DISCURSOS ENCAMINHADOS À PUBLICAÇÃO, NA FORMA DO DISPOSTO NO ART. 203, COMBINADO COM O INCISO I E § 2º DO ART. 210, DO REGIMENTO INTERNO.

    A SRª VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco Parlamentar Socialismo e Democracia/PCdoB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, requeiro, nos termos do art. 210, inciso II do Regimento Interno do Senado Federal, a inserção nos Anais da Casa, de nota hospedada no sítio da internet do Senador americano Bernie Sanders, do Partido Democrata Americano que disputou a candidatura à presidência dos Estados Unidos, bem como nota veiculada no Jornal O Estado de S. Paulo, edição de 09 de agosto de 2016, à pág. A-4, intitulada "Senador americano vê golpe de Estado”, no qual Bernie Sanders afirma que:

o esforço para remover a Presidente Dilma Rousseff não é um julgamento legal, mas um julgamento político. Os Estados Unidos não podem ficar em silêncio enquanto as instituições democráticas de um dos nossos aliados mais importantes são prejudicadas. Nós devemos nos levantar para trabalhar em prol das famílias trabalhadoras e fazer com que esta disputa seja realizada com eleições democráticas.

    Salas das sessões, 9 de agosto de 2016.

DOCUMENTO ENCAMINHADO PELA SRª SENADORA VANESSA GRAZZIOTIN EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. art. 210, inciso I e §2º, do Regimento Interno.)

Matéria referida:

- Tradução: Sanders condena os esforços para remover Presidente democraticamente eleita do Brasil.

Tradução:

Sanders Condena os esforços para remover presidente democraticamente eleito do Brasil

Burlington, VT, 08 de agosto- EUA Sen. Bernie Sanders na segunda-feira emitiu a seguinte declaração exortando os Estados Unidos a tomar uma posição definitiva contra os esforços para remover a presidente brasileira Dilma Rousseff do cargo: "Estou profundamente preocupado com o esforço atual para remover presidente democraticamente eleito do Brasil, Dilma Rousseff. Para muitos brasileiros e observadores do processo de impeachment controversa mais se assemelha a um golpe de Estado. "Depois de suspender primeira mulher presidente do Brasil por razões duvidosas, sem um mandato para governar, o novo governo interino abolido o ministério de mulheres, igualdade racial e direitos humanos. Eles imediatamente substituído uma administração diversificada e representativa, com um gabinete

composto inteiramente de homens brancos. A administração

nova, não eleito rapidamente anunciou planos para impor

austeridade, aumentar a privatização e instalar uma agenda

muito de direita social. "O esforço para remover a presidente Dilma Rousseff não é um julgamento legal, mas sim um julgamento político. Os Estados Unidos não podem ficar em silêncio enquanto as instituições democráticas de um dos nossos aliados mais importantes são prejudicadas. Nós devemos nos levantar para trabalhar em prol das famílias trabalhadoras e fazer com que esta disputa seja realizada com eleições democráticas."