Pela Liderança durante a 67ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Balanço das atividades do governo de Michel Temer, Presidente da República, nos últimos doze meses.

Registro de participação na XX Marcha a Brasília em defesa dos Municípios.

Autor
Paulo Bauer (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/SC)
Nome completo: Paulo Roberto Bauer
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela Liderança
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL:
  • Balanço das atividades do governo de Michel Temer, Presidente da República, nos últimos doze meses.
GOVERNO MUNICIPAL:
  • Registro de participação na XX Marcha a Brasília em defesa dos Municípios.
Publicação
Publicação no DSF de 18/05/2017 - Página 30
Assuntos
Outros > GOVERNO FEDERAL
Outros > GOVERNO MUNICIPAL
Indexação
  • APRESENTAÇÃO, BALANÇO ANUAL, ATUAÇÃO, GOVERNO, MICHEL TEMER, PRESIDENTE DA REPUBLICA, RESPONSAVEL, LIMITAÇÃO, GASTOS PUBLICOS, REFORMULAÇÃO, LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, LEGISLAÇÃO PREVIDENCIARIA, REDUÇÃO, INFLAÇÃO, JUROS, CRESCIMENTO, PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB), AUMENTO, VAGA, EMPREGO.
  • REGISTRO, REALIZAÇÃO, MARCHA, PREFEITO, DESTINO, BRASILIA (DF), DISTRITO FEDERAL (DF), PARTICIPAÇÃO, ORADOR, MICHEL TEMER, PRESIDENTE DA REPUBLICA, PRESIDENTE, CAMARA DOS DEPUTADOS, VICE-PRESIDENTE, SENADO, VICE-PREFEITO, VEREADOR, COMENTARIO, CONFEDERAÇÃO, MUNICIPIOS, APOIO, GOVERNO FEDERAL, REFORMULAÇÃO, LEGISLAÇÃO PREVIDENCIARIA.

    O SR. PAULO BAUER (Bloco Social Democrata/PSDB - SC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente, Senador Elmano Férrer, Srs. Senadores, Srª Senadora, Senadores presentes na Casa, nas dependências desta Casa, ouvintes da Rádio Senado, telespectadores da TV Senado, ocupo a tribuna para fazer um pronunciamento nesta tarde em nome da Liderança do PSDB, mas permitam-me V. Exªs saudar, inicialmente, o Prefeito Edesio Justen e o Vereador Danilo Hermesmeyer, que são do Município de Santo Amaro da Imperatriz, da nossa querida Santa Catarina. Também quero cumprimentar aqui o Vereador Adriano Maninho Dallagnol e o Vereador Remi Sulzbacher, que são da cidade de Pinhalzinho, no extremo oeste catarinense.

    Quero dizer a V. Exªs que só a irracionalidade e o sectarismo que contaminam as discussões no Brasil nos dias atuais impedem a constatação de que o balanço de um ano de Governo do Presidente Michel Temer é positivo.

    Até maio do ano passado, o País marchava aceleradamente para o abismo, que agora só se avista se retrocedermos em 2018 às mãos dos mesmos que nos levaram à destruição.

    É claro que leva tempo, muito tempo, Senador Lasier, para que tantos e tamanhos estragos legados pelo antigo governo se revertam.

    Esperar que um governo transitório, que recebeu um País nas condições em que Temer recebeu e que enfrenta a oposição raivosa dos antigos governantes, como a que fazem o PT e seus aliados, conseguisse mais do que a atual gestão conseguiu é ilusão sem tamanho.

    Da desesperança que representava a continuidade de um governo sob o comando do PT, passamos a respirar com a perspectiva de melhores ares.

    É grande a distância que separa a realidade atual daquela em que estávamos mergulhados, sem qualquer sombra de esperança, até maio passado, a despeito dos muitos problemas que se mantêm. O cerne desse um ano de Governo Temer foi a economia e não tinha como ser diferente, simplesmente porque a atividade produtiva tinha parado e o Estado brasileiro fora levado a uma condição de pré-falência.

    Sem as reformas, o que aconteceria – ou melhor, já estava acontecendo no governo da ex-Presidente – é que as ações sociais e assistenciais minguariam a ponto de sumir, o governo pararia e as fábricas cerrariam suas portas.

    Diante desse desafio, o primeiro feito de Temer foi conseguir limitar os gastos, medida básica, fundamental, para que o País voltasse a ter horizontes.

    Ao mesmo tempo, Senador Moka, foram lançadas as reformas estruturais, como a trabalhista, já aprovada na Câmara, e a previdenciária, que avança sob intenso bombardeiro dos que preferem deixar tudo como está para ver como é que fica. Nós já sabemos como não fica.

    Já deixamos para trás o fantasma do descontrole inflacionário e estamos avançando na redução das taxas de juros. Não é pouco. Os investimentos privados estão voltando a acontecer – o aporte de recursos de estrangeiros direcionados a novos negócios no País foi recorde no primeiro trimestre – e ocupam a lacuna deixada pelos governos. Resta acelerar a agenda de concessões e privatizações.

    Vejamos, por exemplo, algumas projeções para a economia divulgadas pelo Boletim Focus da última segunda-feira: a perspectiva para a inflação este ano caiu pela décima semana seguida e agora a estimativa para a alta do IPCA, em 2017, é de 3,93%, abaixo de 4% pela primeira vez em muitos anos.

    Para o fim deste ano e do próximo, a projeção é que a Selic encerrará a 8,5%. Portanto, com um dígito, coisa que, há muito tempo, também não víamos acontecer no País.

    Em relação à expansão do produto interno bruto, o nosso PIB, o Boletim Focus mostrou melhora pela quarta semana seguida na projeção de expansão deste ano, chegando a 0,5%. Para 2018, a expectativa de crescimento do PIB é de 2,5%. E é importante registrar que nós tivemos três anos seguidos de queda no PIB. Nós empobrecemos 10%. Agora nós vamos recuperar os 10% lentamente, mas com segurança, com o pé no chão, com o Brasil participando e contribuindo nessa grande tarefa que o Governo do Presidente Temer realiza, com o nosso apoio.

    E ainda, senhores, vale destacar que o Brasil abriu quase 60 mil vagas de emprego formal no mês de abril, no mês passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última terça-feira, 16, pelo Ministério do Trabalho. Esse foi o primeiro resultado positivo para o mês desde 2014.

    Portanto, 60 mil empregos ainda é pouco, Senador Moka, se considerarmos 14 milhões de desempregados; mas é a luz no fim do túnel que começamos a enxergar. Vamos crescer 60 num mês, 80 no outro, 120 no seguinte, 500 mil mais um pouco à frente, e vamos a 1 milhão, e a 2, e a 3 milhões. E vamos, sim, ver o Brasil outra vez viver a tranquilidade do pleno emprego.

    Portanto, senhores e senhoras, recordar as diferenças entre o Brasil de hoje e o de um ano atrás é imperativo também para que a população não volte a ser enganada pelos mesmos que nos levaram ao desastre. É incrível, mas os responsáveis pela maior recessão da nossa história, pelo empobrecimento geral dos brasileiros, com queda acima de 10% na renda per capita e pelo maior assalto aos cofres públicos que o País já viu estão por aí, livres, leves, soltos, tentando ainda ditar regras. Será desfaçatez, má-fé ou apenas uma cara de pau? Uma cara de oportunismo?

    Isso não significa que tudo esteja bem. Ainda não está, até porque não haveria como estar em tão pouco tempo, diante de tanta ruína legada pelos governos petistas. Ainda será preciso muito trabalho para consertar e viabilizar o Brasil, que nós todos desejamos grande, forte, justo e progressista.

    O principal desafio do País continua a ser voltar a gerar emprego. O Brasil vai precisar crescer de forma consistente e redefinir sua agenda, para que o bem-estar retorne. Isso implica fazer escolhas, redefinir prioridades e, sobretudo, não reincidir no caminho do populismo. É na responsabilidade que está o rumo que nos levará a dias melhores.

    Há gente por aí dizendo que antes é que era bom. E pior, propõem a retomada da agenda falida que os petistas adotavam e adoravam. Seria a rota mais curta de volta para uma situação de dificuldades. O que o País quer é um futuro melhor, e não o retorno a um passado do qual devemos manter profilática distância.

    No dia de ontem, Sr. Presidente, eu participei da solenidade de abertura da...

(Soa a campainha.)

    O SR. PAULO BAUER (Bloco Social Democrata/PSDB - SC) – ... XX Marcha dos Prefeitos em Brasília. Milhares de prefeitos compareciam, como também vice-prefeitos, vereadores. E lá estava o Presidente Temer, junto com seus ministros. Lá estava o Presidente da Câmara dos Deputados, o Vice-Presidente do Senado, Senador Cássio Cunha Lima, representando o nosso Presidente, enfim, estávamos todos lá. E, pela primeira vez, com muita alegria, Senador Lasier, eu vi e constatei que os prefeitos do meu País, independentemente de sigla partidária, estavam lá aplaudindo o Presidente da República. E aplaudiram muito.

    E manifestaram-se de uma forma absolutamente clara, na manifestação do presidente da entidade, da Confederação dos Municípios: favoráveis à reforma da previdência. Porque os prefeitos sabem que é preciso reformar para não quebrar, é preciso reformar para dar ao trabalhador brasileiro a certeza de que ele vai poder se aposentar e receber sua aposentadoria. E não fazer como fez a Grécia, onde o governo mandou uma cartinha para os aposentados dizendo apenas e simplesmente a todos eles que, a partir do mês seguinte, eles teriam x por cento a menos de renda na sua aposentadoria porque o instituto previdenciário daquele país acabara de falir.

    Nós vamos, sim, unidos – prefeitos, Governo, classe política, sociedade – trabalhar para fazer o Brasil maior e melhor. É nosso dever.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/05/2017 - Página 30