Pela ordem durante a 37ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Leitura da nota divulgada pelo Ministério da Educação sobre a extinção do Programa Ciência sem Fronteiras para estudantes da graduação.

Autor
Pedro Chaves (PSC - Partido Social Cristão/MS)
Nome completo: Pedro Chaves dos Santos Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
EDUCAÇÃO:
  • Leitura da nota divulgada pelo Ministério da Educação sobre a extinção do Programa Ciência sem Fronteiras para estudantes da graduação.
Publicação
Publicação no DSF de 05/04/2017 - Página 75
Assunto
Outros > EDUCAÇÃO
Indexação
  • LEITURA, NOTA, DIVULGAÇÃO, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (MEC), ASSUNTO, EXTINÇÃO, PROGRAMA DE GOVERNO, INTERCAMBIO EDUCACIONAL, ESTUDANTE, GRADUAÇÃO, PAIS ESTRANGEIRO.

    O SR. PEDRO CHAVES (Bloco Moderador/PSC - MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Trata-se de uma nota do MEC quanto ao Programa Ciência sem Fronteiras. Rapidamente, só uma lauda aqui. Abro aspas:

O Ciência sem Fronteiras está funcionando plenamente como programa de internacionalização para pós-graduação (mestrado, doutorado, pós-doutorado e atração de jovens cientistas). A Capes mantém editais para bolsas de pós-graduação, pós-doutorado e estágio sênior no exterior. 

Em 2017, recebem bolsas cerca de 5 mil nessas categorias.

O Ciência sem Fronteiras para graduação encerrou com o último edital, de 2014, no governo Dilma. Há bolsistas remanescentes desse edital no exterior e visitantes no Brasil. O número chega a 4 mil. A atual gestão encontrou o programa com dívidas elevadas, deixadas pelo governo anterior. Estudantes estavam no exterior sem recursos. A primeira e imediata providência da atual gestão foi garantir recursos financeiros para honrar os compromissos assumidos com os bolsistas no exterior, a fim de não prejudicá-los.

Em julho de 2016, após uma avaliação criteriosa da modalidade graduação, o MEC chegou à conclusão de que era alto o custo para manter os alunos estudando fora do País. Eram 36 mil bolsistas de graduação, a um custo médio, no exterior, de R$100 mil por ano, enquanto o custo anual da merenda escolar, por aluno, é de apenas R$94. Só em 2015, o Ministério destinou R$3,7 bilhões para manter o Programa Ciência Sem Fronteiras – o mesmo valor investido na merenda escolar de 39 milhões de alunos da educação básica no País.

Diante desse quadro, o Ciência sem Fronteiras permaneceu com foco na pós-graduação. Atualmente, a Capes discute novas estratégias de internacionalização e apoio à excelência nas universidades.

    Fecho aspas.

    Obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/04/2017 - Página 75