Discurso durante a 28ª Sessão Conjunta, no Congresso Nacional

*

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Congresso Nacional
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Outros:
  • *
Publicação
Publicação no DCN de 19/11/2015 - Página 78

     O SR. MAGNO MALTA (Bloco União e Força/PR-ES. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu não tenho nada com o PSDB, nem com o PT, mas eu sei que Armínio Fraga é mentor de Levy. Aliás, Seu Levy, saia daí, moço, ligeiro, porque o senhor está arrumando é discurso! Amanhã esse rombo do Brasil vai ficar nas suas costas. Eles vão para os comícios e vão colocar no programa eleitoral que, por você ser aluno de Armínio, você acabou. Você está arrumando é discurso. Moço, vá embora daí!

    Mas eu quero falar é sobre os aposentados, Sr. Presidente. As pessoas que construíram esta Nação entregam a sua juventude, as suas energias e, quando chegam ao melhor da sua vida, à terceira idade, na sua maioria absoluta, neste País, não têm dinheiro nem para pagar à farmácia.

    Sr. Presidente, esta matéria é questão de consciência de cada um. Não dá para falar em ajuste fiscal e recuperação do Governo, da economia do País, porque isso não vai acontecer. Podem fazer o que quiser, podem chamar o Levy. Aliás, tinham que tirar o Levy e colocar o Ministro Mercadante, que sabe muito mais de economia, é mais simpático, mais bem relacionado. Ele faria um trabalho melhor aqui dentro, porque se dá bem com todo mundo, dá bom dia, abraça. É uma pessoa que conversa, ia arrebentar! Ei, Seu Levy, saia daí, moço! Deixe Mercadante assumir!

    Olhe, isto é uma questão de consciência, tratar de aposentado. Quem não tem um tio? Quem não tem um pai? Quem não tem um avô? Minha mãe morreu, ganhando meio salário mínimo por mês. Meu pai era aposentado. Ora, alguém tem autoridade para dizer que eu estou sendo mandado por Armínio; que eu estou sendo mandado por Garibaldi, que foi Ministro; pelo nosso querido Romero Jucá, que foi Ministro? Quem mais foi Ministro? Um bocado, não foi? Pimentel. Desse aí eu gosto. Eu também gosto de Garibaldi, mas Pimentel é do PT. Eu tenho um amor muito grande por ele. Eunício. Ninguém!

    Isto é questão de consciência. Deputados que aqui estão sentados, isto é consciência. O valor de se votar em favor de aposentado é muito maior que uma emenda de 100 mil reais, é muito maior que um cargo comissionado de alguém que vai ganhar 6 mil por mês, é muito maior, é consciência. Amanhã, eu e os senhores vamos depender da aposentadoria. Amanhã, este Parlamento vai sobreviver, não vai acabar, e nós estaremos em casa assistindo ao que os Parlamentares do futuro farão conosco.

    Eles falaram que, para ganhar eleição, faziam o diabo, não é? Eles podem fazer o diabo, que não têm legitimidade, para nada. E este País só será recuperado quando sair da mão daqueles que aqui perderam legitimidade e credibilidade.


Este texto não substitui o publicado no DCN de 19/11/2015 - Página 78