Pronunciamento de Magno Malta em 15/03/2017
Pela ordem durante a 25ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Registro da visita de Lécio Dornas, Pastor, ao Senado.
Comentários sobre a reportagem do programa Domingo Show, da Record, acerca da vida de Reginaldo Rossi, cantor.
- Autor
- Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
- Nome completo: Magno Pereira Malta
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Pela ordem
- Resumo por assunto
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HOMENAGEM:
- Registro da visita de Lécio Dornas, Pastor, ao Senado.
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IMPRENSA:
- Comentários sobre a reportagem do programa Domingo Show, da Record, acerca da vida de Reginaldo Rossi, cantor.
- Publicação
- Publicação no DSF de 16/03/2017 - Página 73
- Assuntos
- Outros > HOMENAGEM
- Outros > IMPRENSA
- Indexação
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- REGISTRO, VISITA, PASTOR, SENADO, ELOGIO, VIDA PUBLICA.
- COMENTARIO, PROGRAMA, TELEVISÃO, MATERIA, VIDA PUBLICA, CANTOR, ORIGEM, MUNICIPIO, RECIFE (PE), ESTADO DE PERNAMBUCO (PE).
O SR. MAGNO MALTA (Bloco Moderador/PR - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Senadores, quero fazer dois registros importantes. O primeiro é que estou recebendo aqui o Pastor Lécio Dornas, esse jovem pregador, estudioso da palavra de Deus, que veio visitar o Senado. Hoje ele é Pastor, nos Estados Unidos, de uma comunidade de brasileiros, hispanos, um pregador da paz, um pró-vida, um proclamador da paz, da verdade do Evangelho. Nós, que somos uma Nação majoritariamente cristã, Senador Cássio, nos alegramos com aqueles que pregam a paz, que têm pés benditos, que proclamam a paz. Agradeço a visita do Pastor Lécio Dornas.
Encerro parabenizando a Record, o seu programa Domingo Show, com o Geraldo. Quero parabenizar o Geraldo. Ele foi a Pernambuco fazer uma matéria importante sobre a vida, a história de Reginaldo Rossi, um menino sofrido, cheio de talentos, que começou a cantar na escola e virou aquele mito nacional, o rei do brega, o homem que eternizou a canção Garçom, o seu estilo de se vestir, os seus óculos, o seu cabelo.
Mas morreu tragicamente, dependente do álcool, dependente do cigarro, fumava compulsivamente. O pior registro de tudo isso é que ele era viciado em jogo. A jogatina era a vida de Reginaldo Rossi. E Reginaldo Rossi morre, não deixa um palito de fósforo, ou seja, nada deixou a não ser o que dizia a reportagem: uma dívida de R$1 milhão, porque tudo que ele ganhava, quando acabava o show, ia para a jogatina.
O vício da jogatina é muito pior do que o vício de crack. O que a jogatina faz no sistema nervoso central de um indivíduo, a ciência médica explica com muita facilidade, os seus problemas neurológicos, psíquicos, os problemas somáticos que induzem e conduzem a pessoa à autodestruição dos seus bens, do seu patrimônio e até mesmo o pão da boca dos seus filhos.
Por isso eu parabenizo o Geraldo, parabenizo a Record. Lamento que esse ídolo nacional tenha encerrado e tenha mutilado a sua própria vida com o álcool, com a nicotina, alcatrão e essa dependência do jogo. Fica patente que, nesta Casa, nós precisamos derrotar o projeto da jogatina, porque o Brasil não precisa se erguer com dinheiro de sangue.