O SR. JORGE VIANA (Bloco Apoio Governo/PT - AC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, colegas Senadores, eu queria fazer dois registros neste pronunciamento.

            No primeiro deles, eu queria registrar que uma pessoa a quem tenho na melhor conta e estima, José Graziano da Silva, foi reeleito como diretor da FAO. Brasileiro, que muito tem feito na busca de igualdade social, José Graziano foi reeleito para um mandato de mais quatro anos, que exercerá até julho de 2019. O ex-Ministro José Graziano foi eleito na 39ª Conferência da FAO e contou com a quase unanimidade do apoio dos diferentes países. O brasileiro José Graziano da Silva é o atual Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e foi candidato único nessa eleição, sendo reconduzido com o voto de 177 países dos 182 que estavam presentes à 39ª Conferência da entidade em Roma. Eu faço esse registro, porque entendo que é um dos cargos mais importantes que um brasileiro exerce no mundo.

            Graziano foi Ministro da Segurança Alimentar e Combate à Fome em 2003/2004, no primeiro mandato do Presidente Lula; coordenou o Programa Fome Zero; e passa a ser uma referência hoje no mundo inteiro, ocupando agora, pela segunda vez, a FAO, que é a entidade das Nações Unidas para agricultura e alimentação.

            Esse trabalho liderado pelo Presidente Lula, que teve sequência pela Presidenta Dilma, é a experiência brasileira que agora tem a possibilidade de se institucionalizar em um órgão dos mais importantes das Nações Unidas, que é a FAO. O Presidente Lula esteve presente em Roma, na eleição do Graziano, e ficou muito feliz, porque sabe o significado dessa reeleição do nosso companheiro José Graziano para seguir na Diretoria-Geral da FAO.

            Eu penso que o Brasil ganha, o mundo ganha. Nós certamente vamos ter a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em boas mãos, fazendo com que o mundo seja mais igual, mais justo.

            Sr. Presidente, eu não pretendo me alongar, mas quero aproveitar e fazer o registro de um ato de que não pude participar hoje. Eu estava participando de um debate sobre gestão pública na OAB promovido pelo IDP, com o ex-Presidente do Banco Central Armínio Fraga e o Antoninho Trevisan. Eu já estava com essa agenda há um tempo, com esse compromisso assumido, e não pude estar presente no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, quando a Presidenta Dilma fez o lançamento da nova etapa do Programa de Investimentos em Logística.

            Alguns colegas já falaram, uns criticando. O meu Líder Humberto Costa fez uma referência ao programa. E eu venho aqui para cumprimentar a Presidenta Dilma e o Ministro Nelson Barbosa, que é o Ministro do Planejamento, e dizer que esse é o caminho que o Brasil espera que o Governo da Presidenta Dilma possa trilhar neste segundo mandato.

            Um número grande de governadores estava presente, e a Presidenta lançou a nova etapa do Programa de Investimentos em Logística hoje pela manhã aqui em Brasília, dando sequência ao trabalho que - eu não tenho nenhuma dúvida - vai fazer com que o Brasil retome os investimentos e retome o crescimento. Nesse contexto, estão previstos 198 bilhões em investimentos, sendo 69,2 bilhões entre 2015 e 201, e 129,2 bilhões a partir de 2019. Eles estão divididos: rodovias, 66 bilhões; ferrovias, 34 bilhões; e aeroportos, 8,5 bilhões. O resultado da primeira etapa vai se somar agora ao trabalho que a Presidenta Dilma anuncia.

            Eu, particularmente, não tenho nenhuma dúvida de que o Brasil tem agora um instrumento. Feito o ajuste fiscal, feita essa correção na economia, que ainda está em processo legislativo, todos nós tínhamos uma expectativa de que o Governo da Presidenta Dilma retomasse um instrumento que possa ser o mais forte aliado na geração de emprego e na melhoria da infraestrutura do País, fazendo isso através de um chamamento para que a iniciativa privada cumpra a sua parte. A etapa das ferrovias, por exemplo - ainda há pouco, falava aqui o Senador Raupp -, prevê um conjunto grande de ferrovias e um investimento que o setor privado concessionário também possa fazer, ajudando para que o Brasil possa ter uma melhor infraestrutura e possa ter criada a infraestrutura base para o desenvolvimento do nosso País, não exclusivamente com recursos do Tesouro, com recursos do Governo Federal, mas com o risco, o envolvimento e o investimento da iniciativa privada.

            Ficam aqui, Sr. Presidente, caros colegas Senadores, estes dois registros que estou fazendo: a reeleição do José Graziano para a FAO e a apresentação feita pela Presidenta Dilma.

            Mais uma vez, quero cumprimentar o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Sei que ele é um grande técnico, que tem uma experiência e também um compromisso com o Brasil muito grande. Ele passa confiança, passa credibilidade.

            Não tenho nenhuma dúvida de que essa é a agenda que nós esperamos debater no Brasil. Essa é a agenda que nós esperamos que aconteça no País, com investimentos nas cinco Regiões, trazendo a iniciativa privada para um programa de concessões, que, como falei há pouco, envolve 66 bilhões em rodovias, 86 bilhões em ferrovias, 34 bilhões em portos, além de 8,5 bilhões em aeroportos.

            Fica feito esse registro.

            Manifesto também meus cumprimentos pela reeleição do amigo, o brasileiro José Graziano da Silva, para ser Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

            Muito obrigado, Sr. Presidente.