Pronunciamento de Gleisi Hoffmann em 28/03/2017
Fala da Presidência durante a 32ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Registro do Dia Nacional da Comunidade Árabe.
- Autor
- Gleisi Hoffmann (PT - Partido dos Trabalhadores/PR)
- Nome completo: Gleisi Helena Hoffmann
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Fala da Presidência
- Resumo por assunto
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CULTURA:
- Registro do Dia Nacional da Comunidade Árabe.
- Publicação
- Publicação no DSF de 29/03/2017 - Página 111
- Assunto
- Outros > CULTURA
- Indexação
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- REGISTRO, DIA NACIONAL, COMUNIDADE, ORIGEM, REGIÃO, ORIENTE MEDIO, PREVISÃO, CALENDARIO, PAIS, INICIO, GESTÃO, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, COMENTARIO, IMIGRAÇÃO, POVO, ESTRANGEIRO, CONTRIBUIÇÃO, CULTURA, AMBITO NACIONAL, ENFASE, ESTADO DO PARANA (PR).
A SRª PRESIDENTE (Gleisi Hoffmann. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - PR) – Antes de encerrar a sessão, eu gostaria apenas de lembrar que, no último sábado, dia 25 de março, foi celebrado o Dia Nacional da Comunidade Árabe. Esse dia foi instituído pela Lei nº 11.764, de 5 de agosto de 2008.
O Dia Nacional da Comunidade Árabe passou a integrar oficialmente o calendário brasileiro no segundo mandato do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os árabes começaram a imigrar para o Brasil há cerca de 150 anos. Após realizar uma viagem diplomática ao Oriente Médio, o Imperador D. Pedro II mostrou-se fascinado pela cultura local e pela cordialidade do povo árabe. Consta que, por estímulo do Imperador, as primeiras levas de imigrantes árabes chegaram oficialmente ao Brasil a partir de 1880, sendo a maioria deles libaneses. Calcula-se que, até o ano de 1900, chegaram ao Brasil 5,4 mil árabes. Em decorrência de problemas socioeconômicos no início do século XX, no Oriente Médio, no ano de 1920 já viviam no nosso País mais de 50 mil árabes.
Atualmente, os números são incertos sobre a presença de árabes e descendentes no Brasil, porém alguns levantamentos apontam que a comunidade de origem libanesa que vive aqui é maior do que a do próprio Líbano: 10 milhões contra 3,5 milhões de pessoas. Isso sem falar nos imigrantes de outras nações, como Síria, Palestina, Marrocos, Egito, Jordânia e Iraque.
São inegáveis as contribuições da comunidade árabe que veio para o Brasil no desenvolvimento da nossa economia e na formação da cultura nacional.
Encerro saudando toda comunidade árabe que reside no País, especialmente aqueles que decidiram viver no Paraná, meu Estado, e desejando que o Brasil siga sendo um exemplo de nação acolhedora, tolerante e respeitosa com todos os nossos imigrantes, afinal foi assim que construímos o nosso País.
Parabéns à comunidade árabe pelo seu dia nacional.
Nada mais havendo a tratar, encerro a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 21 horas e 09 minutos.)