Discurso durante a 227ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Considerações sobre o pedido de impeachment da Presidente da República Dilma Rousseff.

Autor
Ronaldo Caiado (DEM - Democratas/GO)
Nome completo: Ronaldo Ramos Caiado
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL:
  • Considerações sobre o pedido de impeachment da Presidente da República Dilma Rousseff.
Publicação
Publicação no DSF de 18/12/2015 - Página 271
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL
Indexação
  • COMENTARIO, UTILIZAÇÃO, DECRETO FEDERAL, OBJETIVO, OBTENÇÃO, RECURSOS, CAMPANHA ELEITORAL, AUSENCIA, VERBA, GOVERNO FEDERAL, REPASSE, CAIXA ECONOMICA FEDERAL (CEF), BANCO DO BRASIL, ENFASE, FUNDO DE FINANCIAMENTO AO ESTUDANTE DE ENSINO SUPERIOR (FIES), PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (PMCMV), EXPECTATIVA, DELIBERAÇÃO, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), REFERENCIA, PROCEDIMENTO, IMPEACHMENT, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    O SR. RONALDO CAIADO (Bloco Oposição/DEM - GO. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, realmente nós estávamos em uma pauta, e a matéria foi desviada pelo Senador Lindbergh. Eu queria deixar claro - e a sociedade toda sabe muito bem - que os projetos de decreto legislativo foram usados para se fazer caixa de campanha eleitoral. Isso está claro e evidente: aquilo que era tido como ação social foi duplamente investido, porque o Governo, ao não ter caixa, usou exatamente a Caixa Econômica e o Banco do Brasil para que fizessem esses repasses - isso está mais do que claro.

    O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco Apoio Governo/PT - RJ) - V. Exª está confundindo pedalada com decreto suplementar.

(Soa a campainha.)

    O SR. RONALDO CAIADO (Bloco Oposição/DEM - GO) - Essa é uma ampla realidade.

    Essa atuação junto ao Fies, junto ao Minha Casa, Minha Vida, junto a todos esses programas sociais ficará evidente. Não adianta querer alegar que não houve um rito.

    O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco Apoio Governo/PT - RJ) - V. Exª está confundindo os conceitos. Isso é pedalada.

    O SR. RONALDO CAIADO (Bloco Oposição/DEM - GO) - Tanto houve, que o PCdoB entrou com um requerimento no Supremo Tribunal Federal que foi negado. Ou seja, o processo continua, e o rito será dado por ele. O rito que vier nós vamos cumprir, como disse o Senador Cássio Cunha Lima. Vamos levar adiante essa discussão.

    Eu acredito que a admissibilidade deveria ser da Câmara, sim, porque o juízo de mérito é desta Casa. Do contrário, a Câmara, amanhã, pode alegar que tem direito também a discutir mérito, ou seja, haveria duas prerrogativas que deveriam ser feitas apenas por esta Casa.

    Sendo assim, Sr. Presidente, eu pediria a V. Exª que voltássemos àqueles temas sobre os quais há acordo construído por nós, ou seja, Tribunal Federal no Estado do Paraná e no Estado do Tocantins, Tribunal Superior Eleitoral e a proposta apresentada pelo Senador Eunício em relação a uma alteração da Ordem dos Advogados. Aí, sim, Sr. Presidente, acredito que encerraríamos a pauta do acordo na tarde de hoje.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/12/2015 - Página 271