Discurso durante a 52ª Sessão Especial, no Senado Federal

Sessão especial destinada a homenagear os povos indígenas.

Autor
Telmário Mota (PDT - Partido Democrático Trabalhista/RR)
Nome completo: Telmário Mota de Oliveira
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Sessão especial destinada a homenagear os povos indígenas.
Publicação
Publicação no DSF de 17/04/2015 - Página 215
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • HOMENAGEM, DIA INTERNACIONAL, INDIO, APOIO, LUTA, MELHORIA, QUALIDADE DE VIDA, COMUNIDADE INDIGENA.

            O SR. TELMÁRIO MOTA (Bloco Apoio Governo/PDT - RR. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador João Capiberibe, eu quero, primeiro, parabenizá-lo pela iniciativa de V. Exª de proporcionar esta Sessão Especial; agradecer aos servidores do Senado a forma como nos apoiaram neste trabalho, ultrapassando, inclusive, todos os tempos que eram previstos; e saudar aqui o Flávio - Presidente da Funai -, o Maurício, a Sônia, a Deputada e todas as lideranças indígenas que aqui estiveram.

            Mas aqui ficou uma coisa. Eu conheço comunidade, porque eu nasci em comunidade. Para o sonho de todos que vieram aqui, para cada fala que foi feita aqui, o parente quer uma resposta ou ele acha que vai ter uma resposta. Eu estava falando isso agorinha para o Senador João Capiberibe. Para toda fala dessa, ele entende que vai haver uma resposta, e é isso que nós temos que fazer.

            Está gravado tudo o que foi falado. Vamos nos debruçar sobre todas as falas e vamos encaminhar a solicitação das providências daquilo que realmente é iminente.

            Nós vimos aqui, numa linguagem rápida: o desaparelhamento da Funai, a falta de estabilidade e de recursos para que a Funai volte a ampliar os seus espaços. Na Bahia, não só o cacique, como a Funai é recebida à bala. Isso não pode acontecer neste momento. Nós vimos aqui a questão dos ianomâmis. Hoje eu sei, não só na Bahia, mas tenho o depoimento de outros lugares, que é muito dinheiro, e eu conheço todos.

            Eu já estive com o Ministro da Saúde, Selmo, pedindo as providências. Ele ficou de nos dar até a semana que vem. Senão, nós vamos abrir a CPI, sim. Vou abrir e disse para ele: “Olha, eu vou abrir a CPI, inclusive para pegá-lo.” Se for o caso, vamos pegar ministro, Presidente. Eu sou da Base, mas a minha base são os meus povos, e, lá, vocês são os meus povos - você sabe disso, Anselmo. Então, se a CPI não tomar as medidas, nós vamos tomar.

            E as outras reivindicações, aqui, Sônia: as questões das PECs; o Estatuto do Índio, que está há 20 anos parado, sobre o qual ninguém falou, mas nós vamos correr atrás disso, porque é necessário, eu pedi o apoio já do Maurício para isso.

            Então, eu tenho o apoio aqui do Senador Capiberibe, e nós vamos encaminhar tudo isso, para darmos uma resposta para todos.

            Uma boa noite, muito obrigado, bom retorno e felicidades. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 17/04/2015 - Página 215