Discurso durante a 36ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Pesar pelo falecimento de Roger Agnelli.

Autor
Aécio Neves (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/MG)
Nome completo: Aécio Neves da Cunha
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Pesar pelo falecimento de Roger Agnelli.
Publicação
Publicação no DSF de 23/03/2016 - Página 58
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, MORTE, ROGER AGNELLI, EMPRESARIO, ENCAMINHAMENTO, VOTO DE PESAR, ELOGIO, VIDA PUBLICA.

    O SR. AÉCIO NEVES (Bloco Oposição/PSDB - MG. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, da mesma forma que o Senador Tasso, é importante - acho que o Brasil e o Roger merecem isso - que fique aqui, nos Anais do Senado, registrado não apenas o voto de pesar, mas a nossa mais profunda consternação pela perda de um brasileiro. Ao lado da sua esposa, Andrea, dos seus filhos, perde o Brasil um dos mais otimistas e preparados brasileiros do seu tempo. Pessoalmente, tive a oportunidade de conviver muito próximo ao Roger, desde antes da sua chegada à Vale do Rio Doce.

    Tínhamos exatamente a mesma idade e brincávamos muito sobre o momento - V. Exª também - em que esta geração, de alguma forma, iria imprimir a sua nova visão de mundo ao Brasil.

    Ele teve um papel, Senador Jorge Viana, extremamente importante na formulação do nosso programa de Governo nas eleições de 2014, e, quando a tragédia foi anunciada, eu tenho certeza de que muitos brasileiros de todas as regiões do País - não apenas empresários, mas aqueles que, na Vale do Rio Doce e em outras empresas por onde passou Roger, especialmente o Bradesco, conviveram com ele - sofreram um forte aperto no peito.

    Quero dirigir à sua família, a seus pais, enfim, a todos que ainda vivem esse enorme drama uma palavra de muita paz e, sobretudo, de muita coragem para enfrentar essa enorme perda.

    E disse bem V. Exª: o último depoimento que ele fez, na Comissão de Relações Exteriores desta Casa, é um belo mapa a ser trilhado por aqueles que compreendem que nós não somos uma ilha isolada no mundo - ele costumava dizer muito isso. Ou nós nos adaptamos às realidades internacionais e nos preparamos para compartilhar esses avanços, seja em tecnologia, seja nas economias em desenvolvimento, ou ficaremos sempre para trás.

    Fica, portanto, a minha palavra pessoal de saudade, mas, em nome do PSDB, Partido que presido, fica a homenagem ao grande brasileiro Roger e a toda a sua família.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 23/03/2016 - Página 58