Discurso durante a 154ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Convite aos Senadores para a Sessão Especial em homenagem ao Jubileu de Ouro da profissão de Administrador; e outro assunto.

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Autor
Donizeti Nogueira (PT - Partido dos Trabalhadores/TO)
Nome completo: Divino Donizeti Borges Nogueira
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Convite aos Senadores para a Sessão Especial em homenagem ao Jubileu de Ouro da profissão de Administrador; e outro assunto.
ECONOMIA:
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Publicação
Publicação no DSF de 10/09/2015 - Página 309
Assuntos
Outros > HOMENAGEM
Outros > ECONOMIA
Indexação
  • CONVITE, BANCADA, SENADOR, PARTICIPAÇÃO, SESSÃO ESPECIAL, HOMENAGEM, PROFISSÃO, ADMINISTRADOR.
  • REGISTRO, SITUAÇÃO, ECONOMIA, BRASIL, SALDO, BALANÇA COMERCIAL, AUSENCIA, NECESSIDADE, EMPRESTIMO, FUNDO MONETARIO INTERNACIONAL (FMI), CONTRADIÇÃO, REBAIXAMENTO, PAIS, INDICE, INVESTIMENTO, ANALISE, AGENCIA, AMBITO INTERNACIONAL, PREJUIZO, SOLUÇÃO, GOVERNO FEDERAL, REABILITAÇÃO, CRISE.

            O SR. DONIZETI NOGUEIRA (Bloco Apoio Governo/PT - TO. Sem revisão do orador.) - Presidente Vicentinho, Senador do nosso nobre Estado do Tocantins, eu me inscrevi para convidar os Senadores e as Senadoras para, amanhã, às 14h30, a participarem de uma sessão solene em homenagem ao Jubileu de Ouro da profissão de administrador, da qual eu honrosamente faço parte. Hoje é o dia do Jubileu, e amanhã haverá uma sessão solene aqui, estarão presentes as autoridades da área da administração, às 14h30, para essa sessão solene.

            Por fim, não vou cair na provocação do Senador Ataídes, porque nós ainda não fomos ao FMI para buscar recurso para poder ter superávit, nem para ter saldo na balança comercial, e temos um saldo da balança comercial ainda substancial.

            É certo que o rebaixamento não é bom, mas não é a primeira vez, e, certamente - como o capitalismo se alimenta das crises para poder revigorar-se -, não será a última, quer seja em governo do Partido dos Trabalhadores e seus aliados, quer seja nos governos de outros partidos, como foi no tempo do governo do PSDB.

            Do meu ponto de vista, crise tem quem acredita nela e acha que ela é um embaraço, e não enxerga nela a oportunidade de produzir coisas novas. Eu respeito, analiso, reconheço o momento de crise, mas não estou preso a essa crise.

            Estive na nossa Couto Magalhães nesse final de semana, lá encostado no Estado do Pará do Paulo Rocha.

            Ande pelas ruas dos pequenos Municípios, a população está construindo moradias, com recursos próprios, com apoio das prefeituras, mas nós temos problemas que nem todos os Municípios têm, com o mesmo vigor. E, então, penso que o Brasil precisa de menos pessimismo e de mais crença na capacidade do povo brasileiro de superar suas crises, porque essa não foi a primeira e não será a última, provavelmente, no mundo nem no Brasil.

            Há pouco tempo, em 2008, porque falar em sete anos é pouco tempo, o Lehman Brothers, um banco que não se esperava que quebrasse, quebrou.

            Os Estados Unidos, berço do capitalismo, estatizou e botou dinheiro em empresas privadas para poder salvar essas empresas. Então agora é reconhecer a crise, como o nosso Partido, o nosso Governo, tem reconhecido e encontrar alternativas, como vem buscando, para superar a crise. E eu acredito que tanto a oposição como a situação têm as suas responsabilidades.

            Eu respeito as críticas e acho que elas são bem-vindas. Não acho que essa questão de tirar o PT do Governo é a solução.

            A solução nós estamos construindo, e certamente construindo junto, porque se fosse outro Governo a situação talvez fosse pior, e o FMI estivesse frequentando o Brasil de três em três meses.

            Obrigado, Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 10/09/2015 - Página 309