Discurso durante a 146ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Anúncio da votação da Mensagem (SF) nº 87, de 2016, que submete à apreciação do Senado Federal, de conformidade com o art. 52, inciso III, alínea "f", da Constituição Federal, combinado com o art. 23 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, o nome do Senhor JUAREZ MARTINHO QUADROS DO NASCIMENTO, para exercer o cargo de Membro e Presidente do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, em decorrência da renúncia do Senhor João Batista de Rezende.

Considerações acerca das eleições municipais no Acre e sobre o momento político por que passa o País.

Autor
Jorge Viana (PT - Partido dos Trabalhadores/AC)
Nome completo: Jorge Ney Viana Macedo Neves
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
TELECOMUNICAÇÃO:
  • Anúncio da votação da Mensagem (SF) nº 87, de 2016, que submete à apreciação do Senado Federal, de conformidade com o art. 52, inciso III, alínea "f", da Constituição Federal, combinado com o art. 23 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, o nome do Senhor JUAREZ MARTINHO QUADROS DO NASCIMENTO, para exercer o cargo de Membro e Presidente do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, em decorrência da renúncia do Senhor João Batista de Rezende.
ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS:
  • Considerações acerca das eleições municipais no Acre e sobre o momento político por que passa o País.
Aparteantes
Cristovam Buarque.
Publicação
Publicação no DSF de 05/10/2016 - Página 38
Assuntos
Outros > TELECOMUNICAÇÃO
Outros > ELEIÇÕES E PARTIDOS POLITICOS
Indexação
  • ANUNCIO, VOTAÇÃO, INDICAÇÃO, PESSOA FISICA, OCUPAÇÃO, CARGO PUBLICO, PRESIDENTE, AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES (ANATEL).
  • COMENTARIO, ELEIÇÃO MUNICIPAL, ESTADO DO ACRE (AC), CONGRATULAÇÕES, CANDIDATO ELEITO, PREFEITO, VEREADOR, PERDA, ELEIÇÃO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), ENFASE, CRISE, POLITICA, PAIS, AUMENTO, ABSTENÇÃO, ELEITORADO, VOTO NULO, VOTO EM BRANCO, PREJUIZO, DEMOCRACIA, NECESSIDADE, REFORMA POLITICA, OBJETIVO, RETOMADA, CONFIANÇA, POPULAÇÃO.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, queria cumprimentar os colegas, pois estávamos em um calendário especial, hoje já pude abraçar vários colegas Senadores e Senadoras; também quero cumprimentar os servidores da Casa que nos auxiliam e cumprimentar a todos que nos acompanham pela Rádio e TV Senado. Quero dizer que o meu propósito é fazer aqui um breve relato sobre o resultado das eleições no meu Estado, o Estado do Acre. E também, obviamente, algum comentário sobre o momento político que vivemos no nosso País.

    Penso que diferente do que deveria ter sido, não vi no Brasil, não vi pelos meios de comunicação, não vi a festa da democracia como já vimos em outros momentos. Essas eleições passaram e, após o resultado das urnas, parece que elas nos impõem um clima de preocupação, alguns muito críticos, sobre o momento que vivemos. E não é sem razão.

    Eu venho de um Estado onde tivemos uma disputa acirrada, dura, difícil. E quero cumprimentar os adversários que disputaram conosco, cumprimentar os eleitos de oposição, os que foram escolhidos, mas cumprimentar também os que foram escolhidos e que nos ajudaram, nos representam e que eram parte das nossas coligações e da nossa representação. E quero especialmente agradecer ao povo do Acre, que votou nos nossos candidatos, respeitando as escolhas feitas, às vezes ou em muitos casos. contra os nossos candidatos.

    Quero, em um primeiro momento, referir-me à eleição na capital, onde temos quase a metade da população do Acre. Refiro-me à reeleição do Prefeito Marcus Alexandre. O Prefeito Marcus Alexandre, do Partido dos Trabalhadores, um jovem, trabalhou comigo oito anos, quando eu era Governador; trabalhou com o Governador Binho; seguiu trabalhando com o Governador Tião Viana; e, depois, nós o convidamos para que ele fosse candidato a Prefeito há quatro anos. Ele disputou o segundo turno há quatro anos, foi eleito com um percentual de votos que passou um pouquinho dos 50% e, no domingo passado, foi eleito com quase 55% dos votos.

    Com uma votação inconteste, Marcus Alexandre foi eleito, inclusive, com os votos dos que não tinham votado nele na primeira eleição. E tudo isso no meio de um turbilhão, em um caldeirão político, no qual especialmente nós do Partido dos Trabalhadores vivemos uma gravíssima crise, no nosso ponto de vista, pelo menos no meu, em decorrência de problemas que temos que resolver, mas também muito em decorrência de uma verdadeira ação dirigida que procurou e procura inviabilizar definitivamente, na vida pública, o Partido dos Trabalhadores e suas lideranças.

    Mas não vim aqui para fazer esse debate. Eu vim aqui para fazer um registro. Queria cumprimentar o Dr. Rodrigo, Prefeito de Tarauacá, o Mêrla, Prefeito de Feijó, que não conseguiram se eleger; cumprimentar os que se elegeram, o Kiefer, lá em Feijó, desejar-lhe sorte, a Marilete, partidária do colega Senador Petecão, desejar a ela também sorte na condução do destino do povo de Tarauacá, e de Feijó, porque eu tenho muito carinho por aquele povo, e vou torcer e me colocar à disposição pelo melhor.

    Da mesma maneira, queria dizer que uma das campanhas mais fantásticas que vivi, que vivenciei foi a da Carla Brito, lá em Cruzeiro do Sul, um fenômeno! Em 45 dias, ela saiu de zero nas pesquisas, candidata da nossa coligação pelo PSB, e virou um fenômeno. Delegada de polícia, professora, trouxe a nova política, uma fala nova, e fez com que as pessoas votassem a ter fé e esperança numa renovação política na nossa querida Cruzeiro do Sul.

    Da mesma maneira, quero cumprimentar o Prefeito eleito Iderley, desejar-lhe a melhor sorte, porque quero o melhor para o povo de Cruzeiro do Sul.

    Quero lamentar também a derrota do Prefeito Aldemir, lá em Taumaturgo. Nós tínhamos confiança de que ele poderia ter oportunidade de continuar o trabalho, mas não foi essa a decisão das urnas. Nesse caso, quero cumprimentar o Isaac Pyânco, que foi o eleito, o escolhido.

    Quero desejar também sorte ao Isaac, eleito, com ampla margem de votos, em Mâncio Lima. Há muito tempo ele procura ter oportunidade de trabalhar pelo povo de Mâncio Lima, com a Srª Ângela. E eu acredito que eles agora terão essa oportunidade. Eu quero desejar-lhes sorte.

    Quero também dizer aqui, na tribuna do Senado, que para nós, mesmo perdendo alguns Municípios importantes, a vitória em Xapuri, com o Bira, foi simbólica, Senador Capi. Já tivemos o Júlio Barbosa, Prefeito por oito anos. Depois tivemos também o Bira, Prefeito por quatro anos, e, na terra de Chico Mendes, conseguimos eleger, com extraordinária votação, o Prefeito Bira, um técnico que certamente, com a ajuda de todos nós, fará um bom trabalho à frente da Prefeitura de Xapuri.

    Mas queria fazer um registro aqui de uma eleição também da maior simbologia para nós que foi a da Fernanda Hassem, em Brasileia. O Partido dos Trabalhadores elegeu as Prefeituras de Xapuri e de Brasileia. E a Fernanda Hassem é uma Vereadora, uma professora atuante, graças também à colaboração de muitos. Eu citaria a Deputada Leila Galvão. Temos agora, com a eleição da Fernanda Hassem, uma oportunidade de termos em Brasileia a retomada da fé, da esperança da população - terra de meu pai -, na administração municipal.

    Tanto em Epitaciolândia, com Tião Flores, como também com Zum, em Assis Brasil, quero desejar também sucesso na gestão. Da mesma maneira, ao Prefeito eleito José Augusto, lá em Capixaba; ao Prefeito eleito em Acrelândia e, também, ao eleito em Plácido de Castro.

    Quero cumprimentar o Bené Damasceno pela vitória em Porto Acre. Porto Acre é um Município histórico importante.

    Quero desejar também para o Romualdo, que foi eleito - já foi colega nosso de PT e está no PCdoB agora - Prefeito de Bujari. Desejo a ele toda a sorte. E espero também que o eleito Mazinho, em Sena Madureira, possa dar conta dos desafios que aquele Município tem. O mesmo faço com Tanísio, eleito em Manoel Urbano; e, claro, o Elson, eleito Prefeito em Jordão. E quero desejar melhor sorte ao Prefeito eleito em Santa Rosa.

    Mas queria, rapidamente, descrever que...

(Soa a campainha.)

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) - ... fui cumprimentado muito hoje aqui pelos colegas, pelas colegas, pela eleição do Marcus Alexandre.

    De fato, foi uma eleição bonita. Acho que ele merece. A população de Rio Branco escolheu Marcus Alexandre, no meio desse turbilhão político, porque entendeu que ele está fazendo um bom trabalho e está dando oportunidade a ele de concluir o trabalho que começou. Acho que foi uma disputa leal e inquestionável. Cumprimento os que concorreram, e não tiveram sucesso. Mas faço aqui um registro: o Partido dos Trabalhadores...

    Quero cumprimentar o Ermício, o Gabriel, Presidente do diretório de Rio Branco, todos que ajudaram, mas, especialmente, o Marcus Alexandre, o Márcio Batista, nosso Vice, que agora foi substituído pela Socorro Nery.

    Quero cumprimentar o Governador Tião Viana, que, com sua equipe, se dedicou e fez o que pôde para esse resultado. Digo também que toda a bancada federal...

(Interrupção do som.)

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) - ... a bancada estadual também deu uma contribuição enorme. Quero saudar todas as Vereadoras e aos Vereadores eleitos.

    E aqui faço um breve resumo. No Acre, temos 22 Municípios. O PMDB elegeu seis; o PT, quatro; o PSD, Partido do Senador Petecão, dois; o PSDB, dois; o PP, do Senador Gladson, dois; PCdoB, dois; PSB, dois; PRP, um; e PROS, um prefeito. Com isso, nossa coligação alcançou dez prefeituras, incluindo a capital.

    O Partido dos Trabalhadores tem, no Acre, 229 Vereadores e Vereadores, a Frente elegeu 101 representantes, dos quais 40 Vereadores e Vereadoras são do Partido dos Trabalhadores. O Partido que alcançou o número mais próximo foi o PMDB, com 31; depois, o PP, com 22; e o PSDB, com 16, para citar alguns.

    E queria dizer que a votação para o Partido no Estado, o Partido dos Trabalhadores, alcançou 46,9% dos votos, seguido do PMDB, que alcançou 31; do PSDB, que alcançou 14; do PP, que alcançou 5%; e do Democratas, que alcançou 6,9%, para citar os que tiveram uma votação de maior destaque.

    Eu só queria, de fato, concluindo, fazendo este registro, dizer que estou muito preocupado com o momento político que vivemos no nosso País. É inexplicável que tenhamos tido, no domingo passado, uma abstenção do tamanho que tivemos. Freixo e Crivella, os dois candidatos que passaram para o segundo turno no Rio de Janeiro, um dos maiores colégios eleitorais do País, tiveram menos votos somados, os dois, do que o número de eleitores que se abstiveram de votar na eleição. O Prefeito eleito de São Paulo teve menos votos, mesmo tendo sido eleito com mais de 50% dos votos, no primeiro turno, do que o número daqueles que não foram às urnas votar, somados aos nulos e brancos.

    Essa é uma situação gravíssima e nos impõe uma reflexão. Mais do que uma reflexão, temos de reconhecer que o Brasil vive, talvez, uma das suas fases políticas mais graves, com a política não só judicializada, mas a política criminalizada. Essa situação de crise que afeta a democracia representativa tem que ser refletida por todos.

    Entendo e espero que os meios de comunicação, que são livres no País, e assim têm de ser livres num país livre, entendam a responsabilidade que têm, de não colaborarem para que a situação ainda se agrave mais. Mas acho que a responsabilidade maior é dos partidos políticos, de todos nós que ocupamos função pública, de entendermos que, sem uma profunda reforma política, sem modificações que tragam de volta a crença, a credibilidade dessa atividade tão importante na vida democrática, que é a atividade política, que é a democracia representativa, nós não vamos trazer de volta a esperança e a confiança da população.

    Espero sinceramente, já que entendo que a mensagem que as urnas mandaram, mensagem dura, crítica e que deve agravar-se no segundo turno agora, com abstenção ainda maior, foi dada a todos os partidos... No nosso caso, temos um trabalho feito no Brasil que nenhuma borracha há de apagar. Isso não exime os erros cometidos por nós, mas também ninguém tem o direito de apagar as conquistas que, a duras penas, o Presidente Lula, a Presidente Dilma e nossos governos alcançaram neste País.

    Faço aqui o encerramento dizendo que o trabalho feito também pelos nossos governos no Acre, por nossas administrações municipais, certamente alicerçaram a vitória que tivemos, que não é uma vitória a ser celebrada, como uma vitória que pôs num nível menor os partidos de oposição. Não! Temos que receber os números positivos, celebrá-los, mas com todo o cuidado, porque, junto com eles, recebemos também mensagens de que temos de trabalhar profundas mudanças para que o respeito da sociedade possa voltar para a atividade política.

    Não há como, não há hipótese de melhorar a vida dos Municípios e nos Estados, de melhorar a vida dos cidadãos e de melhorar a vida das famílias em um país democrático se não for através da boa política.

    Lá em Rio Branco, estou certo de que venceu a boa política, com Marcus Alexandre. Ele trabalhou junto das pessoas diuturnamente e merecia esse resultado, um resultado surpreendente - foi a única capital que o Partido dos Trabalhadores venceu no primeiro turno -, mas eu acho que os desafios que o Marcus Alexandre tem e que nós temos são enormes, porque extrapolam os limites do Município, extrapolam os limites do Estado e fazem com que todos nós brasileiros tenhamos a responsabilidade de pensar sobre o que está ocorrendo na vida pública nacional, qual o tamanho dos erros que o Senado tem e que a Câmara Federal tem.

    Amanhã, está sendo chamada uma reunião pelo Presidente Renan. Eu conversava com ele, entre o Presidente do Congresso, o Presidente do Senado, o Presidente da Câmara e algumas Lideranças, para que se possa fazer uma reflexão ainda antes do segundo turno sobre a gravidade da crise que a representação política vive no Brasil hoje. É péssimo para a nossa democracia, é péssimo para o País.

    Eu atuo do lado do que se entende como partidos progressistas. E, nesse lado, nós estamos vivendo também um desafio tremendo, uma crise grande que tem que, primeiro, ser reconhecida. Os erros também têm que ser reconhecidos, para que possamos estabelecer um diálogo com a sociedade e, a partir de novas propostas, a partir...

(Soa a campainha.)

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) - ... de uma leitura mais adequada do mundo em que estamos vivendo, dos erros que cometemos, do desafio que temos, encontrar uma maneira de reagrupar aqueles que defendem uma sociedade mais justa para aqueles que mais precisam, aqueles que defendem a boa política, a política que trabalha com honestidade, a política que faz inversão de prioridades, que não aceita que uma elite assuma a condução e o destino de um país em detrimento do sofrimento e das mazelas que uma parcela excluída da população vive.

    O desafio da reinvenção da política, da reinvenção dos democratas, dos progressistas está posto pelas urnas. E cabe a todos nós reflexão e atitudes em cima do recado que as urnas nos mandaram, independentemente do meu caso, diante de uma vitória que tivemos em Rio Branco.

    O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Permite um curto aparte? É possível, Presidente?

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) - Por gentileza.

    O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - É esse discurso que a gente precisa fazer nas próximas semanas aqui. Eu sei que o Valadares está nessa também. Essa palavra que o senhor usou no final, a invenção da política...

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) - Reinvenção.

    O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - É isso que tem que se fazer. Essa que está aí acabou, não vai dar mais. Estávamos antes falando aqui: os prefeitos foram eleitos com 20% dos eleitores; o próprio João Doria, com trinta e pouco dos que votaram, mas, se for dos eleitores em geral, é ainda muito menos.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) - Ele perdeu para os que não votaram.

    O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Ele perdeu para os que não votaram. Então, isso daí exige uma reinvenção.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) - Os dois candidatos no Rio que estão no segundo turno perderam, somados, dos que não votaram.

    O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Algo está errado.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) - Muito gravemente.

    O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Socialismo e Democracia/PPS - DF) - Nós precisamos reinventar a política. E eu diria também reinventar a esquerda.

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC) - Muito obrigado, Sr. Presidente.

    Obrigado, Senador Cristovam, pelo aparte.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/10/2016 - Página 38