Pela ordem durante a 177ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

* Crítica aos parlamentares do PMDB, pela ausência de apoio ao Governo Federal, a cuja Base pertencem; e outro assunto.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
RELIGIÃO:
  • * Crítica aos parlamentares do PMDB, pela ausência de apoio ao Governo Federal, a cuja Base pertencem; e outro assunto.
ATIVIDADE POLITICA:
Publicação
Publicação no DSF de 08/10/2015 - Página 207
Assuntos
Outros > RELIGIÃO
Outros > ATIVIDADE POLITICA
Indexação
  • REGISTRO, PRESENÇA, PLENARIO, ANUNCIO, LANÇAMENTO, LIVRO, AUTOR, ECLESIASTICO, IGREJA EVANGELICA.
  • CRITICA, CONGRESSISTA, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (PMDB), ACEITAÇÃO, MINISTERIO, AUSENCIA, APOIO, GOVERNO FEDERAL, ELOGIO, PRONUNCIAMENTO, VANESSA GRAZZIOTIN, SENADOR, MOTIVO, DEFESA, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco União e Força/PR - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Senador Jorge, Senador Aloysio, é para poder receber aqui no plenário, comigo, o Reverendo Hernandes Dias Lopes, jovem reverendo da igreja presbiteriana, uma de suas referências, escritor, teólogo deste País, respeitado por suas teses e que está em Brasília para lançar um novo livro, uma referência para a confissão evangélica, independentemente de denominação ou não no País.

    Eu fico honrado de recebê-lo e trazê-lo ao plenário do Senado, num momento como este, em que o Senador Telmário está na tribuna, visto que tem uma ligação forte com os evangélicos do seu Estado, de igual modo o Senador Petecão.

    Sr. Presidente, só para fazer uma observação para eu não perder a meada, depois que o Senador Flexa desceu: a Senadora Vanessa está correta no papel dela. Por quê? Ela é Base de Governo, ela faz parte do Governo, e é assim que quem faz parte de uma base tem que se comportar. Ela não está errada. Ela tem que defender o Governo porque ela é base, diferentemente do PMDB.

    E eu gostaria de ouvir algum Senador do PMDB, porque, há três dias, receberam um ministério para solidificar a base 7 da Presidente, e não comparecer para dar quórum contribui para que a sociedade brasileira ainda nos dê notas mais baixas do que já nos dá.

    Porque não se é obrigado a andar com ninguém! Eu não sou Base de Governo, todo mundo sabe. Eu não sou Governo, muito pelo contrário! Mas, numa hora como essa, eu acho que as pessoas de bem que fazem vida pública têm que se pronunciar. Têm que se pronunciar! Porque não é brincadeira, não é piada, você não é obrigado a caminhar com ninguém! Mas, quando você aceita caminhar, você discute isso, você senta, você recebe um quinhão, politicamente recebe um espaço dentro de um governo, você precisa honrar isso! É uma questão de respeito pessoal!

    Tem nada a ver comigo: eu fui lá marcar minha presença por respeito a mim e ao meu compromisso com as pessoas que acreditam em mim. Mas, quando você faz um compromisso, assume com um governo, eu não tenho nada a ver com isso, e tenho totalmente com isso, como cidadão e também como Parlamentar.

    Eu gostaria de ver um Senador do PMDB vir aqui e dizer que também desaprova esse procedimento. Ora, são sete ministérios, não é um cargo de terceiro escalão. Não estou dizendo que é um toma lá dá cá, eu estou dizendo o seguinte: que existe um espaço político e que o PMDB aceitou.

    Eu não estou aqui defendendo Dilma nem seu Governo, mas fazer um negócio desse, um vexame desse! Uma posse concorrida, com família, com cabelo de gel e tudo, todo mundo arrumado, de batom, unha pintada, para ver o sujeito tomar posse, e, depois, no outro dia, o sujeito foge como se não tivesse acontecido nada! Isso é brincadeira! Eu, que já vi tudo, só falta ver chover para cima.

    Tenho nada a ver com isso. Mas eu acho que isso é uma questão de procedimento, uma questão de caráter, de honradez, de um compromisso que se assume. Por isso eu gostaria de ver um desses Líderes vindo aqui e até pedindo desculpa para o Planalto, pedindo desculpa para a Presidente, pedindo desculpa para o Senador Jorge Viana, que é Líder, que é Base. Eu não concordo. Realmente o argumento da Senadora Vanessa Grazziotin bate para mim da seguinte forma: quem é companheiro é companheiro. Quem bate palmas na hora da alegria tem que estar junto na hora do choro também. E ela está se comportando dessa forma, independentemente do procedimento do Tribunal. O Tribunal de Contas é um auxiliar? É um auxiliar. Quem decide é o Congresso Nacional? É o Congresso Nacional. Mas, tecnicamente, é o TCU quem tem que falar. Mas como base de Governo ela está correta. E foi isto que nós vimos lá: um vexame generalizado de partidos que têm espaço dentro do Governo. Ora, se você não quer colaborar, não quer votar, está com vergonha, está com medo, está com medo do povo na rua, não assuma, amor! Está parecendo advogado de porta de cadeia, que vai lá, faz a mãe do menino vender a televisão para dar o dinheiro para ele, não entra com o habeas corpus e vai embora.

    Então, eu queria fazer este registro porque quero ser justo comigo mesmo e honesto com as minhas posições.

 


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/10/2015 - Página 207