Discurso durante a 130ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Pesar pelo falecimento do jornalista e escritor Ticiano Duarte.

Autor
Garibaldi Alves Filho (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RN)
Nome completo: Garibaldi Alves Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Pesar pelo falecimento do jornalista e escritor Ticiano Duarte.
Publicação
Publicação no DSF de 11/08/2015 - Página 143
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, ENCAMINHAMENTO, VOTO DE PESAR, MORTE, JORNALISTA, ESCRITOR, ORIGEM, MUNICIPIO, NATAL (RN), PESAMES, FAMILIA, ELOGIO, VIDA PUBLICA.

            O SR. GARIBALDI ALVES FILHO (Bloco Maioria/PMDB - RN. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o Senador Wellington Fagundes, que acaba de deixar a tribuna do Senado, falava dos momentos de alegria que a população de Rondonópolis está vivendo por ocasião de mais um aniversário daquela pujante cidade de Mato Grosso. E eu, Sr. Presidente, venho falar dos momentos de tristeza da minha cidade, a cidade de Natal, pelo falecimento, no último sábado, do jornalista e escritor Ticiano Duarte.

            Ticiano Duarte faleceu, Sr. Presidente, na madrugada desse sábado, na tão conhecida e decantada praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, uma praia turística para onde convergem turistas do mundo inteiro. Ele estava participando de um festival literário que estava sendo realizado naquela praia, quando se deu o seu falecimento, vitimado por uma parada cardíaca.

            Ticiano Duarte foi, como eu já disse, jornalista. Foi diretor do jornal Tribuna do Norte, foi secretário de Estado no governo Aluízio Alves, foi membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e falou, por ocasião daquele festival literário, sobre uma grande figura da política do Rio Grande do Norte, que foi o ex-Prefeito Djalma Maranhão. Celebrando-se lá os 100 anos de Djalma Maranhão, Ticiano, o jornalista Woden Madruga e o Prof. Wellington Germano tiveram a oportunidade de falar sobre a vida e sobre a obra de Djalma Maranhão.

            Venho, portanto, como Senador do Rio Grande do Norte, lamentar a perda desse jornalista, desse advogado, desse escritor, desse homem que tanto marcou a vida cultural, a vida política, a vida social do Rio Grande do Norte.

            Ticiano, nos chamados anos de chumbo, os anos da ditadura, dirigindo o jornal Tribuna do Norte, enfrentou, claro, as restrições, as perseguições, a censura, que se constituíram em marcas da ditadura do regime militar.

            Lamento, assim, trazer a notícia ao Senado. Apresentarei o requerimento de pesar pelo qual este Senado transmitirá à família de Ticiano Duarte todo o pesar que passo agora ao Senado por ocasião do seu falecimento.

            Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, a respeito do escritor, do jornalista, daquele que deu uma contribuição muito importante, sobretudo para a valorização do próprio Rio Grande do Norte. E eu não poderia esquecer, neste momento em que falo da contribuição de Ticiano Duarte, aquela que ele deu à Maçonaria no Brasil, tornando-se um dirigente maçônico no Brasil inteiro. E as honras da Maçonaria também foram prestadas ao jornalista Ticiano Duarte.

            Muito obrigado, Sr. Presidente. Deixo aqui essa palavra de pesar do povo do Rio Grande do Norte pelo falecimento desse seu grande filho, que foi o jornalista Ticiano Duarte.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 11/08/2015 - Página 143