Pronunciamento de Magno Malta em 08/12/2016
Discurso durante a 190ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal
Defesa da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 55, de 2016, que altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências.
- Autor
- Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
- Nome completo: Magno Pereira Malta
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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ECONOMIA:
- Defesa da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 55, de 2016, que altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências.
- Publicação
- Publicação no DSF de 09/12/2016 - Página 16
- Assunto
- Outros > ECONOMIA
- Indexação
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- DEFESA, APROVAÇÃO, PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO (PEC), ASSUNTO, ALTERAÇÃO, REGIME FISCAL, LIMITAÇÃO, AUMENTO, GASTOS PUBLICOS, REFERENCIA, INFLAÇÃO, EXERCICIO FINANCEIRO ANTERIOR, NECESSIDADE, RECUPERAÇÃO, ECONOMIA NACIONAL.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Senador Aloysio disse que está assustado. Assustado com o quê? Com esse não cumprimento. Está surpreso. Ai, ai, surpreso com o quê?
Daqui a dez, vinte anos, nós vamos ouvi-los batendo boca nos Parlamentos, até porque as pessoas vão dizer: "Não votaram a Constituição, não votaram a Lei de Responsabilidade Fiscal, não votaram a criação do real." E, daqui a dez, quinze anos vão dizer também: "Tentaram impedir a PEC nº 55, que tirou o Brasil do fosso."
O Brasil sabe, a Nação sabe, Presidente, quem colocou o Brasil neste buraco, neste fosso, neste desordenamento da nossa economia. A Nação sabe. Só quem está de ouvido fechado são os baderneiros.
Aliás, a passeata de domingo, do povo brasileiro nas ruas, dia 4, mostrou a diferença de um povo que clama por mudança, de baderneiros que foram para a Esplanada destruir patrimônio público. Esses aí realmente são aqueles que não querem a PEC nº 55.
O momento que nós estamos vivendo é um momento sofrido, Senador Gladson Cameli. Presidente, a única coisa que temos que fazer neste momento aqui não é acreditar em quem acordou ou desacordou.
Aliás, se o acordo foi feito com o Senador Lindbergh... Lindbergh, você está onde?
(Soa a campainha.)
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – Está no gabinete? Alguém o avise para vir aqui. Há algum assessor aí?
A SRª GLEISI HOFFMANN (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - PR) – Está chegando, Senador. Está chegando.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – Ele está chegando. Ele vai falar por que quebrou o acordo com o Senador Aloysio.
Mas, valendo ou não o acordo, Sr. Presidente, nós somos maioria. A democracia é isso. V. Exª lhes dê a palavra até eles cansarem. Quando eles cansarem, V. Exª põe em votação. A gente vota. Pronto. Acabou a festa.
A SRª GLEISI HOFFMANN (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - PR) – Vamos votar agora, Presidente.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – Sr. Presidente, vou dar um aparte à Senadora Gleisi.
O SR. PRESIDENTE (Renan Calheiros. PMDB - AL) – Não, não pode dar aparte.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – Pode, sim. Fale.
O SR. PRESIDENTE (Renan Calheiros. PMDB - AL) – Senador Capiberibe.
O SR. JOÃO CAPIBERIBE (Bloco Socialismo e Democracia/PSB - AP) – Obrigado, Sr. Presidente.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – Sr. Presidente, não encerrei. Foi um momento de fraqueza da Senadora Gleisi tomar a palavra de mim. Aí eu concedi. Mas vou encerrar agora.
V. Exª dê a palavra para todos. Quando eles cansarem, V. Exª coloque em votação. Nós somos maioria e votamos isso para tirar o Brasil desse buraco, porque, depois daqui, volto a dizer... Quando a gente diz que eles não assinaram a Constituição, eles falam: "Não votamos, mas assinamos!"
E eles, que sonham em voltar ao poder – queira Deus nunca mais, queira Deus nunca mais! –, se valeriam desse dia para poder governar o que eles não fizeram nesses 13 anos, quando jogaram o Brasil no buraco. De maneira que lhes dê a palavra, deixe-os se cansarem. Em seguida, a gente vota.