O SR. PRESIDENTE (Donizeti Nogueira. Bloco Apoio Governo/PT - TO) - Há um poeta amigo que disse que um poeta, Senador Elmano, não cria, ele imita, ele lê as coisas que acontecem e as transforma em poesia para alimentar nossa alma.

     Nós, os Administradores, precisamos ser poetas da gestão, ter a capacidade de ler os cenários, analisá-los e construir as saídas para que possam ser alcançados os resultados necessários para o bem-estar de cadahomem e de cada mulher neste Planeta.

     E aí eu gosto de uma música de um poeta já falecido, compositor, que é o Gonzaguinha. E o Gonzaguinha diz:

Eu fico com a pureza

Da resposta das crianças

É a vida, é bonita

E é bonita

Viver

E não ter a vergonha

De ser feliz

Cantar e cantar e cantar

A beleza de ser

Um eterno aprendiz.

Isso é que eu penso que nós precisamos ser: eternos aprendizes.

Ah, meu Deus!

Eu sei, eu sei

Que a vida devia ser

Bem melhor e será

Mas isso não impede

Que eu repita

É bonita, é bonita

E é bonita

E a vida

E a vida o que é?

Diga lá, meu irmão

Ela é a batida de um coração

Ela é uma doce ilusão

E a vida

Ela é maravilha ou é sofrimento?

Ela é alegria ou lamento?

O que é?

O que é, meu irmão?

Há quem fale

Que a vida da gente

É um nada no mundo

É uma gota, é um tempo

Que nem dá um segundo

Há quem fale

Que é um divino

Mistério profundo

É o sopro do criador

Numa atitude repleta de amor.

     Gerir é um ato de amor. Não é possível gerir, nas relações humanas, se a gente não amar a gente. A gente precisa amar as pessoas. E aí eu fico com o poeta Renato Russo, que diz que a gente deve “amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque, se formos parar para pensar, na verdade não há”.

     E aí eu falo com a juventude. A juventude não é o futuro. A juventude é o presente. Se alguém vive da afirmação de que a juventude é o futuro, é porque não cumpre a responsabilidade de criar as oportunidades necessárias, de preparar a juventude para exercitar esse futuro. Então, a juventude é o presente, e é nesse presente que nós precisamos investir, para gerar as oportunidades que livrem a juventude do encarceramento, que livrem a juventude da marginalidade. Que disputemos com a mão dura do Estado, quando precisar, para punir; mas que a gente tenha a mão terna para acolher e incluir a juventude brasileira no processo de desenvolvimento que o nosso País clama e vem seguindo.

     Então, nesta tarde, eu só posso agradecer, meu amigo Rogério, a todos vocês aqui presentes, por ser eu hoje quem está presidindo esta sessão solene, de comemoração do Dia do Administrador, e mais, dos 50 anos da nossa profissão, da comemoração do Jubileu de Ouro.

     Infelizmente, eu não posso estar no baile amanhã, porque nós temos família, e um irmão da minha esposa resolveu casar justamente amanhã, depois que eu já tinha marcado aqui. Eu agradeço nós termos tido a oportunidade de transferir para hoje, porque amanhã não poderei estar aqui.

     Então, despeço-me agradecendo aos nossos colaboradores aqui do Senado; a todas as administradores e administradores aqui presentes; a meus colegas Senadores ainda presentes aqui, o Senador Paulo Rocha, o Senador Elmano Férrer e o Senador Valdir Raupp, que vai colaborar conosco, está comprometido com a tramitação do projeto, como os demais; e ao Presidente, Renan Calheiros, que, tão gentilmente, cedeu-nos o espaço para hoje podermos estar realizando esta sessão solene.

     Obrigado, um beijo no coração de cada um e cada uma, um abraço na alma de todos.

     Viva o Brasil e vivam os administradores do Brasil! (Palmas.)