Pronunciamento de Magno Malta em 07/07/2016
Discurso durante a 112ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Congratulações ao Senador Randolfe Rodrigues pelo nascimento do filho.
Expectativa com a confirmação do impeachment de Dilma Rousseff pelo Plenário do Senado Federal.
- Autor
- Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
- Nome completo: Magno Pereira Malta
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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HOMENAGEM:
- Congratulações ao Senador Randolfe Rodrigues pelo nascimento do filho.
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GOVERNO FEDERAL:
- Expectativa com a confirmação do impeachment de Dilma Rousseff pelo Plenário do Senado Federal.
- Aparteantes
- Cristovam Buarque.
- Publicação
- Publicação no DSF de 08/07/2016 - Página 43
- Assuntos
- Outros > HOMENAGEM
- Outros > GOVERNO FEDERAL
- Indexação
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- CONGRATULAÇÕES, RANDOLFE RODRIGUES, SENADOR, MOTIVO, NASCIMENTO, FILHO, APRESENTAÇÃO, PALAVRA, APOIO, SAUDE, COMENTARIO, VIDA PUBLICA, ORADOR.
- EXPECTATIVA, CONFIRMAÇÃO, PLENARIO, SENADO, IMPEACHMENT, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA, CRITICA, GESTÃO, GOVERNO FEDERAL, MOTIVO, CRISE, PAIS.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Reguffe, primeiro, quero parabenizar V. Exª. Quero dizer que sou grato a Deus pela vida do seu bebezinho. Sei que Deus tem cuidado dele, do seu nenê, e também cuidado do seu coração e do coração da sua esposa.
Quando do advento do nascimento do seu filhinho, o Brasil inteiro tomou conhecimento da sua angústia, da sua dor. Naquele momento, há a expectativa de ser pai. É um momento tremendo na vida de um homem! Minha mãe, D. Dadá, que era analfabeta profissional, falava assim: "Meu filho, o homem que morreu sem ser chamado de pai não viveu."
O seu bebê vai viver e vai ser forte, para chamá-lo de pai e para correr com você nos parques de Brasília, para correr em torno desse lago. Você vai ter muita canseira com ele ainda, correndo atrás dele: "Para, meu filho!" E ele vai dizer: "Vem, pai! Vem pai!" Você vai botar a língua para fora. Seu filho vai ter muita saúde. Tenho certeza disso, pela maneira como Deus tem conduzido a recuperação do seu filho, de maneira tremenda e maravilhosa. Deus não lhe daria um presente, para que ele fosse transformado num sofrimento. Deus lhe deu um presente, para você ter alegria.
Mas a adversidade do começo, o seu deserto no começo, com sua esposa... O deserto é a universidade daquele que crê. A gente cresce no deserto. Imagino como vocês têm crescido nesse processo, como têm exercido a paciência, como têm entendido como é preciso sermos mais misericordiosos com os outros e termos bondade com os outros. Tudo que Deus nos permite é para que nós reflitamos, reflitamos, para que cresçamos muito mais.
Vejo que, hoje, seu sorriso já é outro, sua fisionomia é outra. Você já passou aquele momento e já vive essa perspectiva boa. E vai ser mesmo, pode acreditar! Fico muito feliz com isso. Tenho, todos os dias, acompanhado isso com V. Exª e falado com V. Exª. Certamente, ainda vamos estar juntos. Ainda temos pouco mais de dois anos para estarmos juntos aqui e ainda vamos ver essa criança chegando aos três anos de idade e vindo ao plenário, correndo por aqui, riscando papel por aqui. Não coloque uma caneta na mão dele, que ele vai riscar estas cadeiras todas aqui! Mas isso também faz parte. Se riscar, limpa, não é, Zezinho?
Fico feliz e faço este registro, porque sei que o Brasil inteiro, que não teve mais notícias, toma isso com muita felicidade, ao saber que V. Exª está sorrindo, voltou a sorrir e a ter essa felicidade, com essa confiança em Deus. Parabéns!
Eu queria fazer o registro de que tive a oportunidade, Senador Randolfe... Tenho vindo aos microfones na Comissão do Impeachment exatamente para fazer embates duros, para fazer desmentidos, para fazer enfrentamento e para mostrar a realidade do Brasil. Mas duas coisas têm me deixado muito alegre.
Primeiro, quero registrar minha felicidade também. Eu já ia me esquecendo, mas já falei do nascimento da minha netinha, que já vai fazer um mês e dez dias e que já dorme com a mãe cantando o Hino do Flamengo. E fui eu que a ensinei, porque eu colocava a mãe para dormir cantando o Hino do Flamengo. Eu botava minhas filhas aqui e cantava: "Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer!" Quando começavam a entender as coisas, já cantavam o Hino do Flamengo.
Fui lá. Minha netinha não dormia, não dormia. Falei com a mãe: "Dê-me aqui, dê-me, que você vai ver." Ela me deu a netinha. Eu a botei aqui e comecei a cantar o Hino do Flamengo, e a bichinha dormiu. Falei para a mãe: "Está vendo aí? Foi assim que ensinei vocês. Então, você bote a menina para dormir assim!" Agradeço a Deus pela vida da minha netinha Ester, que está com muita saúde. Que coisa boa!
Senador Randolfe, cheguei a Recife em 1976. Esta foi uma oportunidade que meu tio Pastor Manoel Nascimento me deu: ele me tirou do interior da Bahia e me levou para Recife. E lá, em 1978, fui fazer um curso de Teologia no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, que era o maior da América Latina, com a maior biblioteca da América Latina, uma instituição muito forte. Convivi com muita gente. Foram quatro anos de vivência de internato. Passaram-se 30 anos, e você não convive mais com as pessoas, não as vê mais. Na internet, há o bem e o mal, a água boa e a água suja. Há seus prós e seus contras. Mas, nos prós, uma coisa boa foram esses grupos. E acabamos nos descobrindo e criamos um grupo. Naquele grupo, a gente consegue selecionar aqueles mais próximos. Vou até citar os nomes, porque, se algum deles estiver ouvindo, se eu não citar o nome, depois vai entrar no grupo dizendo que falei sobre eles e que não falei o nome. É igual a menino. Na época, éramos jovenzinhos, e, neste momento, aflorou esta nossa juventude, esta coisa de menino.
Então, eu gostaria de dizer da minha felicidade de ter encontrado o Délio, que está em Itabuna; de ter encontrado Belarmino Filho, que também está no Espírito Santo; de ter encontrado Eli Fernandes e Donaldo Guedes; de ter encontrado nosso querido Walcemir; de ter encontrado Paulo Lomba, Marcos Vila Flor, Renê Terra Nova. Quem mais, meu Deus? Não posso esquecer! Encontrei Josias, Judson, Ernesto. Estamos todos nesse grupo e nos falamos todos os dias e a toda hora. Relembramos tudo. Aquela coisa de adolescente dentro de nós voltou. Estou muito feliz com tudo isso. E surgiram as pessoas.
Muitas vezes, a vida nos enquadra, o dia a dia nos enquadra.
E nós passamos o dia sendo fortes. As pessoas exigem que nós sejamos fortes, exigem que nós estejamos do lado do que elas pensam, do que elas querem; nós somos enquadrados, no dia a dia, dentro daquilo que fazemos, somos escravos das nossas atividades e nos esquecemos um pouco de viver.
E tem sido uma coisa muito alegre para mim, uma coisa muito alegre para minha vida. Naquele grupo, também está meu irmão mais velho, Antonio Malta, e nós nos falamos todo dia, brincamos muito ali - João Paraíba -, damos muitas risadas todos os dias, e, sem dúvida alguma,... Jose Kenaidy, esse é político; Figueiredo, que está lá em Sergipe e é candidato a vereador, é até do Partido do Senador Randolfe. Então eu quero cumprimentar essa gente.
Uma outra coisa eu queria falar aqui, Senador Randolfe: quando eu fui para Recife, levado pelo meu tio - são coisas mais leves da minha vida... Minha mãe pediu ao meu tio, Pastor Manoel Nascimento, que me desse uma oportunidade, porque, na verdade, lá no interior da Bahia, eu conheci droga com 13 anos de idade. Então muita gente fala: "Rapaz, você é doido, você é Senador, você tem coragem de falar que já usou droga?". Claro que eu tenho coragem de falar. E eu tenho coragem de falar, porque eu quero ressaltar o momento seguinte, porque eu fui liberto por Jesus; mudou minha vida. Aos 17 anos, minha mãe pediu uma oportunidade para o meu tio, viu, Zezinho? E meu tio me levou para lá, para Recife. E, lá em Recife, eu fui estudar no Colégio Ferroviário do Recife, em Afogados.
Agora, entenda, Senador Randolfe, esse colégio foi fechado; foi lá onde eu fiz o científico. Eu vinha de trem de Jaboatão dos Guararapes, cidade onde eu passei parte da minha vida, para Afogados, que já é no grande Recife. E lá eu estudei no Colégio Ferroviário, que depois fechou. E nunca mais eu consegui falar, descobrir aqueles colegas.
Eu me lembro de alguns: Otávio; Miguel; um garoto lá com quem ríamos muito, mas eu chamava ele de menino do Ibura, porque ele morava no Ibura, não me lembro do nome dele; Betuel; havia uma colega que chamava Ana; e me lembro de outros nomes. Mas eu tentei encontrá-los de todo jeito, já botei minha assessoria atrás, eu mesmo já tentei, fui atrás, mas não consigo encontrá-los. Gostaria muito de encontrá-los. E eu sei que todos eles estão na vida, são vivos, estão trabalhando, são pais de família. Eu gostaria tanto de reencontrá-los, porque em Pernambuco eu tive oportunidade de fazer o meu científico e depois esse curso teológico, e essa gente foi muito importante. E eles me chamavam de baiano, porque eu tinha acabado de chegar da Bahia; meu apelido era baiano, e eu convivi tão bem com eles.
E hoje, quinta-feira, nós dois estamos aqui. O povo sabe que nós não contamos mentira - nem eu, nem V. Exª -, não é? Nesse momento, só estamos eu e V. Exª aqui. V. Exª sentado aí me olhando; a taquigrafia aqui doida para nós dois acabarmos para eles irem embora também; está ali o segurança doido também para nós acabarmos; o Zezinho e o garçom mais doidos que os outros para irem embora também; e nós dois estamos aqui segurando a sessão. Só nós dois, pode filmar aí que só tem cadeira vazia. Randolfe estava aqui e também e já foi embora...
O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Eu também estou aqui.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Opa, opa!
O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - E muito feliz de ouvi-lo falar em Pernambuco, Recife e Afogados, um bairro que eu frequentei muito na minha adolescência e juventude.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - V. Exª se lembra do Colégio Ferroviário?
O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Claro que eu me lembro.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Eu acho que quem era governador nessa época era Marco Maciel e o Secretário de Educação era o nosso querido - que foi Senador conosco e agora está no Tribunal de Contas da União - Zé Jorge.
O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Isso mesmo, Zé Jorge. Agora já não está mais, aposentou-se.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Aposentou-se muito jovem, não é? Por isso que nós temos que mudar a Previdência, porque Zé Jorge não era para se aposentar, porque está muito novo.
O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Jovem aos 70 anos.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Senador Cristovam, então quero registrar para o Brasil que eu, o Senador Cristovam e o Senador Reguffe estamos aqui. E o Senador Cristovam está ali esperando, para que eu encerre minha história para ele fazer o discurso dele - porque eu estou contando uma história.
Então, eu agradeço muito. Quero dizer o seguinte: se alguém da minha turma do científico estiver me ouvindo, entre em contato comigo. O telefone do meu gabinete é (61)3311-4161. As minhas redes sociais são Magno Malta mesmo. Eu gostaria muito de reencontrá-los e revê-los.
Encerro dizendo o seguinte, porque eu tenho sido perguntado nas redes sociais...
É verdade que, na última reunião do impeachment, a gente ouviu o José Eduardo Cardozo ler a carta de despedida da Presidente Dilma. Ele leu a carta, que não tinha nada de novo, a mesma cantilena. A única coisa nova que ouvi foi uma hora em que ela fala assim: "Qualquer ser humano erra." Ela nunca reconheceu o erro de nada, porque eles não erram, eles são infalíveis. Em alguns momentos, eles são até oniscientes, porque eles aparecem em tudo o que é lugar - em todo lugar em que há crime, eles estão no meio. Então, são oniscientes: estão aqui, estão ali, estão aqui, estão ali. Onipresentes também. Mas houve um lampejo. Eu pensei que ia sair alguma coisa dali, Senador Reguffe, mas só foi isto: "Qualquer pessoa erra." - e mais nada.
E veio: "Porque nós fizemos isso, nós fizemos aquilo. Eu sou vítima de um golpe, eu sou vítima dos golpistas, eu sou vítima de uma tramoia." Eu nunca participei de nenhuma tramoia, de nenhuma trama contra ela. Se eu fiz trama algum dia, foi contra o Brasil, porque a ajudei a se eleger - quando eu ainda era enganado, quando eu "viajava na maionese", achando que era um projeto para tirar alguém da miséria e fazer inserção dos nossos irmãos na vida social e na participação da vida do País.
Até essas coisas que aconteceram - e eu não sei se foram bem-intencionadas, porque, na verdade, mostraram uma imagem aqui e, nas costas, agiram de outra forma - eles não reconhecem. Eles não reconhecem nada, nem o mérito dos outros; não reconhecem nada.
De certa forma, eles têm razão, porque quem descobriu o Brasil foram eles. Então, de certa forma, a gente tem até que entendê-los. A primeira missa foi rezada por Lula. Então, a gente tem até que entendê-los, em algum momento.
Então, eu vi a carta. E as pessoas ficam me perguntando: "E agora? Dizem que o Lula está aí em Brasília, em um hotel, virando voto de Senador." Deixe-me falar uma coisa para vocês que estão me ouvindo: não vai virar voto de ninguém!
Eu vou dizer aqui quem não vai votar pelo impeachment. Quem não vota pelo impeachment é: a Bancada do PT; a Bancada do PC do B; Otto Alencar; Armando Monteiro; Requião. O restante eu duvido! Olhe para mim, você que está em casa: eu duvido que algum daqueles cujos nomes não falei tenha a coragem de tirar a corda do pescoço de Dilma e colocá-la no dele! Porque vai saber - e sabem; não são tolos! Cada um que está na sua base sabe o que o povo pensa e sabe o que o povo enxerga.
Não olhando para mim nem para o Parlamentar, mas é para um povo que anda nas ruas e que vê: fechou, fechou, fechou, não tem vaga, não tem vaga, alugo, alugo, vendo, vendo, vendo, não tem vaga, não tem vaga, fechou, fechou, fechou. Abrem o jornal, veem os telejornais, que dizem: aumentou o número de desempregados, aumentou o número de desempregados. As pessoas entram no supermercado e veem o preço do feijão, e ninguém pode comprar porque feijão virou ouro! Porque ela pegou o nosso estoque regulador e mandou para Fidel Castro, em Cuba. Fidel, que está nos devendo o Porto de Mariel - e vai ter que pagar!
Então, eu gostaria de dizer aos senhores: eu posso até errar na minha previsão, mas eu duvido que alguém seja tão doido para tirar a corda do pescoço de Dilma e colocá-la no dele.
Agora, esses de que eu falei vão votar mesmo com ela e também a Senadora Kátia Abreu, que tem dado essa demonstração, porque foi Ministra e faz a defesa, com todo respeito de minha parte. Eu os respeito também e até faço uma ressalva, porque a Bancada do Governo que defende a Presidente e é contra o impeachment tem alguma coisa para ensinar, Senador Reguffe; há uma coisa para aprender.
Eu dizia, numa entrevista que dei à Veja, que a Bancada de Defesa do Governo tem espírito de cachorro, porque cachorro morre com o dono. E quem abandona o barco tem espírito de gato, porque gato não gosta do dono; gosta do ambiente. Se a tigelinha de leite do vizinho for maior e o sofá for melhorzinho - gato dorme 14 horas por dia -, ele vai embora e não quer nem saber o que viveu antes. E essa lealdade de não pular do barco, de estar ali...
Muitas pessoas me encontram na rua e vêm tecer críticas aos Senadores, ao Senador Lindbergh. Eu falo: "Calma, calma. Eles nasceram no Partido. O Partido é deles. O Governo foi deles por 13 anos." E não podem mesmo pular do barco agora. Comeram a carne, estão com o osso e vão ficar com o osso até o final.
Veja bem, eu não quero ter amigo - eu - menos do que isso, na minha visão. Se eu tenho dois amigos que estão comigo na bonança, mas eu caio um dia em desgraça e um deles vai embora, eu tenho que bater palma para o que ficou.
Então, há alguma coisa para ensinar, e eles têm o meu respeito.
Jesus disse que, se uma pessoa der um copo d'água a alguém - e um copo d'água é muito simples -, muda tudo. Mas, se comer à mesa, muda mais ainda.
Então, eles têm todo o meu respeito e sabem que estão defendendo muitas coisas por suas convicções. Mas eles sabem que os erros cometidos são irreparáveis. Os erros cometidos destroçaram, desmoralizaram o País e nos expuseram.
Senador Reguffe, V. Exª é um homem muito lúcido, competente, preparado e antenado. Nós viramos o ridículo do mundo. O mundo zomba de nós. Nós viramos a piada do mundo. Ninguém acredita em nós. Nós chegamos ao limiar do fundo do poço - não encostamos ainda, mas estamos em queda livre e vamos chegar lá. Por quê? Todo dia há um escândalo, todo dia há um escândalo, e vemos o pus saindo desses tumores por todos os lados, provocados por uma enfermidade, uma infecção que eles produziram neste País.
Portanto, eu, Magno Malta, tenho plena consciência, Brasil, de que eles não voltarão. Aliás, eu ouvi agora o Ministro Jungmann falando, na televisão, sobre as Olimpíadas, e a repórter da GloboNews, ao entrevistá-lo ao vivo, perguntou sobre o risco de ataque terrorista no Brasil. Ele disse: "Olha, aqui não há célula terrorista. Essa é a análise que se faz. Pode haver algum lobo solitário por aí." Os ataques terroristas acontecem em espaços limítrofes em que há o núcleo, a célula maior do Estado Islâmico ou outras células terroristas. Mas, fora desses arraiais, é verdade, os ataques aconteceram porque havia um lobo solitário, gente que estava envolvida ideologicamente com eles. Mas as chances são mínimas, disse ele, de haver um ataque terrorista para apavorar o Brasil.
Eu quero concluir dizendo que o pior ataque que nós podemos receber e que vai apavorar esta Nação é a volta de Dilma. Mas esse ataque Deus não vai permitir que aconteça conosco. Essa é a minha crença.
Obrigado, Senador Randolfe. Desculpa. Reguffe. Eu falei Randolfe, mas não há problema.