Pela ordem durante a 115ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Pesar pelo falecimento de Mário Diogo de Melo, educador do Estado do Amazonas (AM).

Autor
Jorge Viana (PT - Partido dos Trabalhadores/AC)
Nome completo: Jorge Ney Viana Macedo Neves
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Pesar pelo falecimento de Mário Diogo de Melo, educador do Estado do Amazonas (AM).
Publicação
Publicação no DSF de 16/08/2017 - Página 26
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, MORTE, PROFESSOR, ENCAMINHAMENTO, VOTO DE PESAR, APRESENTAÇÃO, PESAMES, FAMILIA, ELOGIO, VIDA PUBLICA, ATUAÇÃO, EDUCAÇÃO, PEDAGOGIA, ESTADO DO AMAZONAS (AM).

    O SR. JORGE VIANA (Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Com a compreensão dos colegas, quero rapidamente fazer um registro, um voto de pesar, como fez ainda há pouco o Senador Paulo Paim, em que requeiro uma homenagem de pesar pelo falecimento de uma figura muito importante na Amazônia. Eu me refiro ao Sr. Mário Diogo de Melo. A pessoa que homenageamos, o Sr. Mário Diogo de Melo, faleceu, aos 104 anos, na madrugada dessa segunda-feira, 14 de agosto. Faço um requerimento, com base no Regimento Interno do Senado Federal, em que peço essa homenagem de pesar.

    Ele é uma figura emblemática. Talvez seja a figura mais emblemática do Município de Boca do Acre, na foz do Rio Acre com o Purus.

    Ele nasceu no Seringal Bemposta, em Boca do Acre, no Amazonas, pai de dez filhos, entre eles o atual Presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo, que é um amigo também muito especial nosso.

    O Sr. Mário Diogo foi um exemplo de vida, de dedicação em vida à boa política e à educação. Ele não teve formação educacional formal, mas foi um autodidata. Aprendeu a ler e a escrever com a mãe. Fez parte dessa história secular do Município de Boca do Acre, também ali no Sul do Amazonas, onde nós estamos. Ocupou cargos, foi Prefeito, foi Vereador, foi Deputado. Trabalhou muito pela educação, tudo isso a partir de uma vida de muito sacrifício, mas muito honrada. E virou uma referência.

    Ele também – veja só, Presidente – conseguiu deixar quatro livros escritos. Foi escritor. Imaginem o sacrifício, como era no passado, sem escola, ter que virar autodidata, aprender e, depois, virar um intelectual. Assim, foi o Sr. Mário Diogo.

    Ele era muito especial. Eu tive o privilégio da boa convivência com ele. Eu o admirava muito e fico aqui me somando à dor da família, dos filhos, de sua esposa e dos familiares neste momento em que eles sofrem com a perda do grande líder da família.

    Faço a apresentação deste voto de pesar para que as condolências e esta homenagem a ele possam constar nos Anais do Senado Federal e chegar até a família.

    Era isso, Sr. Presidente.

    Muito obrigado à Senadora Ângela pela compreensão.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 16/08/2017 - Página 26