
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
TRANSPORTE:
  • Satisfação com os benefícios que irão decorrer do leilão de concessão da Ponte Rio-Niterói, ocorrido hoje, a exemplo da redução do valor do pedágio.
Publicação
Publicação no DSF de 19/03/2015 - Página 345
Assunto
Outros > TRANSPORTE
Indexação
  • ELOGIO, ATUAÇÃO, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA, MOTIVO, REALIZAÇÃO, LEILÃO, CONCESSÃO, PONTE, LIGAÇÃO, NITEROI (RJ), RIO DE JANEIRO (RJ), ENFASE, REDUÇÃO, PREÇO, PEDAGIO, INVESTIMENTO, INFRAESTRUTURA.

            O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco União e Força/PRB - RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, nós vivemos momentos difíceis na vida nacional. Há episódios lamentáveis de corrupção envolvendo doleiros, funcionários, políticos, mas não se resume apenas a isso. Há também membros do Judiciário protagonizando cenas lamentáveis, que envergonham a nacionalidade.

            Eu gostaria, hoje, de quebrar um pouco esse momento de tantas notícias lastimáveis para falar de uma coisa boa. Hoje, nós tivemos no meu Estado do Rio de Janeiro o leilão de concessão da ponte sobre a Baía de Guanabara, a conhecida Ponte Rio-Niterói.

            Seis empresas participaram do leilão, e venceu uma empresa do Paraná, EcoRodovias.

            A boa notícia é que o preço do pedágio vai cair para os fluminenses. Hoje, quem atravessa a ponte para ir trabalhar ou para alcançar o interior do Rio vindo da capital paga R$5,20. A partir de 1º de junho, o preço será de R$3,70. O preço era R$5,20, mas havia um reajuste já previsto para agosto. Provavelmente esse preço iria para R$6,00.

            Mas não é só isso que a empresa vencedora dará de benefício pela concessão que hoje obteve no leilão. Ela também se comprometeu a investir R$800 milhões durante o prazo da concessão, aliás, nos próximos anos, pois a concessão é longa e vai durar 30 anos. Mas, logo nos próximos anos, ela fará um mergulhão lá em Niterói para facilitar o escoamento dos que vêm do Rio em direção ao interior ou à antiga capital fluminense. Vai haver um mergulhão em Niterói. Vai haver também um acesso direto à Linha Vermelha, o que facilitará muito o trânsito da Avenida Brasil. E ela se comprometeu, também, a efetuar uma avenida portuária adjacente ao fundo da baía, onde hoje temos docas. 

            Essas boas notícias, Sr. Presidente, são acompanhadas de uma outra que eu gostaria aqui de ressaltar. Como membro da Bancada Popular do Rio de Janeiro, eu várias vezes presenciei, nas vezes em que acompanhei a Presidenta da República ao meu Estado, diversos líderes empresariais e até mesmo políticos pedindo a ela que fizesse a renovação da concessão para a atual concessionária. E a Presidenta sempre insistiu muito em permitir que o contrato vencesse - foi um contrato de 20 anos -, para que houvesse o leilão e nele se obtivessem os melhores resultados para a população.

            Não é fácil governar. É fácil criticar, sobretudo depois que os fatos ocorrem. Quando governamos, vivemos debaixo de circunstâncias e tomamos as medidas que achamos serem as melhores. Passam-se dez, quinze anos, com o beneplácito de quem já verificou na prática se aquilo deu certo ou não, e, então, vêm os sábios - eu não sei se diria sábios; acho que são mais fariseus -, para simplificar as coisas e dizer: “Aquela medida foi errada.”

            Ele não se apresentou na época em que a medida foi tomada para alertar, para ajudar, para prever, mas, depois, ele se apresenta como sábio, como o senhor das soluções. Isso ocorre com todos os governos.

            O Presidente Fernando Henrique tomou uma decisão que, a seu tempo, foi aplaudida por todos: dar à Petrobras uma competitividade de uma empresa privada para que ela pudesse crescer. Quando descobrimos o pré-sal, e a Petrobras estava muito bem, suas ações cresciam no mercado, todos aplaudiam essa decisão. É fácil, agora,...

(Soa a campainha.)

            O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco União e Força/PRB - RJ) - ... quando a empresa foi vítima de inesperado e imprevisto - eu não sei se alguém poderia prever - assalto, como esse que ocorreu à nossa maior empresa estatal, dizer que aquela medida foi imprópria. Mas, naquela época, ninguém dizia isso.

            A Presidenta da República também hoje é acusada de diversas medidas que tomou naquele cenário, naquele instante movida por seus ideais e com as melhores intenções. Hoje, os sábios de plantão, os entendidos a acusam. Mas eu quero parabenizá-la pelo leilão de hoje da Ponte Rio-Niterói, quero parabenizar também o nosso Ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, e dizer a eles que, como fluminense, me congratulo, os parabenizo e lhes agradeço, em nome do povo da minha terra, porque, a partir de agora, a partir de 1º de junho, o pedágio será de R$3,70, e teremos as obras necessárias.

(Interrupção do som.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 19/03/2015 - Página 345