Pronunciamento de José Medeiros em 20/08/2015
Discurso durante a 139ª Sessão Especial, no Senado Federal
Sessão especial destinada a comemorar os 60 anos da Apae Brasil – Federação Nacional das Apaes.
- Autor
- José Medeiros (PPS - CIDADANIA/MT)
- Nome completo: José Antônio Medeiros
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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HOMENAGEM:
- Sessão especial destinada a comemorar os 60 anos da Apae Brasil – Federação Nacional das Apaes.
- Publicação
- Publicação no DSF de 21/08/2015 - Página 32
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM
- Indexação
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- HOMENAGEM, ANIVERSARIO, FUNDAÇÃO, ASSOCIAÇÃO DOS PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS (APAE), COMENTARIO, IMPORTANCIA, AUXILIO, PESSOA DEFICIENTE.
O SR. JOSÉ MEDEIROS (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - MT. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu quero parabenizar V. Exª pela iniciativa desta homenagem, queria parabenizar todos da Mesa que estão aqui, todos os presentes, e parabenizo pela justiça com que é feita essa homenagem.
A gente sabe, seria redundância até falar, da importância da Apae em cada Município do Brasil, porque a capilaridade desta instituição é imensa. Mesmo nos grotões do meu Estado, Mato Grosso, Senador Romário, um Estado do interior do Brasil, em cada cidadezinha lá do interior do Mato Grosso, lá está a Apae. E não é de hoje, é de muitos anos.
Lembro-me, desde a minha infância, do ônibus da Apae, daqueles profissionais abnegados, tratando com carinho. E quero fazer justiça a esse carinho - e não é confete, ele sabe disso -, fazer justiça ao carinho com que o Parlamentar, o Senador Romário, tem tratado a causa aqui no Senado, a seriedade com que ele tem feito o trabalho - e com foco. Agora mesmo, há poucos dias, esta Casa teve o privilégio de aprovar uma das leis mais importantes do País, que foi o Marco Legal da Pessoa com Deficiência, que teve como timoneiro o Senador Romário.
Tenho aqui procurado seguir seus passos, porque sabemos que uma parcela muito grande da nossa sociedade precisa de uma atenção melhor. Eu não me recordo dos números aqui, agora, mas o Senador Romário sempre diz - sei que é um percentual muito grande - que ultrapassa 20%, não é, Senador? E muitas vezes a sociedade toca, com aquele “menos um pouco, mais um pouco”, esquecendo, deixando à margem da sociedade, como antigamente.
Na minha infância, eu tinha uma tia que teve poliomielite. Naquela época, era como se a pessoa tivesse de ficar isolada. Era tratada, realmente, com estigma, com preconceito. Era chamado de “aleijo”. E eu tinha essa tia: “Ah, a fulana de tal é aleijada”. E era deixada lá.
Essa é visão que a Apae ajudou a mudar. Hoje, há aquele carinho em mostrar. Não existe ser humano de primeira e ser humano de segunda.
E me alegra muito estar aqui. Eu estava fora da casa, fiquei vendo pela TV o que estava acontecendo e fiz questão de passar aqui, para deixar também a minha homenagem a todos vocês, a todos os profissionais e a cada profissional que não pôde estar aqui, de cada Apae espalhada por este Brasil.
Quero reforçar a homenagem ao Presidente Romário por esta iniciativa.
Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)