Discurso durante a 90ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Voto de pesar pelo falecimento do Pastor Boaventura Pereira de Souza, em Bacabal, Estado do Maranhão.

Autor
João Alberto Souza (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/MA)
Nome completo: João Alberto de Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Voto de pesar pelo falecimento do Pastor Boaventura Pereira de Souza, em Bacabal, Estado do Maranhão.
Publicação
Publicação no DSF de 20/06/2017 - Página 16
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, MORTE, PASTOR, LOCALIDADE, MUNICIPIO, BACABAL (MA), ESTADO DO MARANHÃO (MA), ELOGIO, VIDA PUBLICA, APRESENTAÇÃO, PESAMES, FAMILIA, ENCAMINHAMENTO, VOTO DE PESAR.

    O SR. JOÃO ALBERTO SOUZA (PMDB - MA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Senador José Pimentel, hoje, eu venho a esta tribuna com uma dor no coração. Eu vou falar a respeito do falecimento de um grande amigo meu na cidade de Bacabal, o Pastor Boaventura. Era um amigo de mais de 50 anos, sério, trabalhador, um estudioso. É um dever meu fazer este pronunciamento. Eu não o fiz antes por questão de saúde.

    Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, é com muito pesar que subo aqui a esta tribuna para falar sobre um homem da minha mais alta estima, o Pastor Boaventura, que faleceu domingo, dia 11 de junho deste ano.

    Boaventura Pereira Sousa nasceu em Araioses, Maranhão, em 1926 e viveu seus 90 anos de vida dedicados à obra de Deus. Quando foi ordenado ao ministério em 1947, o Pastor Boaventura só havia lido 67 livros: o abc e os 66 livros bíblicos. Em 1963, ele assumiu a direção da Igreja Assembleia de Deus na minha cidade, Bacabal; desenvolveu inúmeros projetos sociais por meio do Instituto Benemérito Evangélico e ampliou o campo missionário da Igreja para São Luís Gonzaga, Bom Lugar, Lago Verde e Bela Vista. Foi na sua gestão que se construiu a majestosa igreja da Assembleia de Deus de Bacabal, o Templo Central. Em 1996, ele pediu para deixar o cargo de direção do Templo Central da Assembleia de Deus de Bacabal, mas nunca se desligou da Igreja. Foram 33 anos em que governou a Assembleia de Deus da cidade de Bacabal. Ele manteve, até o dia de sua morte, o respeitável nome e o caráter ilibado, que provocavam admiração nas pessoas não apenas de sua denominação cristã, mas em todos os meios, religioso, político e social.

    As pregações do Pastor Boaventura são dignas de serem lembradas, porque falavam de amor e de graça, palavras que demonstravam a linguagem universal do Evangelho, pois não fazem distinção de raça ou de credo, mas unem a todos em torno de Cristo.

    Li um livro editado pelo Pastor Boaventura, no qual ele contava sobre as dificuldades enfrentadas pela igreja evangélica Assembleia de Deus no passado. Pastores chegaram a ser presos por pregarem o evangelho. O Pastor Boaventura é um exemplo de vida que deve ser seguido por todos nós.

    A morte pôs fim à vida desse amado pastor, mas não acabou com a admiração, a amizade e o terno carinho que tenho por ele.

    Eu não faço parte da Assembleia de Deus e não sou evangélico, mas tenho dois filhos evangélicos: um pastor e um diácono.

    A saudade sempre vai me lembrar desse amigo, conselheiro, mentor. As palavras dele vão ecoar para sempre em nossas lembranças.

    Meus sinceros sentimentos à esposa, D. Severina de Jesus, aos 12 filhos – entre eles: Semilds, Semires, Susana, Selemias, Semíades, Semida, Semaias, Silas, José e a jovem universitária Maria Kerem –, aos 38 netos e aos 65 bisnetos do Pastor Boaventura.

    Finalizo, citando o versículo de Salmo 116:15: "Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos."

    Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/06/2017 - Página 16