Discurso durante a 197ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Esclarecimentos acerca do pronunciamento de S. Exª em que criticou a interferência do Senador Romero Jucá na extinção do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias, FUNDAP.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ATIVIDADE POLITICA:
  • Esclarecimentos acerca do pronunciamento de S. Exª em que criticou a interferência do Senador Romero Jucá na extinção do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias, FUNDAP.
Publicação
Publicação no DSF de 15/12/2016 - Página 102
Assunto
Outros > ATIVIDADE POLITICA
Indexação
  • ESCLARECIMENTOS, REFERENCIA, PRONUNCIAMENTO, ORADOR, ASSUNTO, INTERFERENCIA, ROMERO JUCA, SENADOR, EXTINÇÃO, FUNDO DE DESENVOLVIMENTO, ATIVIDADE PORTUARIA, PEDIDO, RETRATAÇÃO, COMENTARIO, DIFICULDADE, ANO, ATUALIDADE, MOTIVO, ENFASE, IMPEACHMENT, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA.

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós estamos pisando no limiar do final do nosso ano legislativo.

(Soa a campainha.)

    O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES) – Foi um ano difícil para todos nós, um ano de muita luta: o advento do impeachment, muitos embates, e, às vezes, exaustivos a ponto de tirar do nosso equilíbrio.

    E eu gostaria de dizer, neste último dia. Eu sou um homem cristão, sou um indivíduo da paz, e creio na paz e que devemos rogar a Deus e pregar esperança para o País de que temos jeito e que vamos sair desse buraco onde estamos, com fé em Deus, acreditando na unidade, no respeito, acreditando nos Poderes, distensionando em nome da paz, para que caminhemos juntos, para chegarmos a bom termo com este País que nós amamos.

    Por isso, Sr. Presidente, sei que, nos meus embates, sou um homem duro, porque acredito nas minhas posições. E faço isso com muita transparência; não apunhalo ninguém pelas costas. Muitas vezes, até erro, porque quero falar na frente da pessoa, mas não sou dissimulado, não sou falso; sou um homem de posição.

    E, muitas vezes, nos meus embates, Senadores e Senadoras, para defender as minhas posições, por ser muito duro e incisivo, eu acabo ofendendo as pessoas. Mas eu não quero encerrar o ano assim, um ano cansativo, um ano de muita tensão. Eu – que militei naquela Comissão do Impeachment, de manhã, de tarde, de noite, com a tensão do pós-impeachment, do momento que nós estamos vivendo, o País vivendo dias de desemprego, sofrimento, em que nós precisamos viver muito mais de unidade, para ajudar nossa terra – não gostaria de findar esta última sessão, este último dia assim.

    Tive um embate com o Senador Romero aqui em plenário, e, num determinado momento, perdi a cabeça e exacerbei na minha fala. Em nenhum momento, quis ofender, mesmo com essa necessidade de querer ser eu mesmo o tempo inteiro, sem mentir e sem ser falso nas costas das pessoas. Poderia muito bem ter lido o projeto, citado, e fui um pouco adiante. O Senador Romero está aqui, eu sou cristão, e não quis, em nenhum momento, ofendê-lo.

    E àqueles a quem eu ofendi, e que não percebi que se sentiram ofendidos por mim, em qualquer momento desta legislatura, eu quero pedir perdão. Quero desejar paz a vocês, às famílias de vocês.

    E o Brasil não precisa que nós estejamos separados. O Brasil precisa que nós estejamos unidos, porque o momento requer isso. Um feliz Ano-Novo a todos e que Deus abençoe a família do Brasil!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 15/12/2016 - Página 102