Discurso durante a 171ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Destaque para a importância das campanhas educativas do Outubro Rosa, voltadas à prevenção e ao combate do câncer de mama.

Autor
Ângela Portela (PT - Partido dos Trabalhadores/RR)
Nome completo: Ângela Maria Gomes Portela
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SAUDE:
  • Destaque para a importância das campanhas educativas do Outubro Rosa, voltadas à prevenção e ao combate do câncer de mama.
Publicação
Publicação no DSF de 30/09/2015 - Página 312
Assunto
Outros > SAUDE
Indexação
  • ANUNCIO, LANÇAMENTO, CAMPANHA, PREVENÇÃO, CANCER, MULHER, SOLICITAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO PUBLICA, MELHORIA, SAUDE PUBLICA, QUANTIDADE, MEDICO, EQUIPAMENTOS.

DISCURSO ENCAMINHADO À PUBLICAÇÃO, NA FORMA DO DISPOSTO NO ART. 203 DO REGIMENTO INTERNO.

A SRª ÂNGELA PORTELA (Bloco Apoio Governo/PT - RR. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o mês de setembro está no final e é chegada a hora de mais uma Campanha do Outubro Rosa, voltada à prevenção e ao combate do câncer de mama, tipo de câncer que mais vitima as mulheres brasileiras.

O Outubro Rosa foi criado no início da década de'1990, quando o laço cor-de-rosa, símbolo mundial da campanha, foi distribuído aos participantes da primeira corrida pela cura, realizada na cidade de Nova York, Estados Unidos.

No Brasil, o movimento chegou em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa. De lá para cá, a campanha cresce a cada ano, em um constante esforço de homens e mulheres engajados na luta contra o câncer de mama.

Neste dia 30 de setembro, lançaremos mais uma vez a Campanha do Outubro Rosa no Congresso Nacional. Às 18:30h, Parlamentares e servidores se deslocarão à rampa do Congresso para a inauguração da iluminação cor-de-rosa, que por um mês colorirá a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

O Congresso Nacional mais uma vez dá o exemplo e se une a centenas de órgãos públicos e de instituições privadas, não somente em Brasília, mas em todo o Brasil, que colorem suas fachadas em homenagem ao Outubro Rosa.

Infelizmente, o Brasil ainda registra mais de 50 mil casos anuais de câncer de mama, dado avassalador que nos chama a atenção para a necessidade de intensificar cada vez mais as campanhas de prevenção.

Precisamos fazer com que cada mulher brasileira - desde a mais jovem até a mais idosa - saiba da importância de conhecer seu próprio corpo. É só assim que o autoexame, primeiro passo na prevenção ao câncer de mama, obterá êxito.

A mulher que conhece bem o seu corpo será capaz de detectar qualquer pequena alteração na região das mamas e assim procurar imediatamente um diagnóstico médico.

Importante, ainda, insistir na visita regular ao ginecologista e na realização da mamografia, únicos procedimentos capazes de diagnosticar, com certeza e precisão, a existência de lesões cancerosas.

Isso tudo, porém, precisa ser feito como rotina na vida das mulheres, uma vez que a detecção precoce aumenta de forma significativa as chances de cura, evitando, desta maneira, sequelas físicas e psicológicas, e mesmo a morte de milhares de mulheres brasileiras.

Bem sabemos que, a despeito da importância vital das campanhas voltadas à prevenção, como o Outubro Rosa, é preciso que a União, os Estados e os Municípios invistam mais e melhor na saúde pública, disponibilizando mais mamógrafos e mais médicos para a atenção à saúde da mulher.

Apesar de alguma melhora registrada nos últimos anos, nossa saúde precisa de muito mais para poder contemplar os anseios de nosso povo e para se tornar uma saúde preventiva e não de combate a doenças já instaladas.

De qualquer maneira, precisamos apoiar e participar de campanhas educativas e de conscientização como o Outubro Rosa. Até porque é por meio de iniciativas dessa natureza que podemos cobrar mais sistematicamente dos Governos os investimentos em saúde pública que nosso povo tanto anseia.

A sociedade precisa se mobilizar, pois só assim conseguiremos alcançar dias melhores, não só no combate ao câncer de mama, como também na saúde pública de qualidade para os brasileiros e brasileiras.

Muito obrigada!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/09/2015 - Página 312