Pela ordem durante a 14ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Críticas à Portaria editada pelo Governo do Distrito Federal que reduz o número de técnicos de enfermagem nas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Autor
Reguffe (S/Partido - Sem Partido/DF)
Nome completo: José Antônio Machado Reguffe
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
SAUDE:
  • Críticas à Portaria editada pelo Governo do Distrito Federal que reduz o número de técnicos de enfermagem nas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Publicação
Publicação no DSF de 23/02/2017 - Página 51
Assunto
Outros > SAUDE
Indexação
  • CRITICA, PORTARIA, AUTORIA, GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF), ASSUNTO, REDUÇÃO, GRUPO, SERVIÇO DE ATENDIMENTO MOVEL DE URGENCIA (SAMU), MOTIVO, AUSENCIA, ATENDIMENTO, PREJUIZO, POPULAÇÃO, REGISTRO, ATUAÇÃO, ORADOR, PROPOSTA, RECURSOS, SETOR, URGENCIA.

    O SR. REGUFFE (S/Partido - DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srªs e Srs. Parlamentares, eu quero aqui apenas fazer um apelo ao Governador do Distrito Federal para que não seja feita a mudança que está sendo proposta no Samu.

    Uma das poucas coisas que funciona na saúde do Distrito Federal é o Samu, que cumpre um papel importantíssimo não só no Distrito Federal, mas no Brasil inteiro. O Governo do Distrito Federal editou uma portaria modificando as equipes do Samu. Hoje há um motorista condutor, que é socorrista, e dois técnicos de enfermagem na equipe. São três pessoas que dão atendimento. Com isso, consegue-se um atendimento com mais cuidado, mais primoroso. Com essa portaria, vai ficar apenas um motorista socorrista e um técnico de enfermagem apenas por equipe do Samu, por ambulância do Samu. Com isso, nós não vamos poder dar o atendimento que a população está recebendo hoje no Samu.

    Uma das poucas coisas que está funcionando na saúde pública do Distrito Federal é o Samu. Então, eu peço ao Governo do Distrito Federal que reveja essa portaria e que continue mantendo a equipe com três pessoas, para que possa ser dado um bom atendimento à população quando ela precisa. Além disso, as bases descentralizadas de apoio a essas equipes do Samu estão completamente desaparelhadas e, muitas vezes, os servidores têm que tirar recursos do próprio bolso para poder equipar essas bases. Então, é importante que o Governo do Distrito Federal veja essa questão com cuidado.

    Eu, nas minhas emendas ao Orçamento da União, coloquei recursos para o Samu, para aparelhar o Samu. Além de colocar recursos para compra de remédios para os hospitais públicos do Distrito Federal, coloquei recursos para a compra de ambulâncias para o Samu. Hoje o Distrito Federal tem 36 ambulâncias do Samu. Com os recursos que eu coloquei, vai poder ter 48 neste ano. Vai poder comprar mais doze ambulâncias e aumentar em um terço a atuação do Samu. Agora, cabe ao Governo não reduzir o número de técnicos de enfermagem. O Governo gasta muito com as atividades-meio do Estado e pouco com as atividades-fim.

    Então, agradecendo a benevolência do tempo e também do orador, eu quero apenas fazer esse apelo ao Governo do Distrito Federal, porque essa é uma questão muito importante, e o Samu foi uma conquista de toda a população. E não pode o Governo simplesmente reduzir o número de pessoas que vai trabalhar no Samu. Não considero isso correto. Não é esse o caminho num Governo que, muitas vezes, gasta muito em áreas onde não deveria estar gastando.

    Muito obrigado pela benevolência do tempo, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 23/02/2017 - Página 51