Pela ordem durante a 104ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Requerimento de voto de pesar pela morte da Srª Noêmia Vieira, mãe do Chanceler Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores; e outros assuntos.

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Autor
Ana Amélia (PP - Progressistas/RS)
Nome completo: Ana Amélia de Lemos
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Requerimento de voto de pesar pela morte da Srª Noêmia Vieira, mãe do Chanceler Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores; e outros assuntos.
POLITICA INTERNACIONAL:
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Publicação
Publicação no DSF de 24/06/2015 - Página 335
Assuntos
Outros > HOMENAGEM
Outros > POLITICA INTERNACIONAL
Indexação
  • REGISTRO, SOLIDARIEDADE, HOMENAGEM POSTUMA, REQUERIMENTO, VOTO DE PESAR, MORTE, MÃE, MINISTRO DE ESTADO, ITAMARATI (MRE).
  • REGISTRO, IMPORTANCIA, VISITA, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA, LOCAL, GOVERNO ESTRANGEIRO, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (EUA).
  • CRITICA, POSIÇÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, PAIS ESTRANGEIRO, VENEZUELA, MOTIVO, IMPEDIMENTO, GRUPO, SENADOR, BRASIL, COMUNICABILIDADE, PARLAMENTAR ESTRANGEIRO, OPOSIÇÃO, GOVERNO, PAIS, VIZINHO.

            A SRª ANA AMÉLIA (Bloco Apoio Governo/PP - RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Eu queria me solidarizar com a iniciativa, apoiando-a, do Senador Aloysio Nunes Ferreira, que, com muita dedicação, competência e zelo, preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal. Eu também quero hipotecar solidariedade ao Chanceler Mauro Vieira pela irreparável perda.

            Da mesma forma, eu quero fazer reforço a esses destaques do Senador Aloysio relativamente à visita próxima da Presidente da República aos Estados Unidos e ao contato pessoal sempre produtivo, em que a famosa química diplomática, política, pessoal funciona em benefício do interesse dos países e das populações, seja do povo norte-americano, seja do povo brasileiro. Então, eu penso que o encontro da Presidente Dilma Rousseff com o Presidente Barack Obama, um líder mundial de indiscutível relevância neste século XXI, tem um significado muito grande, especialmente depois dos constrangimentos que tivemos nesse relacionamento bilateral, mas eles certamente não contaminaram as relações históricas, culturais, econômicas, científicas, de toda ordem que temos com os Estados Unidos.

            E, finalmente, trato da iniciativa dos Senadores na quinta-feira passada, que, digamos, teve um desfecho que não foi o desejado num país democrático, mas que exerceu um papel relevante para mostrar ao mundo como se comportam regimes de exceção. E se tem que considerar um regime de exceção aquele em que um Presidente não respeita Parlamentares de um país amigo que integra um bloco chamado Mercosul e que não foram tratados com a dignidade com que trataram o ex-Primeiro-Ministro da Espanha Felipe González, que lá esteve e que pôde ter contato, sim, com os líderes da oposição.

           Como eu disse naquela tribuna ali, o Sr. Maduro deu um tiro no pé pela forma violenta e agressiva em relação aos Senadores brasileiros que lá tentaram ter um contato com as lideranças de oposição venezuelana dentro de um processo democrático.

           Os registros do Senador são também a minha posição como membro titular da Comissão de Relações Exteriores, mas, especialmente, como Senadora desta Casa e representante do Rio Grande do Sul.

           Acho que precisamos, neste momento, inclusive, revisar os critérios da questão da cláusula democrática dentro do Mercosul. Essa é uma cláusula que precisa ser respeitada. Não podemos fazer de conta, tapar o sol com a peneira. É uma questão muito séria. Houve um desrespeito, no caso da Venezuela, não aos Senadores, mas ao Parlamento brasileiro e ao povo brasileiro.

            Muito obrigada.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 24/06/2015 - Página 335