Discurso durante a 195ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Comentário em defesa do Governo de Michel Temer, Presidente da República.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL:
  • Comentário em defesa do Governo de Michel Temer, Presidente da República.
Publicação
Publicação no DSF de 14/12/2016 - Página 38
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL
Indexação
  • COMENTARIO, DEFESA, GOVERNO FEDERAL, MICHEL TEMER, PRESIDENTE DA REPUBLICA, CRITICA, GESTÃO, GOVERNO, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, DILMA ROUSSEFF, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, DISCURSO, OPOSIÇÃO, ASSUNTO, POPULARIDADE, ILEGITIMIDADE, PRESIDENTE.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de fazer um registro. Quando V. Exª me chamou, fui fazer um curativo, porque estou com uma queimadura na minha perna. Por isso, eu não estava no plenário. Mas preciso fazer um registro, até porque, ao longo do tempo, ouvi muito discurso cara de pau. Preciso fazer um discurso óleo de peroba, e não tive a oportunidade de fazê-lo, até porque este Governo ilegítimo que está aí não estabeleceu o caos. Quem estabeleceu o caos foi o governo legítimo de Dilma Rousseff.

    Ora, não sofremos de amnésia. O Brasil não sofre de amnésia. E sabemos na conta de quem estão os 13 milhões de desempregados. Eles também sabem. Eles agora sobem à tribuna e falam de pobres e de desempregados, como se nunca tivessem chegado ao poder. Sr. Presidente, o que estamos vendo aqui é um escárnio. Dizia uma Senadora: "O Brasil não vai aguentar isso! O povo vai reagir!" Que povo? Que povo vai reagir? Os baderneiros que quebraram a Esplanada? Os baderneiros voltarão? Os baderneiros pagos, que chegaram de ônibus? Porque a população brasileira, no domingo, dia 4, foi às ruas, vestida de verde e amarelo pacificamente, em outro momento.

    Será que essa gente acha, será que esses caras pálidas acham que eleição é de graça, que um processo eleitoral nada custa num País que está devendo, num País que está quebrado? Ora, quando eles nadavam no dinheiro...

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – ... – e já encerro – e quando o Sr. Lula disputava de toda popularidade, e o poste de Lula também, no seu primeiro ano, por que não fizeram as reformas, já que tinham popularidade?

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – Encerro, Sr. Presidente. É só uma homenagem a minha perna doente. Já encerro.

    Eles poderiam ter feito as reformas pela popularidade. Não fizeram com medo de perder a popularidade. Provenha Deus que um Presidente sem popularidade... Porque um, com popularidade, não a faria. A reforma só é feita por um que não tem popularidade e não tem compromisso com a popularidade.

     Neste momento em que o País está doente, está inchado, está desgraçado, é necessário que unamos forças para tirá-lo do fosso, do esgoto, do buraco em que foi colocado por esse governo perdulário de Dilma, de Lula, de seus asseclas, que agora fazem discurso, como primários, escoteiros, sonhando chegar ao poder, com um discurso de mudança e falando de corrupção, citando piscina cheia de rato.

    Ora, se chegou mais rato, a piscina já tinha rato quando eles chegaram! E pau que dá em Chico dá em Francisco. Nego com a fralda cheia, e metendo o dedo na cara dos outros. Mamãe, me acode! Isso não é brincadeira! E, para tanto, nós precisamos votar, Sr. Presidente, ganhando popularidade ou perdendo popularidade, porque alguma coisa tem que ser feita por esta Nação que agoniza, que morre publicamente, e nós somos obrigados a ouvir discurso cara de pau.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/12/2016 - Página 38