Discurso durante a 195ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem ao ex-Presidente Lula, em razão do transcurso de seu aniversário, e destaque à sua atuação política.

Autor
Lindbergh Farias (PT - Partido dos Trabalhadores/RJ)
Nome completo: Luiz Lindbergh Farias Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Homenagem ao ex-Presidente Lula, em razão do transcurso de seu aniversário, e destaque à sua atuação política.
Aparteantes
Telmário Mota.
Publicação
Publicação no DSF de 30/10/2015 - Página 137
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, ELOGIO, HISTORIA, VIDA PUBLICA, ATUAÇÃO, GESTÃO, GOVERNO FEDERAL.

    O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco Apoio Governo/PT - RJ. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Telmário, é um prazer fazer este pronunciamento com V. Exª na Presidência.

    Subo hoje à tribuna para falar sobre Luiz Inácio Lula da Silva, nosso querido Lula, que completou 70 anos esta semana. Inúmeras personalidades nacionais e mundiais como Sarkhozy, Felipe González, José Mujica, o escritor cubano Leonardo Padura, o escritor brasileiro Fernando Morais, Chico Buarque de HoIIanda, Beth Carvalho e muitos outros gravaram mensagens que revelam a estatura de Lula perante o Brasil e o mundo.

    Com efeito, nenhum ex-presidente do nosso País tem prestígio comparável ao de Lula. Lula, que só tinha o diploma de torneiro-mecânico quando se tornou presidente, agora tem mais de 50 diplomas de doutor honoris causa das principais universidades do mundo. Lula é reconhecido e admirado aonde quer que vá. Na Europa ou na África, Lula é o cara. Nenhum político brasileiro chega sequer perto desse reconhecimento mundial.

    Nenhum político brasileiro se despediu da Presidência com mais de 80% de popularidade após oito anos de governo. É uma verdadeira façanha! Essa façanha entra no terreno da impossibilidade, quando se leva em consideração que Lula enfrentou e enfrenta uma campanha constante, mentirosa, imoral, que tenta desesperadamente desconstruir a imagem e o legado do melhor Presidente da história do Brasil. Lula conseguiu essa façanha impossível porque, como já dissemos numa nota em sua defesa, ele é uma das raras e fantásticas lideranças que conseguem transcender os limites de sua origem social, de sua cultura e de seu tempo histórico. Ele figura no rol escasso dos líderes que rompem os limites, mudam a realidade, fazem a diferença na vida das pessoas, fazem história.

    Sr. Presidente, Lula se fez contra os terríveis limites históricos, econômicos, sociais e políticos que lhe foram impostos. É aquela criança pobre do Sertão nordestino que deveria ter morrido antes dos cinco anos, mas que sobreviveu. É aquele miserável retirante que veio para São Paulo buscar, contra todas as probabilidades, emprego e melhores condições de vida e que conseguiu. Lula é aquele candidato que não deveria ter vencido as eleições, mas que venceu. Lula é aquele eleito que não deveria ter tomado posse, mas que tomou. Lula é aquele Presidente que deveria ter fracassado, mas que teve um êxito extraordinário. Lula é uma afronta às elites, que sempre apostaram num Brasil para poucos, num Brasil de exclusão e de desigualdades. Lula é, sobretudo, esse fantástico novo Brasil, que ele próprio ajudou a construir, o Brasil para todos os brasileiros, o Brasil da inclusão, da igualdade e da solidariedade.

    No cenário mundial, ninguém põe em dúvida a liderança de Lula, como exemplo de combate à pobreza, à fome e às desigualdades. Lula é, de fato, o grande inspirador internacional das atuais políticas de inclusão social, reconhecido por inúmeros governos de diferentes matizes políticos e ideológicos. Lula é o rosto do Brasil no mundo.

    No Brasil, entretanto, há hoje uma sórdida campanha de deslegitimação dessa grande liderança, uma campanha que dispensa argumentos racionais, uma campanha baseada apenas no ódio expresso dos ressentidos.

    Entendemos perfeitamente que alguns tenham medo de serem derrotados de novo por Lula em 2018. Mas esse medo não pode dar vazão a atitudes pouco republicanas e francamente antidemocráticas. Tentam transformar suas virtudes em vícios e suas ações pelo Brasil em crimes. Insinuam de forma leviana, acusam sem provas, distorcem, mentem e insultam.

    No vale-tudo contra Lula, vale até mesmo usar o recurso torpe de expor seu defeito físico, o que revela incurável defeito de caráter. Agora, vale também atacar sua família, numa mal explicada e mal justificada reviravolta da Operação Zelotes, que, em vez de investigar grandes empresas sonegadoras, como programado, volta-se contra um de seus filhos, com a base frágil de ilações geradas por notícia de jornal partidarizado.

    O problema, Sr. Presidente, é que esse vale-tudo está ameaçando transformar nossa democracia em um vale-nada. Além da ameaça à democracia, o vale-tudo ameaça também o calendário. No último dia 26, também comemorou-se um ano da reeleição da Presidenta Dilma Rousseff, reeleição muito dura e disputada. O ano de 2014 foi, de fato, muito duro e desafiador. Não imaginávamos, contudo, que o ano de 2014 se prolongaria até hoje. Foi-se o Natal, o Ano-Novo, mas parte da Oposição nem percebeu. Não percebeu sequer que fora derrotada legitimamente nas urnas.

    Num processo suicida de ataque aos fundamentos da democracia, tentaram até mesmo deslegitimar o voto de eleitores pobres e nordestinos. Questionaram a lisura de um sistema de votação elogiado em todo o mundo, tentaram e tentam criminalizar práticas orçamentárias decorrentes de crise fiscal e já adotadas em outros governos. Contestaram intempestivamente contas de campanha previamente aprovadas na Justiça Eleitoral, tentam criminalizar também doações eleitorais lícitas e transparentes. É, como afirmamos, um vale-tudo sem limites.

    Sr. Presidente, enquanto 2014 não acabar para os oportunistas, enquanto todas as forças políticas do País finalmente não virarem a página da última disputa eleitoral, encontraremos dificuldades desnecessárias para superar a atual crise.

    Estou, como todos sabem, entre aqueles que são críticos ao presente ajuste fiscal.

    Considero, por motivos que não vou discutir hoje, aqui, neste pronunciamento, que algumas medidas do ajuste somadas ao aumento da taxa de juros são contraproducentes para a recuperação econômica do Brasil.

    Assim, eu gostaria de enfatizar que ajustes têm riscos, mas, ao mesmo tempo, reconheço que esses são riscos relativos, riscos administráveis, com mudanças nas medidas propostas e com correções nas doses dos remédios. O risco do golpismo é, porém, absoluto, não administrável. Erros na condução da economia podem ser corrigidos, crimes contra a democracia não. A dose do golpismo é sempre letal, letal para a democracia, letal para todos, letal para o País e para o nosso futuro. É letal até mesmo para a economia, pois o clima político deteriorado pelo golpismo esteriliza os esforços em prol do equilíbrio das contas públicas e tende a impedir a recuperação da confiança de investidores e de consumidores, objetivo último de quaisquer ajustes.

    Sr. Presidente, se todos tiverem compromisso efetivo com a democracia, todos sairão ganhando. A nossa população, o povo brasileiro não está gostando nada desse clima político que só gera pessimismo artificial e insegurança. Na última semana, pesquisa do Ibope revelou claramente grande insatisfação do povo em relação a todos os políticos. É interessante ver que falam muito do desgaste do PT, do desgaste da Presidenta Dilma e do Presidente Lula, mas a pesquisa do Ibope divulgada no último fim de semana mostra a rejeição a todos. A rejeição ao Senador José Serra é de 54%, e ele já foi presidenciável. A rejeição ao Governador Geraldo Alckmin é de 52%. A rejeição ao ex-Governador do Ceará Ciro Gomes é de 52%. A rejeição à ex-Ministra Marina Silva é de 50%. A rejeição ao Senador Aécio é de 47%.

    Falei isso, nesta semana, no plenário, e o Senador Aécio não gostou. Parecia uma crítica pessoal a ele, mas não era isso. Geralmente, o que acontece no Brasil é o seguinte: se você é candidato a prefeito de uma cidade e perde e se aquele prefeito que entra faz um mau trabalho, o que disputou a eleição contra ele sempre sobe muito nas pesquisas, fica sempre muito bem avaliado. Acontece isso em todas as eleições no Brasil. Eu falei aqui: era para o Senador Aécio Neves surfar nas pesquisas. Não! Ele está com uma rejeição de 47%!

    É uma crise que atinge todos. E, na verdade, essa posição da Oposição de martelar este samba de uma nota só do impeachment, de tentar votar contra todos os projetos do Governo aqui, votando, inclusive, nas famosas pautas bombas, votando o projeto sem a mínima responsabilidade em relação à questão fiscal, tudo isso tem prejudicado a Oposição. Há uma crise no Governo, mas a Oposição também está em xeque. Esses números da pesquisa do Ibope mostram isso de forma muito clara.

    Quem está advertindo não sou eu, mas é o povo brasileiro. É o povo que está ameaçando repetir aqui a expressão "que se vão todos", como ocorreu na Argentina. Naquela crise, em que houve mudanças de vários presidentes da República, na época do De la Rua, o movimento do povo argentino era o do "que se vão todos", pedindo que saíssem todos os políticos. Era esse o clima. É para isso que estamos encaminhando, na minha avaliação, no Brasil. A pergunta que fazemos é a seguinte: é isso que queremos, Sr. Presidente?

    O povo brasileiro não gosta de pessimismo, de ódio e de lutas fratricidas. O povo brasileiro quer esperança e otimismo. É por isso que o povo brasileiro gosta tanto de Lula, porque Lula, ao contrário da horda de ressentidos, que não têm grandeza para reconhecer derrotas democráticas, não cultiva ódios. Ele teria até todos os motivos para fazê-lo. Ao contrário de muitos dos seus detratores, Lula foi submetido, desde que nasceu, àquilo que Gandhi denominava de "a pior forma de violência", a pobreza. Não falo da pobreza digna de quem tem pouco, mas o suficiente. Não! A pobreza de Lula foi a da miséria asfixiante, que nega comida, teto, educação, saúde e sonhos, que nega cidadania, que nega direitos, que nega frequentemente a vida.

    Mas Lula superou tudo isso. Lula é um político e uma pessoa guiada pela esperança, pela vontade de superação, o que, no seu caso, confunde-se com a superação coletiva da legião de deserdados que ajudou a resgatar para a cidadania. A grande força de Lula vem exatamente disso, dessa imensa capacidade de transformar sofrimento, obstáculos, preconceitos e ódios em superação, em esperança, em realizações.

    A força de Lula, Senador Jorge Viana, é justamente a grande força da população do Brasil, um povo lindo, magnânimo, solidário, muito diferente dessa elite arcaica que o odeia e despreza.

    Por isso, Lula está muito acima do ódio, dos preconceitos, das perseguições mesquinhas. Essa campanha de ódio não o atingiu e não o atingirá. Afinal, quem luta pela vida do seu povo, com esperança e com solidariedade, como Lula sempre lutou, nunca será derrotado, nunca será destruído. Quem luta pela vida do outro, quem luta de fato pelo povo tem um lugar reservado no coração do Brasil.

    Para destruírem Lula, terão, então, de destruir o coração do Brasil. E esse, meus caros, é eterno. Viva Lula!

    Concedo um aparte ao Senador Telmário.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Apoio Governo/PDT - RR) - Senador Lindbergh, quero parabenizar V. Exª por usar a tribuna do Senado e trazer aqui essa grande reflexão. Lula ninguém destrói mais! Lula está no sentimento, está no coração. Lula está nas ações de igualdade deste País. Quando se falar em igualdade; quando se falar em um Presidente que saiu com a maior popularidade; quando se falar em um Presidente que deu casa àqueles que gostariam de ter uma casa para morar; quando se falar em um Presidente que colocou o filho do pobre do lado do filho do rico; quando se falar em um Presidente que tirou uma pessoa do estado de pobreza e botou alimentação na sua mesa, tem de se falar em Lula! Quando se falar que um pobre pode hoje entrar em um avião, fazer sua viagem tranquilo e conhecer outros Estados e outros países, tem de se falar em Lula! Quando você tiver de falar nas grandes estradas, quando você tiver de falar nas grandes universidades, quando você tiver de falar que o pobre hoje frequenta as melhores escolas tanto no mundo universitário quanto nas unidades básicas e nas creches, tem de se falar em Lula! Ninguém consegue apagar isso. A história não vai apagar isso, ao contrário. Amanhã, aqueles que hoje o apedrejam simplesmente pelo desejo do poder, como uma forma de subir derrubando-o, porque não teve a capacidade de se promover e de buscar a credibilidade do povo... É o que V. Exª acabou de falar aí. Hoje, é surreal a covardia com que o ex-Presidente Lula vem sendo atacado e, por conseguinte, a Presidente. As pessoas se esquecem do seu País. Hoje, de manhã, estive aqui com a Presidenta Dilma, entregando 2.691 casas em todo o Brasil. Aqui, no Distrito Federal, ela foi prestigiada, ela foi extremamente aplaudida e reconhecida. Ela disse em alto e bom som: "Não vamos acabar o Bolsa Família. Não vamos acabar o Minha Casa, Minha Vida. Esse programa é de governo e veio para ficar. Vamos tirar este País desta crise por que passa hoje, que é muito mais uma crise política. É mais uma crise de contaminação do terrorismo econômico contra o País do que mesmo uma crise real." Então, sem nenhuma dúvida, a fala de V. Exª cai como uma chave. Nesse sentido, ontem, aqui, mais uma vez, esta Casa deu um tiro no pé. Eu me curvo à vontade da maioria e vou respeitá-la sempre. Mas eu tenho que botar o meu sentimento para fora. Aqui tiraram os carros de som dos pobres, dos humildes, numa campanha da voz do povo, dos descamisados, como eu fui, e fui eleito Senador, caso contrário, não seria, se eu não tivesse uma Pampa para poder gritar a minha dor e a dor do povo. Graças a Deus, fizemos uma campanha violenta na Câmara e retornamos, se não seria uma grande injustiça. Ontem, aqui, nesta Casa, aprovou-se uma lei para o terrorismo, num País onde não há terrorismo, num País em que o povo aprendeu a gritar a sua dor, num País em que as pessoas já aprenderam a ir para a rua para mostrar a sua vontade, o seu desejo e encaminhar - a única forma - uma política de qualidade e uma política para servir a essa população. Lamento profundamente se, amanhã, um ribeirinho do Amazonas, ao segurar uma embarcação, ao fazer qualquer movimento, for considerado um terrorista. Eu ficarei muito triste se, amanhã, um sem-teto invadir um órgão público ou impedir a entrada a um órgão público e for também considerado terrorista. Eu ficarei preocupado se, amanhã, os professores, a escada do desenvolvimento humano, gritarem por melhores salários, gritarem por qualidade de vida e forem considerados terroristas. Eu ficarei muito preocupado se, amanhã, nossos índios, o povo original do nosso País, gritarem pela sua terra, gritarem pelos seus direitos e forem considerados terroristas. Eu fico com muito medo disso. Em pleno século XXI, o Brasil retrocedeu ontem, o que me deixou extremamente triste.

    O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco Apoio Governo/PT - RJ) - Muito obrigado, Senador Telmário, pelo aparte.

    Eu também concordo. Eu acho que o projeto que foi aprovado ontem sobre o terrorismo abre caminho para criminalizar os movimentos sociais.

    E faço um agradecimento pelo aparte que V. Exª fez, falando do nosso Presidente Lula, que, inclusive, hoje, está aqui em Brasília. Estivemos, há pouco, com ele na reunião do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.

    Eu queria dizer ao Presidente Lula que nós vamos estar firmes junto com ele para enfrentar essas adversidades. A maldade que fizeram, no dia de comemoração dos seus 70 anos, parece que fizeram mesmo para coincidir. No momento em que atingem a família do Presidente Lula, eu só quero dizer isto a ele: "Nós vamos estar firmes do seu lado, Presidente". Falo aqui como Senador, mas tenho certeza de que a maior parte desse povo, do povo trabalhador, do povo mais pobre está ao lado do Presidente Lula.

    É impressionante porque, quando eu falei da pesquisa do Ibope, mesmo sob esse tiroteio todo, ele aparece liderando as pesquisas. É primeiro colocado.

    Na verdade, quando querem atacar o Lula, eles querem atacar os trabalhadores. Há uma grande ofensiva pela retirada de direitos dos trabalhadores, pela diminuição de salários. E atacam Lula porque sabem que Lula é o grande representante dessa parcela da população, que a liderança do Lula se alicerça na confiança do povo mais pobre. É por isso que atacam o senhor, Presidente Lula!

    Nós vamos enfrentar esse pessoal que está com medo da sua força, que está com medo do Lula em 2018. Nós vamos enfrentar esse pessoal. E tenho certeza, Presidente, que nós vamos vencer as eleições de 2018 com o Lula novamente na Presidência da República.

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Apoio Governo/PDT - RR) - Só um pouquinho. Eu não poderia deixar de concluir, porque é importante, e o Presidente vai compreender isso. Getúlio Vargas, que também foi Presidente por dois mandatos, como o Presidente Lula, na última hora, sentado na cadeira, ele tinha três alternativas: curvar-se aos conservadores, aos poderosos, ao poder capitalista internacional; rebelar-se e ser deposto; ou fazer o que ele fez: saiu da vida para a história. Hoje, existem aqueles que estudam pouco, e alguns tentam trazê-los, sem dúvida alguma, como o pai dos pobres. O Lula não vai dar um tiro no coração porque o povo precisa muito dele. Ele vai lutar. Ele é um guerreiro.

(Soa a campainha.)

    O Sr. Telmário Mota (Bloco Apoio Governo/PDT - RR) - Ele é um gigante. Ontem, eu fiz uma visita de cortesia a ele e levei minha solidariedade; a solidariedade do filho de uma empregada doméstica, de um homem que hoje pode ver um índio ser médico, de um homem que pode ver um preto sentado ao lado de um loiro de olhos azuis, em uma universidade federal, pela iniciativa de uma política pública igualitária implantada por ele. Portanto, o Lula já está na história. Ele é o pai dos pobres.

    O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco Apoio Governo/PT - RJ) - Muito obrigado, Senador Telmário.

    Agradeço-lhe, Senador Jorge Viana, pelo tempo concedido.

    Muito obrigado a todos, Srs. Senadores e Srªs Senadoras.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/10/2015 - Página 137