O SR. HÉLIO JOSÉ (Bloco Maioria/PSD - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Quero cumprimentar o Presidente em exercício, nosso querido Senador Donizeti, signatário da presente sessão e todos os administradores aqui presentes.

    Esta sessão é muito importante. Eu sou engenheiro de formação, engenheiro eletricista. Sei que o administrador, como o nosso querido Senador Elmano Férrer, do Piauí, acabou de testemunhar, tem uma tarefa fundamental na questão da desburocratização e na organização de métodos de funcionamento da máquina. Portanto, precisa realmente ser cada vez mais valorizado.

    Quero cumprimentar o Presidente do Conselho Federal de Administração, Sr. Sebastião Luiz de Mello - acho que é muito importante, Sebastião, esta data -; o Vice-Presidente do Conselho Federal de Administração, Sr. Sérgio Pereira Lobo - parabéns -; o Conselheiro Federal do Conselho Federal de Administração pelo Estado do Acre, Sr. Marcos Clay Lucio da Silva; e o Conselheiro Federal do Conselho Federal de Administração do Distrito Federal, Sr. Carlos Alberto Ferreira Júnior.

    Eu coloco à disposição o meu gabinete no Senado Federal para auxiliar o nosso administrador Donizeti.

    O que eu puder fazer, como engenheiro e como Senador por Brasília, para ajudar, estou às ordens para discutir e apoiar os projetos.

    Também quero cumprimentar a Ione Macêdo de Medeiros Salem, que é do Conselho Federal de Administração do Estado do Rio Grande do Norte; e o Sr. Rogério Ramos de Souza, Conselheiro Federal do Conselho Federal de Administração do Estado do nosso signatário, do nosso Presidente, o Senador Donizeti.

    Por fim, quero cumprimentar todos aqui presentes.

    Rapidamente, quero dizer que o meu gabinete aqui no Senado está à disposição. Sendo engenheiro e Senador por Brasília, estou aqui para trabalhar pela desburocratização e pela praticidade dos sistemas para que tenhamos, de verdade, uma gestão mais prática, mais construtiva e menos burocrática.

    E os administradores são fundamentais nessa questão, pois são formados exatamente para isto: para emperrar ou para facilitar. E como acho que é mais para facilitar, fiz questão de vir aqui saudá-los. Estou fazendo um discurso de improviso, já que a correria desta Casa é muito grande neste momento. Então, fiz questão de vir aqui saudá-los, cumprimentá-los e deixar claro para o nosso Senador Donizeti que ele conta com um parceiro para essa causa dos administradores, para essa causa importante. (Palmas.)

    E, neste momento de crise por que passa o nosso País, e também Brasília, tenho certeza de que essa classe pode colaborar muito.

    Sou Vice-Líder do Governo, e, no Palácio do Planalto, quando nós nos sentamos, imaginamos, pensamos e discutimos situações e saídas, mas não está havendo muita luz no fim do túnel. Precisamos que todos sejam parceiros para que haja a criatividade necessária a fim de superarmos a crise, tanto no Brasil como em Brasília.

    Ontem mesmo, o Governador Rollemberg nos chamou, eu e todos do meu Partido, à Granja do Torto, para deixar claro que não há salário garantido no mês de novembro e no de dezembro, tendo em vista o problema que está acontecendo no Distrito Federal, na Capital do País. Imaginem vocês o caos que será para esta cidade se o seu maior patrimônio, que é o servidor público, federal ou distrital, ou seja, quem mais faz circular recursos no DF, não receber seus salários.

    Neste momento, a crise é tão grande, que não há garantia disso.

    Eu sou Relator da CMO, da Comissão Mista do Orçamento. Lá na CMO, em que sou Relator da Indústria, do Comércio e da Micro e Pequena Empresa, a LDO foi com um superávit de R$40 bilhões, a LOA veio com um déficit de R$30 bilhões, nós estamos com uma diferença de R$70 bilhões.

    Neste momento, nós estamos esperando o Governo apresentar as possibilidades de corte. Está difícil, como a Presidente da República já afirmou, ver onde se corta mais, mas é preciso cortar. É aí que entra a importância dessa carreira, também, para nos ajudar.

    Eu, como Relator da Indústria, do Comércio e da Micro e Pequena Empresa, qualquer colaboração que eu puder receber - ouviu, colega, você que é de Brasília? -, eu estou às ordens. Frequentemente participo das reuniões do Orçamento da União para o ano que vem e sei das dificuldades.

    Para encerrar, quero dizer que, nesta Casa, apresentei um projeto chamado Invest Brasil, ou seja, uma Agência Brasileira de Negócios, em que procuramos trazer capital internacional para investir no PAC, para investir no PIL, para investir na infraestrutura nacional, já que há estagnação do mercado interno neste momento, e todos enfrentam dificuldade financeira. Nós sabemos dos grandes fundos do BRICS, dos grandes fundos dos árabes, dos grandes fundos de alguns mercados que poderiam investir e que, devido às especulações e algumas dificuldades burocráticas, não estão investindo.

    Por isso, lançamos esse projeto Invest Brasil, que está na Agenda Brasil de discussão. E gostaria que vocês acompanhassem a Agenda Brasil. Eu, também, na Agência Brasil, tenho dois outros projetos relacionados a energia solar, energia alternativa e energia vinda do lixo, da pirólise, a fim de que pequenos municípios não poluam o ambiente, mas transformem esses resíduos sólidos em energia para o desenvolvimento industrial, empresarial, etc. Então, toda ajuda é bem-vinda.

    Eu quero agradecer a todos e me colocar, mais uma vez, às ordens. Eu fico muito honrado de vir aqui parabenizar os colegas administradores.

    Nós do Sistema Confea/Crea, que é a minha organização, sabemos como são importantes essas organizações, esses conselhos, para que possamos estar realmente na práxis, colocando os pingos nos is, como o Elmano já disse, e falou por todos nós, corretamente, para podermos tirar o País desta situação.

    Obrigado, Donizete. Um abraço. Um abraço a todos. Estamos às ordens.

    Muito obrigado. (Palmas.)