Pronunciamento de Ivo Cassol em 24/11/2015
Discurso durante a 210ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Defesa da regulamentação da fosfoetanolamina sintética e críticas à declaração do Sr. Carlos Gil Moreira Ferreira, oncologista, à revista Época.
- Autor
- Ivo Cassol (PP - Progressistas/RO)
- Nome completo: Ivo Narciso Cassol
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
SAUDE:
- Defesa da regulamentação da fosfoetanolamina sintética e críticas à declaração do Sr. Carlos Gil Moreira Ferreira, oncologista, à revista Época.
- Publicação
- Publicação no DSF de 25/11/2015 - Página 180
- Assunto
- Outros > SAUDE
- Indexação
-
- DEFESA, REGULAMENTAÇÃO, MEDICAMENTOS, OBJETIVO, COMBATE, CANCER, CRITICA, DECLARAÇÃO, MEDICO, PUBLICAÇÃO, PERIODICO, EPOCA, ASSUNTO, DESAPROVAÇÃO, UTILIZAÇÃO, RECURSOS FINANCEIROS, FINANCIAMENTO, PESQUISA, PRODUTO FARMACEUTICO.
O SR. IVO CASSOL (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Sr. Presidente.
Srªs e Srs. Senadores, ao mesmo tempo me solidarizando com os demais Senadores e falando, especialmente, Senador Eduardo Amorim, que agora preside esta Casa, sobre a barragem que rompeu, eu vejo isso com tristeza. Se os órgãos fiscalizadores tivessem, na verdade, fiscalizado, teriam feito uma barragem de proteção logo abaixo, teriam feito uma barragem de contenção para não acontecer esse dano ambiental, que, infelizmente, não é só nacional, mas acabou repercutindo internacionalmente. E, com certeza, por muitos e muitos anos essa lama ficará no leito dos rios, e a população pagando por isso.
Mas eu quero, aqui, agradecer também o carinho especial dos meus amigos, das minhas amigas do Estado de Rondônia e do Brasil afora, que sempre têm entrado em contato conosco, com meu gabinete, e deixar meu abraço pela gratidão que eu tenho por cada um, por cada uma das irmãs, dos irmãos, que vão à igreja, ou mesmo em casa, e sempre, nas suas orações, estão pedindo por nós. Eu agradeço aqui, de coração.
Agradeço aqui à Câmara Municipal de Janaúba, do Estado de Minas Gerais.
O SR. PRESIDENTE (Eduardo Amorim. Bloco União e Força/PSC - SE) - Janaúba, conheço muito bem!
O SR. IVO CASSOL (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RO) - No dia 16 de novembro, de 2015, a Câmara Municipal aprovou: "Viemos comunicar a V. Exª, Senador Ivo Cassol, que, em reunião extraordinária realizada por esta Casa, no dia 9 de novembro, o Vereador Carlos Isaildon Mendes apresentou a moção com voto de congratulação com a sua pessoa, em decorrência do seu trabalho em defesa da liberação da fosfoetanolamina sintética." Ao Presidente da Casa, o Presidente Sérgio Henrique Coelho, e aos demais pares que aprovaram essa moção, eu quero aqui dividir com todas e com todos os brasileiros e brasileiras que estão enfermos e que estão se tratando do câncer, enfim, divido com todo o povo brasileiro.
Deixo aqui também meu abraço e minha gratidão para a Câmara Municipal de Igaraçu do Tietê. Do dia 4 de novembro de 2015, uma cópia de moção de apoio de autoria dos Vereadores Dr. Aparecido Jovanir Pena Júnior, Custódio Lúcio Gomes, Genival Donizete Segura e Luiz Antonio Ferrari, que apresentaram em sessão legislativa e aprovaram por unanimidade. E agradeço ao Presidente da Câmara, Dr. Aparecido Jovanir Pena Júnior, também pelo trabalho que nós encabeçamos aqui, nesta Casa, para que se tornasse de conhecimento nacional esse medicamento que, por um momento, ainda não é chamado de medicamento. Mas a fosfoetanolomina é a expectativa e a oportunidade da cura do câncer, que tem à frente a comunidade científica, para poder concluir as pesquisas que precisam para documentar, porque, Senadora Rose, já foram feitas pesquisas pelo Instituto Butantã, já foram feitas pesquisas em humanos, que utilizaram, temos depoimentos de pessoas e pacientes que estão usando e estão bem, também lá no seu Estado e nos demais Estados. Houve não só em São Carlos, São Paulo, como também na Uniube, no Estado de Minas, que também foi processada para que pudesse continuar com as pesquisas.
E eu quero aqui agradecer também à Câmara Municipal de Franco da Rocha, do Estado de São Paulo, que, de autoria do Vereador e do Primeiro Secretário Pablo Rodrigues da Cunha e demais vereadores também apresentaram e foi aprovado por unanimidade na sessão ordinária do dia do corrente mês.
Cópia de moção também pelo trabalho, juntamente com a Senadora Ana Amélia, pelo trabalho que a gente fez aqui, para os demais vereadores, a todos esses vereadores e vereadoras desses três Estados da Federação brasileira, eu quero aqui deixar meu abraço aos dois do Estado de São Paulo e também de Minas Gerais e dos demais Estados que estão nessa luta para que a Anvisa, o Ministério da Saúde liberem a fosfoetanolamina.
Eu também vejo aqui e quero agradecer ao Ministro de Ciência e Tecnologia, que anunciou há poucos dias - eu até ia usar da palavra na semana passada nesta Casa, aí houve sessão do Congresso, e aí, quando começa a Ordem do Dia, a discussão em cima dos projetos, nós temos que deixar esses discursos para o momento propício para poder utilizar o plenário desta Casa -, mas o Ministério de Ciência e Tecnologia, e eu quero aqui parabenizar o Ministro, anunciou - e amanhã eu tenho uma audiência com o Ministro, quero aqui agradecer a toda a sua equipe - a liberação de R$10 milhões para financiar a pesquisa da fosfoetanolamina.
Mas também vejo com muita tristeza, porque quando o Ministério da Saúde coloca um grupo de trabalho, Senador Eduardo Amorim, à disposição para que possam se desenvolver as pesquisas complementares deste medicamento para cura do câncer, aí vem um oncologista, esse cidadão que de cidadão não tem nada, porque se fosse um cidadão à altura do povo brasileiro, não falava asneira, não falava as porcarias que falou em uma entrevista que ele deu à revista Época. O que disse esse cidadão? "Eu não gastaria nem R$100 mil nessa pesquisa da fosfoetanolamina", diz o médico. E quem é esse médico? Eu vou dizer para vocês quem é esse médico. Eu acho que de médico ele também tem pouco, ele tem mais é de açougueiro mesmo, porque não está preocupado com vidas humanas. Esse médico, que se diz médico oncologista, é o Dr. Carlos Gil Moreira Ferreira. Ele, que é o coordenador da entidade que investigará a substância para a cura do câncer, já começou contaminado, ele já começou comprometido.
Esse cidadão, esse oncologista, que se diz oncologista, tem que dizer o seguinte: eu estou a serviço dos laboratórios; eu estou ganhando alguma coisa.
Quanto é que, na verdade, o senhor, Dr. Carlos Gil Moreira, está levando dos laboratórios? Porque o que o senhor falou aqui, o senhor faltou com respeito ao Congresso Nacional. O que senhor falou nessa entrevista faltou com respeito ao Senado da República e aos Senadores.
Isso eu não posso concordar, quando o próprio oncologista, que é coordenador da equipe, e aqui vou ler trecho da entrevista desse cidadão, que não está preocupado com a senhora que está com câncer, que não está preocupado com o senhor, ou com o jovem, com as nossas crianças que estão com câncer. Ele está preocupado é com faturamento, o quanto, na verdade, a quimioterapia dá de lucro, o quanto, na verdade, o tratamento de câncer convencional que aí está dá de lucro.
Eu sei, Dr. Carlos Gil, que a fosfoetanolamina custa só R$0,10. E o senhor não tem interesse por causa disso. Mas isso não lhe dá direito de falar mal do Senado Federal, não lhe dá direito de falar mal dos Senadores da República.
Para o oncologista Carlos Gil Moreira Ferreira, que coordena uma das entidades que apoia a realização dos estudos, "é pouco provável que a substância vire de fato um tratamento. Eu não gastaria nem R$100 mil nessa pesquisa da fosfoetanolamina ". E faz parte desse grupo de trabalho que o Ministro da Saúde criou. E eu já mandei um ofício, Ofício 524, pedindo que o Ministro substitua esse indivíduo, esse irresponsável, esse desonesto com a profissão, porque ele nem bem começou e foi imparcial quando já colocou o seu posicionamento.
Eu tenho certeza, Dr. Carlos Gil Moreira Ferreira, de que o senhor, fazendo parte dessa pesquisa, vai botar farinha nessas cápsulas para dizer que esse medicamento não presta. Mas eu queria fazer um desafio ao senhor: o senhor que é oncologista, o senhor tem coragem de tomar quimioterapia? Se o senhor tiver coragem de tomar quimioterapia me avisa, que eu faço questão de acompanhar, porque a fosfoetanolamina qualquer cidadão tem coragem de tomar.
Eu pedi ao Ministro da Saúde que o substitua urgentemente porque foi irresponsável, faltou com respeito ao Senado Federal.
E vou ler o que ele falou.
Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a Época perguntou a ele, e ele deu a resposta da seguinte maneira... Várias perguntas foram feitas aqui, se ele concorda com o investimento de 10 milhões, ele falou que não concorda, que ele é contra, que não gastava nem R$100 mil.
Por quê? Uma simplificação. E ele colocou aqui no final: "Agora explodiu essa história, que ganhou corpo por conta de uma má divulgação na imprensa." É o contrário. Há uma imprensa que simplesmente defendeu os laboratórios contra esse medicamento. Outras imprensas, não: deram oportunidade aos dois lados. Ouviram os pesquisadores, os pacientes e as pessoas que poderiam ajudar.
E ele diz aqui: "Agora explodiu essa história, que ganhou corpo por conta de uma má divulgação na imprensa. Infelizmente, porque houve uma questão judicial." Houve a questão judicial, é verdade. E eu agradeço à Justiça, que deu as liminares. Infelizmente, o Tribunal de Justiça, por excesso de liminares em São Paulo, cassou todas as liminares.
Mas quero deixar todos os pacientes que entraram na Justiça cientes: vocês não estão conseguindo as liminares, mas vocês podem ter certeza de que vão ganhar o sucesso, não na liminar, mas na ação que vocês entrarem para que a USP ou outro laboratório possa fornecer esse medicamento para vocês.
Eu estive falando hoje com a Drª Mariana, que é uma das advogadas que trouxe aqui a paciente Bernardete, que deu um depoimento em público. Ela está lá com o seu medicamento já terminando. Agora com a paralisação total, como é que ficam esses pacientes, que já estão se tratando e estão melhores ou quase curados?
Portanto, eu vejo isso com tristeza. Aqui eu vou concluir o que esse cidadão, que se diz oncologista, Carlos Gil Moreira Ferreira, diz: "Porque houve uma questão judicial. Hoje, além de tudo, existem Senadores apoiando essa causa." E aí vem agora o que ele colocou, desrespeitando o Senado: "Em um país sério isso não aconteceria."
Olha o que esse oncologista colocou aqui. Há muitos oncologistas sérios, não vamos generalizar. Há muitos oncologistas sérios, orientando os pacientes que não há mais jeito com quimioterapia, radioterapia, e dizendo: "Toma o que tiver pela frente e tente salvar sua vida."
Mas esse cidadão colocou o seguinte: "Hoje, além de tudo, existem Senadores apoiando essa causa. Em um país sério isso não aconteceria." Quer dizer, não aconteceria, porque há profissionais da saúde desonestos, corruptos e propineiros, que estão vendendo órteses e próteses, da maneira que aconteceu, vimos no Senado, toda a imprensa divulgou.
Quantas coisas têm acontecido por aí? Não é esta Casa não. Se há algum político desonesto, então que o senhor apresente, demonstre. "Ah! Mas tem processo." Podem ter vários processos, mas são políticos que têm coragem de enfrentar e de dar a cara a tapa.
Mas o Sr. Dr. Carlos Gil Moreira Ferreira colocar que em um país sério isso não aconteceria? É o contrário. Se fosse lá nos Estados Unidos ou em outro país, esse medicamento já estava nas ruas, esse medicamento já estava sendo fornecido pelos pacientes de câncer. É uma expectativa, uma oportunidade que o paciente tem de sobrevida. Aí vem um oncologista que faz parte desse grupo de trabalho dizer que em um país sério isso não aconteceria, porque o Senado se envolveu. Ele vem nos chamar, a nós, Senadores, de desonestos.
Isso é um absurdo, Sr. Presidente, não dá para admitir. Está aqui nas minhas mãos: "Essa substância é realmente promissora como uma possibilidade...." A Época faz uma pergunta. Ele diz mais uma vez: "Acho que a fosfoetanolamina [vamos chamá-la de pílula do câncer, pronto.] não passará da fase clínica."
Como ele faz parte do grupo de trabalho que já sacramentou que não vai dar certo? E a Época fez outra pergunta: "Na sua opinião, seria melhor usar esses R$10 milhões em outras pesquisas que não no desenvolvimento da fosfoetanolamina sintética?" E ele: "Eu sou o coordenador da Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Câncer." Olhe o que esse cara é! É o coordenador nacional de pesquisa clínica, e vem a ser contra novas oportunidades de sobrevida?
O senhor não merece o respeito de ninguém, nem de mim, como Senador, nem de nenhum cidadão brasileiro, de nenhuma pessoa.
Ao mesmo tempo: "Essa Rede está na portaria do Ministério como a que vai estar envolvida em algumas etapas deste circuito. Como pesquisador, com certeza, eu usaria a Rede para outra coisa..." Ele usaria esse recurso para outras coisas, e não para a fosfoetanolamina. Então, não dá para admitir. É a pesquisa desse cidadão. Esses dez milhões serão retirados de algum lugar. "O problema é que o assunto saiu do âmbito da ciência e foi para o mundo político."
Com certeza, porque no mundo da ciência, no mundo da medicina existe muito desonesto, bandido, ladrão que não está preocupado com a vida de quem está com câncer, quer tomar o dinheiro dos coitados! A pessoa está lá na cama com câncer, e vocês só querem uma coisa... Não todo mundo. Vou ser verdadeiro aqui: há muito profissional da saúde decente, sério. Mas esse médico aqui, desculpe-me, é pior do que um açougueiro.
Não vamos perder tempo com coisa ruim, não, porque infelizmente isso existe no meio do caminho.
Mas a falta de respeito com que ele falou desta Casa... Eu até verifico que ninguém aqui citou essa entrevista, quando ele diz que "...em um país sério isso não aconteceria." Quer dizer que nós aqui, no Brasil, somos todos desonestos? É por causa de pessoas como o senhor, Dr. Carlos Gil, que isso acontece neste País, senão a coisa seria diferente, mais séria, e a fosfoetanolamina estaria aí, à disposição de todo mundo.
Parabenizo o Governador Geraldo Alckmin, porque eu liguei para ele esses dias. Ele me atendeu. Eu o coloquei a par da situação do engajamento do Governo de São Paulo com a fosfoetanolamina.
Ele falou, naquele momento, que não tinha jeito, que era difícil, que toda hora havia uma coisa nova. Eu solicitei ao Governador Geraldo Alckmin: "Governador, converse com os cientistas, converse com os pesquisadores, converse com os pacientes. Se envolva nisso. Vai ser a descoberta do século!"
Eu fico feliz, porque ontem o Governador de São Paulo recebeu o pesquisador Gilberto, falou também com pacientes e colocou à disposição o Governo de São Paulo, colocou aqui, no seu depoimento, que ele vai se envolver junto com o Governo Federal na liberação desse medicamento para os pacientes que já não tem outra chance, outra oportunidade.
Eu tenho amigos em Rolim de Moura, em Rondônia, que foram dispensados pelo médico. Disseram: "Vá para casa morrer, porque não tem mais oportunidade, não tem mais chance o tratamento." Por que essas pessoas não podem usar esse medicamento, Senador Eduardo Amorim? Isso é um crime! É um crime médicos, profissionais proibirem. É um crime, gente! Isso é um genocídio! Estão fazendo genocídio com paciente de câncer, gente!
Mas, Ivo, você não pode se empolgar dessa maneira. São vidas, são depoimentos, são depoimentos de pessoas. Eu não tenho tempo, não quero me prolongar porque já é tarde, Senador Eduardo Amorim, nosso Presidente, mas eu tenho o depoimento de pessoas que estão tomando a fosfoetanolamina. Pessoas que estavam com quatro centímetros de tumor no seio hoje não têm mais nada, pessoa que estava com 18 centímetros de tumor no pulmão agora só têm sete, que é o irmão da nossa assessora do Senado, a Maria Cecília, que mora aqui no Estado de Goiás, e o médico mandou ele para casa, para morrer. Ele está dirigindo, está andando, está com a vida normal.
São esses depoimentos, Dr. Carlos Gil, que o senhor tem que debater pela frente. Eu jamais queria que alguém da sua família, Dr. Carlos Gil, estivesse com câncer. Com certeza, se alguém tivesse, o senhor pensaria diferente, o senhor seria um pouquinho mais humano e não daria essa declaração da maneira que deu.
Agradeço ao Governador Geraldo Alckmin, porque começou a abraçar essa causa junto com os demais pesquisadores. Quem está na expectativa são os pacientes. Até poucos dias, todo mundo conseguia pela USP. Aí a farmácia entrou no meio, laboratório entrou no meio, outro entrou no meio. Só estão visando o dinheiro. Essas pessoas esquecem que são de carne e osso, que amanhã a próxima vítima será vocês. Vocês estão bonitos hoje, saudáveis, andando de jatinho, andando de avião, montados no dinheiro. Esqueçam. No dia em que vocês morrerem, os herdeiros vão brigar por esse dinheiro que vocês vão deixar. Então, nós temos que ser, acima de tudo, humildes e temos que ser seres humanos para beneficiar o próximo.
(Soa a campainha.)
O SR. IVO CASSOL (Bloco Parlamentar Democracia Progressista/PP - RO) - É isso, Sr. Presidente, que defendo como Senador da República. Não abro mão dessa prerrogativa e agradeço, mais uma vez, ao Governador Geraldo Alckmin, que entrou nessa parceria.
Entreguei os documentos ao Senador Telmário, para que apresentasse à Presidente Dilma. Entrei em contato com os assessores dela, mas infelizmente a Presidente Dilma tem um monte de assessores só para puxar o saco, só para ficar puxando o saco, preocupados com o que estão ganhando, mas, ao mesmo tempo, não colocam a Presidente a par de tudo isso que está acontecendo, porque ela também foi vítima de um câncer. O que nós queremos? Como ela lutou e venceu, todos os demais querem vencer.
Por isso peço a Deus e agradeço o carinho especial de todo mundo.
Já é tarde da noite, mas, com certeza, peço a cada um dos irmãos e irmãs pelo Brasil afora, vamos juntos orar, para que possamos iluminar todas as autoridades, para Deus nos abençoar e, ao mesmo tempo, termos oportunidade de liberar esse medicamento para que a sociedade brasileira possa utilizar e o mundo também.
Obrigado.