Pela ordem durante a 223ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Defesa da necessidade da averiguação pela Polícia Federal da acusação de ameaça sofrida pelo relator do processo de cassação do mandato do Deputado Federal Eduardo Cunha pelo Conselho de Ética.

Autor
Reguffe (PDT - Partido Democrático Trabalhista/DF)
Nome completo: José Antônio Machado Reguffe
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
ATIVIDADE POLITICA:
  • Defesa da necessidade da averiguação pela Polícia Federal da acusação de ameaça sofrida pelo relator do processo de cassação do mandato do Deputado Federal Eduardo Cunha pelo Conselho de Ética.
Publicação
Publicação no DSF de 11/12/2015 - Página 188
Assunto
Outros > ATIVIDADE POLITICA
Indexação
  • DEFESA, CASSAÇÃO, MANDATO, EDUARDO CUNHA, DEPUTADO FEDERAL, ENFASE, NECESSIDADE, POLICIA FEDERAL, INVESTIGAÇÃO POLICIAL, ACUSAÇÃO, AMEAÇA, RELATOR, INVESTIGAÇÃO, COMISSÃO DE ETICA, PRESIDENTE, CAMARA DOS DEPUTADOS.

    O SR. REGUFFE (Bloco Apoio Governo/PDT - DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Pela ordem, Sr. Presidente.

    Sr. Presidente, eu quero fazer apenas uma colocação que diz respeito ao Presidente da Câmara, o Deputado Eduardo Cunha. Está, nos jornais de hoje, que o Relator anterior do caso dele, no Conselho de Ética, foi ameaçado...

(Soa a campainha.)

    O SR. REGUFFE (Bloco Apoio Governo/PDT - DF) - ... e teve a sua família ameaçada. Cabe à Polícia Federal agir com relação a isso. Está nos jornais, e a Polícia Federal tem que agir. Não pode um Parlamentar que está cumprindo um papel, sendo Relator de um processo de cassação, no Conselho de Ética, ser ameaçado pelo acusado. Pelo menos, seria uma suposta ameaça. Então, cabe à Polícia Federal agir.

    A minha posição - já falei dessa tribuna - é pela cassação do mandato do Deputado Eduardo Cunha. Na minha concepção, ele mentiu à CPI e à Receita Federal. E não pode, num país sério, um Presidente da Câmara com essas acusações continuar na Presidência da Câmara.

    Eu penso que isso tem que ser averiguado. A Polícia Federal tem que averiguar essa situação para saber se é verídica ou não. Isso precisa ser apurado, sim, e precisa haver a intervenção da Polícia Federal. Não podemos, simplesmente, viver a olhar nos jornais o que estamos vendo hoje: o Relator ter saído e ainda se dizer ameaçado, e ninguém fazer nada. Cabe à Polícia Federal agir com relação a isso. E também nós, como Parlamentares, não podemos nos omitir.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 11/12/2015 - Página 188