Discurso durante a 59ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Autor
Rose de Freitas (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/ES)
Nome completo: Rosilda de Freitas
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
TRABALHO:
Publicação
Publicação no DSF de 01/05/2015 - Página 78
Assunto
Outros > TRABALHO
Indexação
  • HOMENAGEM, DIA INTERNACIONAL, TRABALHO, INCENTIVO, LUTA, AUTORIA, TRABALHADOR, DEFESA, DIREITOS E GARANTIAS TRABALHISTAS.

            A SRª ROSE DE FREITAS (Bloco Maioria/PMDB - ES. Sem revisão da oradora.) - Eu não me incomodo. Seu discurso é absolutamente brilhante.

            Permita-me, Presidente, quero fazer aqui uma saudação ao Dia do Trabalho. Não há muito, neste País, a se comemorar hoje nessas relações do trabalho com os poderes constituídos, qualquer um que seja: a morosidade do Judiciário, a morosidade do Parlamento, a certa indiferença com que os assuntos da classe trabalhadora hoje são tratados no conjunto de obras que são executadas para a classe trabalhadora.

            Mas amanhã é o Dia do Trabalho. Eu queria dizer a V. Exª que me preparei para fazer um histórico das lutas das classes trabalhadoras.

            Quero dizer a todos os trabalhadores do meu País que temos que manter viva a nossa atenção, viva a nossa pressão, vivo o nosso debate, viva a nossa coerência de que através do diálogo, da posição firme, a classe trabalhadora não há de perder os seus direitos já tão aquinhoados ao longo desta trajetória dentro do Parlamento, Poder Judiciário e Executivo.

            Todos sabem que, sem essa relação respeitosa, sem essa relação de permanência, atenção e debate, a classe trabalhadora sempre acaba perdendo alguma coisa, quando se trata do Poder Legislativo, Poder Judiciário e Poder Executivo. É uma luta renhida, mas sobre a qual não deporemos arma nenhuma. E podem contar com nosso trabalho também de vigilância, de cooperação e de construção.

            No Dia Nacional do Trabalho, é hora de reunir as forças, estar dentro do nosso lar com nossa família. Mas, aqueles que não a tiverem, tenham a convicção e a certeza de que viver é lutar. Meu pai dizia que viver não é só lutar, porque a vida é um combate permanente e só abate os fracos, e a classe trabalhadora deste País é forte e, agora, está mais unida do que nunca e atenta. Não foi a classe trabalhadora que levou o País a essa crise que aí está, mas pode ser a classe trabalhadora, unida, e o povo brasileiro, atento, que podem ajudar o Brasil a sair deste momento dramático em que se encontra.

            Muito obrigada.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/05/2015 - Página 78