Pela ordem durante a 133ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Crítica ao Senador Lindbergh Farias, pela tentativa de procrastinar a sessão de julgamento do impeachment da Presidente Dilma Rousseff.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
SENADO:
  • Crítica ao Senador Lindbergh Farias, pela tentativa de procrastinar a sessão de julgamento do impeachment da Presidente Dilma Rousseff.
Publicação
Publicação no DSF de 26/08/2016 - Página 11
Assunto
Outros > SENADO
Indexação
  • CRITICA, PRONUNCIAMENTO, LINDBERGH FARIAS, SENADOR, TENTATIVA, AUMENTO, DURAÇÃO, SESSÃO, JULGAMENTO, IMPEACHMENT, DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Senador Lindbergh pediu o art. 14, e ele vai pedir de novo, porque eu vou citar ele de novo.

    O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - RJ. Fora do microfone.) - Dois arts. 14.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Não, um só. Você use de uma vez um só.

    Sr. Presidente, ele fez uma questão de ordem...

    O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - RJ. Fora do microfone.) - Foi pela ordem.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - V. Exª, quando é pela ordem ou por questão de ordem...

    Eu até preparei uma coisa técnica - eu nunca falei nada técnico -, achando que a coisa ia tomar um juízo de Juízo. Então, quer dizer que o Presidente do Senado tem que dar satisfação com quem ele jantou, com quem ele almoçou? Senador Lindbergh, quantas vezes o senhor almoçou com Dilma? O senhor é juiz! Quantas vezes o senhor se reuniu com Dilma? Quantas vezes a Senadora Gleisi, a Senadora Vanessa, a Senadora Fátima Bezerra? Qual é o crime disso? Nenhum, nenhum crime nisso! As meninas todas vão pedir o art. 14. Mas, sem ofensa, eu estou até elogiando e defendendo. Nenhum crime nisso, às jovens meninas aqui; nenhum crime, meu jovem atleta. (Risos.)

    Qual o crime? Quantas vezes você já almoçou com ela, já jantou com ela? Quantas vezes você a aconselhou, deu conselho? Ontem mesmo, acho que vocês foram lá, para justificar que ficariam com ela, não com a Executiva do PT, que falou que estava contra essa ideia dela de reeleição, até porque se gasta muito dinheiro. Ela gastou muito errado, agora quer gastar mais ainda, para fazer o plebiscito.

    O SR. PRESIDENTE (Ricardo Lewandowski) - Senador Magno Malta, peço que V. Exª conclua, por gentileza.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Eu vou concluir, Sr. Presidente, com o mesmo tempo. E estou pedindo isonomia, aqui, em relação ao meu atleta do Rio de Janeiro.

    O SR. PRESIDENTE (Ricardo Lewandowski) - Pois não.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) - Então, qual é o crime disso?

    Veja, esse mimimi de um processo protelatório, Sr. Presidente... Olha, até para entregar coroa de flores tem limite. Até para entregar coroa de flores tem limite, porque ou esse defunto ressuscita ou é enterrado. Até agora não ressuscitou. Então, não é com essa conversa repetida, que veremos daqui para frente...

    E agora... Desculpem-me, eu ia falar uma palavra aqui, mas vou me segurar. Com esse besteirol de jornal sobre com quem jantou o Presidente do Senado da República é que vamos resolver esse problema? Na verdade, nós somos juízes. Agora, se o julgamento fosse tomar providência sobre quem jantou com quem e sobre quem almoçou com quem, certamente vocês almoçaram muito mais com Dilma do que Renan Calheiros com Michel Temer.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 26/08/2016 - Página 11