Discurso durante a Sessão Solene, no Congresso Nacional

Sessão solene do Congresso Nacional destinada à comemoração do Dia Internacional da Mulher e à entrega do Diploma Bertha Lutz em sua 16ª edição.

Autor
Lasier Martins (PSD - Partido Social Democrático/RS)
Nome completo: Lasier Costa Martins
Casa
Congresso Nacional
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Sessão solene do Congresso Nacional destinada à comemoração do Dia Internacional da Mulher e à entrega do Diploma Bertha Lutz em sua 16ª edição.
Publicação
Publicação no DCN de 09/03/2017 - Página 73
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • SESSÃO SOLENE, CONGRESSO NACIONAL, ASSUNTO, COMEMORAÇÃO, DIA INTERNACIONAL, MULHER, ENTREGA, DIPLOMA, BERTHA LUTZ, PREMIO, HOMENAGEM, RECONHECIMENTO, COMBATE, DISCRIMINAÇÃO SEXUAL, DEFESA, DIREITO A IGUALDADE.

    O SR. LASIER MARTINS (Bloco/PSD - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Srª Presidente dos trabalhos, Senadora Gleisi Hoffmann; Senadores e Senadoras, telespectadores, ouvintes, eu bem que gostaria que a minha homenageada ainda estivesse presente, mas foram tantas horas de homenagens neste dia marcante. Lembrem que, na manhã de hoje, recebemos, aqui neste plenário, o maior público deste ano. Neste ano de 2017, nunca houve tanta gente neste plenário, exatamente para participar das homenagens ao Dia Internacional da Mulher. É um dia, portanto, engalanado, florido e de justas homenagens.

    A pessoa a quem me refiro, Presidente, é uma das mulheres mais admiradas do meu Rio Grande do Sul. E por que é admirada? Porque é uma combativa defensora da vida humana, principalmente da vida dos jovens. Trata-se da arquiteta gaúcha Diza Gonzaga, que sofreu a desventura de perder um filho, Thiago Gonzaga, de 18 anos, ainda no ano de 1995, em um acidente automobilístico. A Diza viveu trágicos momentos, inclusive o de acompanhar a remoção do corpo do filho em uma das ruas de Porto Alegre naquela noite, fato que foi extremamente marcante e que despertou a comoção no Rio Grande do Sul por tratar-se de uma família muito conhecida. O esposo da Diza e pai do menino falecido, o Prof. Régis Gonzaga, é um professor de cursinhos pré-vestibular e de escolas muito conhecido no Rio Grande do Sul. A Diza, uma mulher muito forte, a partir daquele triste evento, criou um programa educativo, que se ampliou nesses últimos 20 anos. Há cerca de 10 anos, tive a oportunidade, inclusive, como jornalista, de participar de uma reportagem nas dependências da Fundação Thiago Gonzaga, em que mostrávamos pela televisão o que era a fundação e como funcionava. E ela tem crescido cada vez mais de lá para cá. Diza Gonzaga é uma heroína, porque, a partir da perda do filho, passou a se dedicar à preservação dos filhos dos outros. Ela criou um verdadeiro batalhão de jovens cadastrados – hoje em torno de 20 mil – que, todas as noites de sexta-feira e de sábado, percorre os bares e restaurantes de Porto Alegre advertindo os jovens de que não devem dirigir automóvel se beberem.

    Inclusive, Srª Presidente, em 2016, ano passado, quando a entidade, a Fundação Thiago Gonzaga, comemorava os seus 20 anos, o Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran) divulgou dados de uma redução de acidentes de trânsito fatais: foram 14,4% menos mortes e 16,1% menos acidentes fatais em 2015, na comparação com 2014. Esse resultado alcançado foi também atribuído em boa parte às campanhas educativas promovidas pela Fundação Thiago Gonzaga, criada pela Diza, que esteve, durante várias horas de hoje, aqui à Mesa do Senado, como uma das homenageadas.

    Eu quero, nesta oportunidade, saudar as mulheres, particularmente as mulheres do nosso Senado – são 12 Senadoras, entre as quais a Presidente dos trabalhos, Gleisi Hoffmann –, e, na pessoa da Diza, cumprimentar todas as mulheres gaúchas e brasileiras. Que o seu exemplo de superação, dedicação e amor possa inspirar a todos nós no dia a dia.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DCN de 09/03/2017 - Página 73