Pela Liderança durante a 130ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comemoração do centenário de fundação de Rondonópolis - Mato Grosso; e outros assuntos.

Autor
Wellington Fagundes (PR - Partido Liberal/MT)
Nome completo: Wellington Antonio Fagundes
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Comemoração do centenário de fundação de Rondonópolis - Mato Grosso; e outros assuntos.
AGRICULTURA PECUARIA E ABASTECIMENTO:
Publicação
Publicação no DSF de 11/08/2015 - Página 132
Assuntos
Outros > HOMENAGEM
Outros > AGRICULTURA PECUARIA E ABASTECIMENTO
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, MUNICIPIO, RONDONOPOLIS (MT), ESTADO DE MATO GROSSO (MT), COMENTARIO, IMPORTANCIA, CIDADE, DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA, REGIÃO, SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, ORIGEM.
  • COMENTARIO, ATIVIDADE AGRICOLA, ESTADO DE MATO GROSSO (MT), MOTIVO, IMPORTANCIA, DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA NACIONAL, REGISTRO, NECESSIDADE, INVESTIMENTO, INFRAESTRUTURA, LOGISTICA, OBJETIVO, MELHORIA, PRODUÇÃO AGRICOLA, REGIÃO.

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Raimundo Lira, companheiro do PMDB da Paraíba, quero aqui saudá-lo em nome de todos os companheiros e companheiras.

            Sr. Presidente, esta segunda-feira é um dia muito especial. Comemora-se o centenário de fundação da minha cidade natal, Rondonópolis, localizada a 200km de Cuiabá, na região Sul de Mato Grosso. E falar da história de Rondonópolis é falar das ocupações e da bravura de nossos pioneiros no desenvolvimento dos Municípios mato-grossenses, o que significa recordar feitos que denotam o compromisso do brasileiro com o desenvolvimento; é falar da luta histórica e diária de homens e mulheres que desbravaram a região em busca de melhores condições de vida para suas famílias e comunidades, desde os povos bororos, que, por necessidade de expansão de suas tribos, foram os primeiros moradores, até os goianos de Palmeiras de Goiás, que ocuparam as margens do Rio Poguba, o Rio Vermelho, entre 1902 e 1906; é falar do líder José Rodrigues dos Santos, que, em 1915, fez com que o então Presidente do Estado de Mato Grosso criasse a povoação do Rio Vermelho - a data desse documento é reconhecida pela Câmara Municipal como sendo a de fundação do Município onde nasci e fiz morada, mesmo que a emancipação do Município da cidade de Poxoréo tenha ocorrido em 10 de dezembro de 1953, o nosso Município mãe -; é também falar de Rondon, patrono maior do Município, que, como já afirmei daqui desta tribuna, foi o maior desbravador e progressista da nossa história, ao comandar a comissão que construiu as linhas telegráficas no Norte e também no Centro Oeste do País e que acabou por povoar muito dessa incrível cidade e desenvolvê-la com grande velocidade e grande qualidade.

            O desenvolvimento concretizado pelas bases de seu povo trabalhador e repleto de perspectivas fez com que Rondonópolis se tornasse uma cidade pólo, um território verdadeiramente exemplar econômica e socialmente. Os seus mais de 200 mil habitantes comprovam esse desenvolvimento constante. Rondonópolis completa hoje 100 anos de existência sendo a maior e mais importante cidade do interior do Estado de Mato Grosso, compondo o segundo maior Produto Interno Bruto de Mato Grosso e figurando entre as cem melhores cidades do País para se investir - e quero deixar bem claro que são cem anos do seu reconhecimento, mas a nossa cidade, no seu aniversário, completa 53 anos.

            E, em tempos de crise política, eu, como fruto dessa terra próspera, defendo mais do que tudo a retomada dos grandes investimentos em nosso País, dando como exemplo a nossa querida Rondonópolis.

            Não há como citarmos Rondonópolis também sem atribuir méritos enormes às pessoas responsáveis pelo desenvolvimento social da nossa população, como, por exemplo, as Irmãs Catequistas Franciscanas, que atuam no Município desde 1949, no crescimento de nossa cidade, através da educação e do espaço para que famílias inteiras se desenvolvam. Foram lá as Irmãs Franciscanas, as primeiras a construírem o primeiro espaço, a primeira escola, a primeira sala de aula. E aqui falo também, inclusive, reverenciando a todas elas, que continuam nesse trabalho educacional com o Colégio Sagrado Coração de Jesus, no qual estudei o meu primário, além, é claro, de darem assistência religiosa, social e de saúde, que percebemos até hoje em seu legado. Ressalto - e aproveito para parabenizar esta importante congregação - os seus 67 anos de serviço à Rondonópolis, completados neste ano de 2015.

            Quero aqui trazer a história escrita e publicada, neste final de semana, pelo jornal A Tribuna, que bem retrata a rica história da nossa cidade. Quero aqui, inclusive, elogiar o jornal A Tribuna, que fez aqui, na sua parte central, quatro páginas mostrando uma bela pesquisa e a história da cidade de Rondonópolis, e, com isso, quero parabenizar também este jornal, que é um jornal que faz história na nossa cidade, um jornal que já completa várias décadas de existência no nosso Município.

            Quero aqui também registrar importância da Profª Luci Léa Lopes Martins Tesoro e da Profª Laci Maria Araújo Alves, exatamente porque estudam a história do nosso Município e ajustam o passado com o presente, prestando verdadeiro serviço a memória dos pioneiros e desbravadores: “Muitas pessoas acreditam que Rondonópolis seja uma jovem senhora, nascida em sua emancipação político-administrativa em 1953.” Mas, na verdade, Sr. Presidente, a história é secular. O Decreto de 1915, que é a Certidão de Nascimento de Rondonópolis, estabelecia a criação de uma reserva de 2 mil hectares para a povoação do Rio Vermelho e marcava oficialmente a existência do povoado. A importância do decreto, segundo a historiadora Luci Léa, foi reconhecida e respaldada na Lei Municipal n° 2.777, de 22 de outubro de 1997, que promulga a data de 10 de agosto como a data de fundação de Rondonópolis.

            Em 1920, Rondonópolis foi promovida à categoria de Distrito de Santo Antônio do Leverger, também por iniciativa do Parlamentar Otávio Pitaluga. A emancipação veio em 1953 - precisamente no dia 10 de dezembro de 1953 -, em cumprimento à Lei nº 666. Rondonópolis foi inserida no contexto capitalista de produção como fronteira agrícola mato-grossense, marcado por constantes fluxos migratórios, de onde vieram os goianos, nordestinos, como o meu pai, João Baiano, que saiu da Bahia a pé, Sr. Presidente, andando milhares de quilômetros, quase 2 mil quilômetros, para chegar a Poxoréo, nossa cidade natal, depois se mudando para Rondonópolis no início do seu povoado.

            O SR. PRESIDENTE (Raimundo Lira. Bloco Maioria/PMDB - PB) - Senador Wellington Fagundes, o que o seu pai fez foi mais ou menos o que o desbravador Marechal Rondon fez, desbravando o interior do nosso País. Um dos homens mais patriotas, mais visionários e que mais construíram o futuro deste País foi Marechal Rondon. Portanto, o Estado de Mato Grosso é um Estado privilegiado por ter em seu solo um Município com o nome de tão ilustre brasileiro.

            Era isso o que eu queria dizer, Senador.

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT) - E quero aqui registrar, Sr. Presidente, Senador Raimundo Lira, que o Marechal Rondon nasceu exatamente nessa cidade que acabo de citar aqui, bem próximo à divisa também com Rondonópolis. Também o nosso companheiro Jonas Pinheiro era natural dessa mesma localidade, dessa mesma cidade.

            Ainda quero registrar, Sr. Presidente, que foram também para aquela região os paulistas, os mineiros e também, depois, os sulistas, desbravando principalmente o Cerrado, que hoje é a grande força da economia mato-grossense. E, hoje, Rondonópolis é uma cidade moderna, com traços arquitetônicos dos mais variados, com uma economia forte e pujante. Esses cem anos, porém, conforme afirma a historiadora Laci Maria, representam um momento de grande reflexão, de discutir a cidade que desejamos.

            Rondonópolis, Sr. Presidente, vive um momento ímpar na política. Os três Senadores atualmente de Mato Grosso são de Rondonópolis: o meu companheiro e Líder Senador Blairo Maggi e também o Senador José Medeiros. Acho que é uma das únicas cidades do Brasil, provavelmente, do interior, que têm os três Senadores nascidos ali.

            A cidade ainda conta com dois Deputados Federais: o Deputado Carlos Bezerra, que já foi Prefeito, Governador do Estado e também Senador, e que conta com uma vasta experiência política e administrativa; e também o nosso companheiro Deputado Federal Adilton Sachetti, que também foi Prefeito daquela cidade. E isso mostra a força desse jovem Município de centenária criação e, claro, a grande responsabilidade que temos com o seu desenvolvimento.

            Rondonópolis, Sr. Presidente, está situada em ponto estratégico do mapa do Estado: o Município é cortado pelas rodovias federais BR-364 e BR-163, onde se encontra, exatamente, Rondonópolis. E, hoje, graças a um trabalho que desenvolvemos aqui, em parceria com toda a Bancada, estamos fazendo a duplicação desde a divisa de Mato Grosso do Sul até a cidade de Sinop. Por esse corredor, passam toda a carga, todas as pessoas que demandam, da Região Sul à Norte, a região amazônica de Mato Grosso.

            Por isso, tenho defendido aqui, como Presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transporte e Armazenagem, a importância da duplicação dessa estrada. Hoje mesmo, já conversei com o Ministro dos Transportes, e, daqui a pouco, vamos ter, lá, uma reunião com a Presidente da República. São detalhes importantes para que a gente possa concluir logo essa obra.

            Precisam ser tomadas as decisões políticas. Mas o importante é que a concessionária está fazendo a sua parte. E espero que, em poucos anos, a gente tenha toda essa estrada duplicada, bem como outras concessões que estão por vir: de Rondonópolis até a divisa de Goiás a Jataí; e também de Sinop até o Estado de Rondônia.

            O Município, como eu disse, liga Mato Grosso à Região Norte do País. Essa localização estratégica faz com que a cidade se consolide, a cada ano, como polo industrial e agrícola do Centro-Oeste. A cidade já foi considerada a Capital Nacional do Agronegócio e, hoje, volta os seus ideais para a indústria. Diversas corporações se instalaram no Município nos ramos têxteis e também grandes empresas de alimentos e, ainda, cervejaria, entre outras.

            Rondonópolis tem o mérito de abrigar o maior terminal ferroviário da América Latina, hoje comandado pela empresa Rumo ALL, o que lhe confere, também, o status de polo ferroviário.

(Soa a campainha.)

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT) - Com base no agronegócio, Rondonópolis é um exemplo de agregação de valores: o Município está entre as 40 maiores cidades exportadoras do Brasil. O turismo, segmento tão importante para a economia nacional, também é movimentado pelo agronegócio. Mas, devido às belezas naturais da região, o ecoturismo já surge como uma atração para o setor.

            Rondonópolis está, também, muito próxima do Pantanal. E, hoje, inclusive, temos uma obra em que temos lutado muito: a construção da BR-040, que liga Rondonópolis a Cuiabá, passando pelo Pantanal, por Mimoso - onde nasceu Marechal Rondon -, chegando a Santo Antônio do Leverger e posteriormente a Cuiabá. Como já disse, essa estrada será fundamental para promover o turismo e a ligação do Pantanal e, com isso, também integrar mais aquela região.

            Como todo o Estado, a cidade conta ainda com uma série de atrativos históricos e culturais. Hoje Rondonópolis, Sr. Presidente, está sediando a 43ª Exposul, e lançamos lá a Vitrine Agropec. Hoje, inclusive, tivemos a presença do Ministro Joaquim Barbosa, pela manhã, fazendo uma palestra. E aqui eu quero parabenizar o Presidente da Exposul, do sindicato rural da minha cidade, meu colega, veterinário Francisco de Castro.

            O hoje de Rondonópolis, assim como acontecia antigamente, representa passos largos de um futuro próspero. Atualmente o Município é dotado da mais alta capacidade de trabalho e investimentos, os quais sempre continuarei defendendo. Além disso, permanece surpreendendo todo o País com a sua produção diária recordista, sendo considerada por muitos um maravilhoso local para se trabalhar e viver.

            Da minha parte, Sr. Presidente, gostaria de expressar aqui todo o amor que sinto por essa cidade. Rondonópolis é a minha casa. É lá que guardo as minhas memórias; é lá que as pessoas que mais amo no mundo estão.

(Soa a campainha.)

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT) - É lá que está a minha origem. É à Rondonópolis que dedico os melhores momentos da minha vida e é em Rondonópolis que quero encerrar os meus dias.

            Sr. Presidente, quero aqui, ainda ao encerrar esse pronunciamento, também parabenizar a toda a classe política, em nome do Prefeito Percival Muniz e do meu concorrente nessas últimas eleições, ex-Governador Rogério Salles, que é também o Vice-Prefeito. Ele que também é filho de um pioneiro, que junto com os sulistas foram para lá desbravar e fazer com que o Rondonópolis fosse esta cidade pujante, uma cidade em desenvolvimento, com uma economia como aqui já disse.

            Mato Grosso, hoje, é o Estado em que temos a maior produção de todos os grãos do Brasil. Nós respondemos por mais de 50% da produção de algodão do Brasil; também de soja; o maior rebanho brasileiro bovino está em Mato Grosso; já somos, hoje, um grande produtor de aves e de suínos. Enfim, é um Estado que tem a vocação agrícola.

            Hoje, Sr. Presidente, só para ter uma ideia, Mato Grosso, com toda a sua área degradada, sem necessitar derrubar um pé de árvore,...

(Soa a campainha.)

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT) - ... tem condições de produzir tudo o que se produz hoje no Brasil - só no Estado de Mato Grosso.

            Na região do Araguaia, temos milhões de hectares disponíveis, prontos para produzir. O que precisamos é da logística, porque Mato Grosso está no centro do Brasil, está no centro geodésico da América do Sul, portanto muito longe dos portos. Temos uma capacidade de produção muito grande, uma das maiores produtividades do mundo, mas temos que vencer essa questão da distância dos portos e, por isso, temos trabalhado tanto aqui para que nossa infraestrutura de logística possa realmente se consolidar.

            Por isso, neste momento de crise, também temos defendido - e vamos hoje lá defender com a Presidente Dilma e com toda a sua equipe - que a melhor forma de sairmos dessa crise econômica do País, sem dúvida nenhuma, é investir na nossa logística, porque, no Mato Grosso e em quase todos os Estados brasileiros, cada quilômetro de estrada que se constrói...

(Interrupção do som.)

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT) - ... agrega-se rapidamente à produção.

            Agora, há pouco, estive na China e no Japão com a Ministra da Agricultura, a Presidente Dilma... Na China, não; no Japão e na Rússia. Lá também esteve a Presidente Dilma. E vemos o mercado internacional totalmente aberto, pronto. Lá fomos abrir a exportação de carne para o Japão, ampliar a exportação de carne para a Rússia, que, agora, com os embargos que eles estão sofrendo dos Estados Unidos e da Europa, com certeza, é um mercado extremamente comprador.

            A competitividade existe, mas o Brasil tem capacidade, o nosso povo tem uma capacidade empreendedora, e nós podemos, realmente, tirar este País da crise. Por isso, acho que o momento é de união, é de reflexão, e tenho certeza de que o Senado da República sabe a responsabilidade.

            A pauta bomba que aconteceu essa semana...

(Soa a campainha.)

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT) - ... que foi votada na Câmara dos Deputados. Com certeza, caberá a nós aqui fazer as reflexões e fazer com que todos aqui possam tirar o País dessa agonia que estamos vivendo e, principalmente, da incerteza.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.

            O SR. PRESIDENTE (Raimundo Lira. Bloco Maioria/PMDB - PB) - Senador Wellington, apenas reforçando as últimas palavras de V. Exª, o Senado Federal não tem só o dever, mas também a obrigação de continuar sendo a Casa revisora do Congresso Nacional, o poder moderador do Poder Legislativo. E, portanto, nós temos que ter decisões próprias aqui no Senado Federal, decisões que não prejudiquem o País, seja no campo político, seja no campo econômico.

            Portanto, V. Exª teve muita felicidade no seu pronunciamento quando ressaltou essa condição, esse dever e essa obrigação do Senado Federal de trabalhar sempre de forma moderada em benefício do Brasil e do nosso povo.

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT) - Acredito muito, Sr. Presidente, que o Senado terá, na sua maturidade... Esta Casa, como V. Exª colocou, é a Casa revisora, e muitas pessoas perguntam: “Por que o Senador tem que ter 35 anos?” É exatamente porque é o papel desta Casa, uma Casa de pessoas com experiência: ex-governadores, Senadores, Deputados Federais, enfim, Parlamentares e administradores que já conheceram o que é o dia a dia e as dificuldades da população.

            Eu acredito muito que o Senado terá essa capacidade de dialogar, inclusive com a Câmara dos Deputados. Nós não queremos um confronto. Nós queremos, na verdade, fazer com que o Brasil seja um país com a sua grandeza. Em um país continental como é o Brasil, com tanta riqueza natural, nós não podemos fazer a nossa população sofrer.

            Aqui já estou há 25 anos...

(Soa a campainha.)

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT) - ... seis mandatos como Deputado Federal e este meu primeiro mandato como Senador. É a primeira vez que enfrentamos uma crise política e uma crise econômica acumuladas. Portanto, é muito mais profunda. E aí exige muito mais reflexão e muito mais responsabilidade de todos nós. Mas eu tenho certeza de que, com Parlamentares como V. Exª, que tem experiência, tem conhecimento, maturidade, é dessa forma que vamos encontrar o caminho, um caminho de dar oportunidades, principalmente para as nossas futuras gerações.

            O Brasil é muito grande. O nosso povo é muito bom. Nós já enfrentamos crises em que tivemos um impeachment e não tivemos nenhum problema de derramamento de sangue. E eu tenho certeza de que será através do diálogo que nós vamos encontrar a saída para as pessoas que estão lá, sofrendo, ou muitas pessoas que estão na expectativa, como tivemos aí mais de 50 milhões de pessoas que saíram da pobreza total e que experimentaram o consumo, saíram da classe baixa, da classe C, vieram para a classe média e, com certeza...

(Soa a campainha.)

            O SR. WELLINGTON FAGUNDES (Bloco União e Força/PR - MT) - ... querem exigir dias melhores e mais oportunidades.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.

            Eu só gostaria, Sr. Presidente, de também solicitar que fosse também anexada ao meu pronunciamento essa matéria do jornal A Tribuna, dado o contexto histórico que está aqui no jornal.

            Muito obrigado.

DOCUMENTO ENCAMINHADO PELO SR. SENADOR WELLINGTON FAGUNDES EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e §2º, do Regimento Interno.)

Matéria referida:

- “Município completa nesta segunda 100 anos de fundação”, do jornal A Tribuna., de 9 de agosto de 2015.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 11/08/2015 - Página 132